José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
Esta tese é enviada por http://senadonews.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail senadonews@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

Saturday, December 30, 2006

LIBERDADE A MAIS NO LIVRE MERCADO


(*) Belmiro Vieira

Neste nosso querido Portugal de Abril, os conceitos de democracia e de livre mercado cultuados em grande parte da Europa em que estamos inseridos, infelizmente, não têm sido entendidos ou respeitados de uma forma correcta e unânime. Como seria desejável.

Efectivamente, uma simples observação do dia-a-dia nacional mostra que há por aí, em cada vez maior número, os que ignoram ou fazem por ignorar os outros, presumivelmente porque sabem de antemão que, assim procedendo, nada de mal lhes sucederá, já que o não-te-rales generalizado em que o país está mergulhado os absolverá de certeza.

E é assim que, a cada passo, somos confrontados com a acção dos que, escudados na liberdade que o regime democrático consente, se permitem fazer tudo que lhes apetecer, nuns casos, ou não fazer nada, noutros. Quando, como se sabe, a democracia admite o exercício da vontade individual, mas sempre sob a condição de que esse exercício não colida ou moleste os demais ou a própria sociedade. Do mesmo modo que exige que todos, na medida do possível, façam algo de útil para si e para a colectividade.

Na prática do livre mercado – que não é mais que a democracia aplicada ao mundo dos negócios – as acções também têm limites, não sendo tolerável, pois, que cada qual faça o que lhe aprouver.

Vêm estas considerações a propósito do que, entre nós, se vem observando no campo dos negócios e muito particularmente no que concerne ao chamado comércio retalhista, onde o descontrolo nos preços praticados é total, assumindo até foros de escândalo.

Quem duvidar desta afirmação que dê uma volta, com olhos de ver, pelos locais onde ele decorre quotidianamente, desde as ditas grandes superfícies aos pequenos mercados periféricos ou de bairro. E depois faça uma comparação dos preços praticados, sobretudo os que se consideram de primeira necessidade.
Porque terá então ocasião para se certificar de que há muitos com unhas demasiado crescidas, enquanto outros as têm razoavelmente roídas.

Poderão, a propósito, alguns objectar que, sendo livre o mercado, o consumidor que escolha ou que proteste.

Neste ponto vem-nos naturalmente à memória o que disse recentemente o milionário empresário Belmiro de Azevedo, em manifestação de legítima euforia, por ter ganho uma acção em tribunal contra o Estado, que, inevitavelmente lhe estava a meter a mão nas algibeiras.

Concretamente – recorda-se – declarou que, vertebrado como era, havia protestado e ganho, ao passo que outros, também extorquidos, não protestaram, porque eram invertebrados, e assim haviam ficado a perder.

De facto, os consumidores portugueses não têm o hábito de protestar. Sofrem tudo em surpreendente silêncio.

Mas cuidado, porque, se um dia, descobrem que afinal têm coluna vertebral…

(*) Jornalista

Tuesday, December 19, 2006

ESTE ADMIRÁVEL MUNDO NOSSO (XV)


(*) Mendonça Júnior
OURO NEGRO VIDA NEGRA: “Timor a caminho de uma independência vigiada”.

Poucas semanas antes de aquela antiga colónia portuguesa, então ocupada e anexada pela vizinha Indonésia, – ter sido oficialmente declarada um país independente com direito a ter governo próprio, – escrevi uma série de quatro artigos todos eles publicados num jornal lisboeta.

Tive assim oportunidade de recordar, de uma forma sucinta, a história dessa ilha e das suas ligações com Portugal e, muito particularmente, de referir pormenores pouco conhecidos sobre o processo da sua descolonização, pleno de “gaffes” cometidos pelos “abrilistas” cá do burgo; e igualmente de lembrar o papel determinante que o governo norte-americano de então, chefiado por Gerald Ford teve na intervenção militar indonésia que culminou numa anexação pura e simples.

No último desses artigos procurei antever o futuro de Timor e não foi difícil chegar à conclusão de que iria ser um país que no futuro seria submetido a uma estreita e rigorosa vigilância por parte dos Senhores do Mundo; e isso por parte da sua localização geográfica, na encruzilhada de interesses que se confrontam, mas também e sobretudo das reservas petrolíferas que possui, as quais, – embora não sendo gigantescas em termos de quantidade, – são no entanto cobiçadas devido à sua qualidade e facilidade de extracção.

