José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Thursday, October 08, 2009

O DESEMPREGO


(*) J. Sá-Carneiro 22. 09 2009
De todas as bandeiras negras que se agitam pelo meio desta pavorosa crise económica e financeira que atravessamos, e de que talvez nunca mais consigamos sair, a mais desfraldada e sacudida é com certeza a do Desemprego.
Todavia parece falar-se do "desemprego", como se fosse um flagelo passageiro que, quando passar ou abrandar a crise, também ele irá acabar ou pelo menos diminuir.

Ora a verdade é que "o desemprego veio para ficar", e nunca mais voltaremos aos velhos tempos do século XX, em que se achava normal que toda a gente tivesse um emprego, e em que se apontava um "desempregado" como se tivesse sido atingido por um fenómeno abominável, que a sociedade, pelo menos a ocidental, não devia admitir, e cuja razão de existir era atribuída à avareza do patronato, ou à incompetência dos governos.

O facto é que começa a reconhecer-se que, perante as tais "modernas tecnologias", a total motorização de tudo quanto há, as electrónicas e as informáticas, etc., dentro de meia dúzia de anos, senão desde já, teremos que ter a honestidade de revelar às pessoas que só há trabalho para uns "10% da população", hipoteticamente válida, pelo menos, dos países do Ocidente (Europa e América) …Isto é chocante , …mas é real!

E os governos têm que começar a tomar medidas para reorganizar os estados noutros moldes, reformar as constituições, revolucionar todo o esquema social e económico.

Só os mais aptos e vocacionados poderão "trabalhar". …Os outros não são precisos.
E acabarão por ficar numa situação semelhante à do proletariado romano ao tempo do Império, que só servia para fornecer soldados quando havia campanhas militares.
Também agora terá que lhes ser dado "pão e circo". …Isso, claro, em moldes modernos. …E é assim que fatalmente terá que ser!

Acabou-se a tola ilusão em que temos vivido!

…E até talvez que as mulheres possam voltar para casa, …onde são tão necessárias, para educar os filhos, pois que, com a actual situação, as crianças estão, dum modo geral, a transformar-se em verdadeiros selvagens. Também para que se possa deixar de atirar os idosos para os "depósitos de velhos", que é outro dos horrores do nosso tempo.
Não é que as mulheres não possam fazer o trabalho dos homens. …Claro que podem!
...E, nalguns casos, até muito bem. …Mas para quê? Se fazem falta, …e não é preciso!

Seria um enorme bem para o Mundo voltarmos à tradicional Família a 3 Gerações: Avós, Filhos e Netos, isto é, toda a Família Viva reunida. Precisaríamos de casas um pouco maiores, mas resolveríamos imensos problemas. …E sairia mais barato do que pagar Casa, Empregada, e "Lar". …Além da enorme poupança em transportes.

…Afinal não podemos viver eternamente nesta provisória Economia de Guerra, que já vem de 1914, pois que toda esta infeliz desorganização começou na 1ª Guerra Mundial.
...Até aí os homens trabalhavam no exterior, e havia ocupação para quase todos, embora a grande maioria, fosse geralmente mal paga, pois que tinha tarefas pouco qualificadas, na lavoura ou nas industrias, feitas manualmente e ocupando muita gente.

…E as mulheres trabalhavam em casa., …E não se sentiam infelizes por isso.

Mas porque a guerra obrigou os homens a irem combater, foram chamadas as mulheres para as tarefas que eles deixaram.

E isto teve começo e a expressão máxima na Grã-Bretanha, onde de um dia para o outro apareceram as londrinas a conduzir ónibus, comboios, e até barcos no Tamisa.. …

E como tudo isso coincidiu, praticamente, com o sufrágio feminino, ninguém conseguiu, depois da guerra, fazê-las voltar ao lar.

(*) J. Sá Carneiro
– Licenciado em História pela Universidade Aberta de Lisboa
– Diplomado em Service Marketing Management S.A.M.A. de Johnesburg
– Curso ONC/ONA, 2002/3, Alfândegas
– Despachante das Alfândegas desde 1952, em Angola, e em Portugal desde 1980

EDITORIAL
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