Nessa análise feita, tive como suporte factos entretanto ocorridos, os mais significativos dos quais foram:
1– a concessão do Nobel da Paz a duas figuras da nacionalidade timorense (Ramos Horta e o bispo Ximenes Belo);
2 – a visita de Ramos Horta e Ximenes Belo à prisão de Cipinang conferenciar com Xanana Gusmão, pouco antes de ser libertado;
3 – as diligências efectuadas pelo ex-presidente norte-americano Jimmy Cárter;
4 – as diligências efectuadas pela então Secretária de Estado Madeleine Albright;
5 – as movimentações de vários deputados e senadores norte-americanos;
6 – a surpreendente visita de Xanana Gusmão a Washington e a Nova-Iorque, imediatamente após a sua libertação.

A parte final da análise é constituída por uma espécie de profecia feita nestes termos:

«Se Xanana e os seus companheiros estiverem atentos a essas condicionantes e as respeitarem, por certo que Timor irá ter tranquilidade no futuro que aí vem. Ao invés, se eles se lembrarem dos bons e velhos tempos e passarem a fazer ondas, inevitavelmente que irão ser afogados num autentico “banho de sangue”, para o qual estão sempre prontas as milícias que ultimamente se infiltraram nas regiões montanhosas do território».

O futuro veio de facto a dar-me razão: Timor esteve já há pouco tempo mergulhado em “banho de sangue”,entretanto controlado, até ver; e está neste momento submetido a uma vigilância militar, assegurada pela vizinha Austrália, país que reconhecidamente tem ligações com os que exploram ou querem explorar o crude timorense.
E tudo porquê? – ocorre perguntar!

A resposta encontra-se agora inserida numa extensa reportagem feita em Timor por um jornalista moçambicano e publicada no semanário “O Angolense”, que se edita em Luanda. Realizada logo a seguir aos acontecimentos que levaram à demissão do primeiro-ministro Mari Alcatiri. Ela contém elementos informativos profundamente esclarecedores que a vida negra que os timorenses agora sofrem é provocada pelo “ouro negro que existe no país.

A terminar e em síntese – o que a seguir se faz – transcrevo a parte mais esclarecedora dessa reportagem:

«Está em curso em Timor Leste, um golpe de estado comandado pelo presidente do Banco Mundial, o falcão Paul Wolfowitz e pelos seus “links” indonésios».

Wolfowitz foi embaixador dos Estados Unidos na indonésia e tem relações privilegiadas com os serviços de inteligência de Jacarta, que recentemente, conseguiram penetrar nos Negócios Estrangeiros e serviços secretos (Asis), australianos usando esquemas de “black-mail” para descredibilizar pessoas importantes por alegado envolvimento em casos de pedofilia.

Segundo diferentes fontes, a Woodside, a maior companhia de petróleo e gás natural da Austrália, teve recentemente uma disputa árdua com o governo de Timor.

Aconteceu algo de semelhante, recentemente, no Curdistão, o que justificou um envolvimento de tropas australianas na região.

O major Alfredo Reinaldo será o homem contratado pelos australianos para lançar a confusão em Timor, visando a alteração dos contratos com Woodside.

Segundo informações, Alfredo Reinaldo recebeu apoio e treino de negociantes de armamento australianos, com ligações à Administração Bush e a John Howard.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o primeiro-ministro australiano, Howard encontraram-se em Washington antes do início da rebelião, ao que parece para adaptar a Timor o modelo adoptado nas Ilhas Solomon, depois de oferecer resistência militar e deixar permanecer essa assistência até à exaustão dos recursos e à declaração da falência do Estado.

(*) Coronel de Cavalaria

Sunday, December 17, 2006

PAÍS PERDULÁRIO


(*) Belmiro Vieira
“Time is money” – o tempo é dinheiro – costumam dizer os ingleses, para justificar que o tempo, que cada indivíduo dispõe no seu dia-a-dia é sempre limitado e por vezes até escasso, o que o torna tão precioso, como o dinheiro que raramente é demais. Daí, portanto, a necessidade de o gerir bem, não o desperdiçando, para que não falte quando a sua utilização se torna exigível em tarefas imprescindíveis.

Esta opinião – repetimos – é a dos nossos amigos e aliados ingleses mas não, por certo, a da malta de cá, que se observa quotidianamente e um pouco por todo o lado, não concede um mínimo de importância ao tempo disponível. Por isso que nem se quer o gastam, antes o deitam fora, com soberana indiferença.

Se porventura alguém tiver dúvidas sobre esse nacional desbarato que dê, por exemplo, umas voltas por aí para se certificar das mil e uma formas que nós, os lusitanos, engendramos para mandar o tempo às urtigas.

Uma das mais em uso e de seguro mais facilmente perceptível, porque está à vista de todos, está nas chamadas “bichas”, que, na opinião de alguns observadores, é uma instituição típica do Terceiro Mundo, mas pelo visto não exclusiva.

Há-as de facto por aí aos montes e a sua observação é directa e pronta:
1 – Nos “halls” das repartições públicas mais procuradas pelos cidadãos.
2 – Nas ruas dos principais centros urbanos.
3 – Nas paragens dos autocarros e eléctricos.
4 – Nas caixas dos grandes centros comerciais.
5 – Á porta dos hospitais e centros de saúde

Mas não ficam por aqui, pois outras há que subsistem e se desenvolvem na semi-penumbra, como são, por exemplo:
a – As que caracterizam os registos dos tribunais, onde milhares de processos se alinham à espera de julgamento ou de tempo de prescrição.
b – As que habitam no fundo de muitas secretárias oficiais, onde leis aprovadas se amontoam à espera de serem postas em vigor.
c –Nos tempos onde o tempo é inutilmente sacrificado nos inúmeros e desvairados locais – cafés, restaurantes, “reuniões”, órgãos ditos de Comunicação Social, etc – onde a indústria nacional do paleio se empenha, dia e noite, num afã sem igual, como “o chamado caso da pedofilia na Casa Pia”.

A concluir o que se pode qualificar como o mais chocante dos exemplos de desperdício. O qual está consubstanciado numa notícia que veio a lume há tempo e segundo a qual os adeptos da caça que existem no País gastam por ano cerca de 270 milhões de euros na aquisição de armas, munições, cães especiais, licenças, fardamentos … etc.

Para quê? Para caçar nada! Já que o país, desde há muito, que é um deserto cinegeticamente falando. Logo o que a rapaziada do gatinho tem vindo a fazer, simultaneamente, é um mero desperdício de tempo e de dinheiro.

Muito mais haveria de dizer sobre o tema
. Julgamos, no entanto, que os exemplos apontados são mais do que suficientes para justificar que se tente uma inversão. Como? Aqui a tarefa cabe, em primeiro lugar, ao Governo, que, com iniciativas nesse sentido, acabaria por averbar ganhos.

Efectivamente, se, como dizem os ingleses, o tempo é dinheiro, poupá-lo é um imperativo, sobretudo neste nosso País, que de “tanga” como está, até já anda a pôr créditos do Estado no prego. E, a vender parte do seu precioso património, inclusive, essa “áurea herança” que Salazar deixou à guarda do Banco de Portugal.
(*) Jornalista

Tuesday, December 12, 2006

ESTE ADMIRÁVEL MUNDO NOSSO (XIV)

(*) Marcos Vinicios
Bruxelas e Vaticano de Candeias às avessas.
A Comissão Europeia, esse organismo que, cómoda e principescamente sediádo em Bruxelas, dirige a chamada Europa Unida, endereçou recentemente ao Governo Espanhol um documento no qual o arguiu claramente de estar a favorecer a Igreja Católica de uma forma ilícita, ao isentar do pagamento do IVA (o imposto comunitário) artigos e produtos importados ou adquiridos localmente para serem utilizados ou consumidos nas cerimónias religiosas que promove: procissões, funerais, etc.

Arguiu – repete-se – e simultaneamente exigiu, sob pena de ter de aplicar as sanções adequadas, que o IVA passasse a ser cobrado.

A notícia deste “ultimato” bruxelano foi publicada na Imprensa italiana, sem a adopção de mais pormenores, como, por exemplo, o conhecer-se a atitude assumida pelo Executivo de Zapatero perante tão mesquinha (é o termo adequado) exigência do organismo dirigido pelo luso Durão.
Dizemos mesquinha, já que, como é fácil de entender, o que a Igreja Católica importa ou adquire na localidade para utilizar nas cerimónias que publicamente promove (velas, insenso, caixinhas de fósforos etc) não tem verdadeiramente qualquer valor em termos económico-financeiros.

Não se entende, pois, essa atitude do chamado “governo europeu” que, em boa verdade, devia ter mais em que pensar. Como, por exemplo, preocupar-se com a crescente perda de prestígio e de influência que o Velho Continente tem vindo a acumular à escala mundial, sobretudo pelo facto de se ter transformado em pau mandado de interesses alheios, como ilustram os casos do Iraque, do Afeganistão e mais recentemente do Líbano.

Na opinião de alguns analistas, essa original exigência da Comissão Europeia é mais uma prova das discrepâncias que se criaram e se vêm acentuando entre Bruxelas e o Vaticano.
As quais tiveram a sua primeira manifestação há cerca de dois anos e meio, quando o Parlamento Europeu se opôs ostensivamente à candidatura do italiano Butiglione, um católico convicto e político brilhante.

Esse não do Parlamento Europeu suscitou, na altura, claras manifestações de desagrado por parte de um dos cardeais da Cúria Romana, para quem ela só teve uma explicação:

É que tanto a Comissão Europeia, como o Parlamento de Estrasburgo – disse claramente – estão dominados por figuras políticas, conhecidas como manifestantes de comportamento sexual duvidoso que os identificam como adeptos e simpatizantes do chamado “gaysmo”. Que é, como se sabe:

“uma prática que a Igreja Católica condena, por ser contra a natureza e contra os desígnios de Deus, que, ao criar o homem e a mulher, logo lhes deu como directiva de comportamento esse maravilhoso “crescei e multiplicai-vos”.

De facto, tem razão plena esse cardeal que, como facilmente se intui, homem com homem não dá, do mesmo modo que é inútil mulher com mulher.

E dizemos mais: se, por acaso, a teoria da homossexualidade viesse um dia a triunfar, certamente o homem teria os seus dias contados: desapareceria da face da Terra muito mais rapidamente do que pensam alguns políticos do nosso tempo, como o judeu-americano Kissinger, para quem homem que é pobre e não consome não tem razão de existir.
(*) Jornalista


Friday, December 01, 2006

ESTE ADMIRÁVEL MUNDO NOSSO (XIII)


(*) Belmiro Vieira

ITÁLIA DÁ EXEMPLOS: De um modo geral, todos os povos soem adoptar usos e costumes e exteriorizar formas de comportamento no seu dia-a-dia que permitem distinguir uns dos outros.
* Os norte-americanos, por exemplo, são conhecidos pelo seu pendor para o culto do superlativo... querem ser e julgam-se os melhores do Mundo em tudo ou quase tudo.
* Nós, os portugueses, adoramos o seguidismo... um faz, o outro imita, e cada um, como diz o vulgo, gosta de ser uma Maria vai com as outras.
* Os Italianos, por seu turno, distinguem-se pelo seu empenho em serem originais no que realizam. E, nesse particular, dão cartas, como ilustram duas notícias que nos chegam via RAI.

A primeira notícia dá conta de que acaba de ser criado na Itália, com a colaboração de várias universidades, um curso superior de culinária, com duração entre quatro e seis anos, ministrado por professores de várias disciplinas que irá comportar e com a capacidade, oficialmente reconhecida, de atribuir diplomas de licenciatura e doutoramento.

* Que saibamos, será ela a primeira universidade do género a funcionar em toda a Europa.
* E não se trata de uma chinesice à italiana, como alguns poderão supor.
* Pois a culinária, aquela que merece essa classificação, é simultaneamente Ciência e Arte; e quem tiver dúvidas sobre isso que vá um dia à Itália, por exemplo, e veja o trabalho, o gosto, a criatividade e a soma de conhecimentos acumulados através de gerações que emergem da confecção de menus que quotidianamente se servem nos milhares de restaurantes e trattorias que se espalham pela imensa bota transalpina.
* E certifique-se sobre tudo de como um simples prato de “pasta” ou de “osso-buco” pode transformar-se num regalo para os olhos e um conforto total para o estômago.

Além do mais – importa finalmente acentuar – a culinária é o suporte de uma das indústrias mais progressivas e pujantes não só da Itália como de inúmeros países europeus.

A outra originalidade foi o que aconteceu recentemente. Ou seja, uma jornada de greve nacional ao consumo corrente, organizada por várias associações italianas de consumidores, como sinal de protesto pela exagerada subida de preços registada nos últimos dois anos. E durante a qual os hipermercados, as lojas e outros locais de venda de produtos de consumo corrente estiveram praticamente a ver navios.

De acordo com dados fornecidos pelos promotores dessa greve, tanto os produtores como os vendedores de bens de consumo essenciais, aproveitaram o momento do câmbio da lira pelo euro, como moeda de circulação, para concretizar um primeiro e injustificado aumento de preços, que depois e ao longo desse tempo todo, foram progressivamente “engordando” sem que da parte do governo houvesse qualquer iniciativa moderadora.

Os aumentos foram de tal sorte que, no presente momento, cada família italiana, dispensa mensalmente e em média, cerca de 300 euros (60.000$00) mais do que gastava há dois anos. Isto apenas com bens alimentares correntes. Cumprida a greve, que durou apenas um único dia, os resultados foram logo conhecidos. A maioria dos estabelecimentos – “hipers”, mercearias, restaurantes, trattorias, etc – registou, nesse dia, quebras das vendas ao público superiores a um terço dos valores correntes.

Sem dúvida, que os italianos, distinguem-se pelo seu empenho em serem originais no que realizam.

(*) Jornalista