José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
Esta tese é enviada por http://senadonews.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail senadonews@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

Monday, May 03, 2010

LAGUTROPIA


(*) José Pegado « jjop28@hotmail.com » Abril 2010


Ao voltarmos ao solo natal após 100 dias de hibernação numa zona fria escandinava, tivemos uma sensação de déjà vu que se considerou algo estranha tendo em vista que o processo de reinserção social e política iniciado no limiar dos anos 80 deveria ter sido suficiente para nesta altura nos considerarmos convenientes cidadãos de Lagutrópia, um estado confortavelmente adormecido nos confins da União Europeia.

Um país onde sinceramente se aprecia a arte teatral diariamente praticada por dirigentes de associações, partidos e governo.
Um país que acorda e adormece embalado pela arte e negócio do futebol,
Um país onde reina uma confusão democraticamente estabelecida e onde raramente se chega a qualquer atribuição de responsabilidades por mais graves que sejam as faltas e acusações.
Um país onde a manutenção de fortes desníveis culturais e de formação profissional é condição necessária para que muitos vivam muito bem à custa de muitos mais que de vez em quando são levados aos portões da miséria e do desespero.

Os espectáculos são rapidamente absorvidos, desenvolvidos e difundidos pela comunicação social escrita e falada de tal modo que em qualquer hora e dia da semana se torna possível ao cidadão comum esquecer-se de acompanhar os últimos fascículos das suas séries e telenovelas favoritas.

Com espectáculos gratuitos constantemente produzidos no areópago da Assembleia da República, nas reuniões de comissões parlamentares, nos corredores e ante-salas dos tribunais, nas delegações dos partidos, nas assembleias das confederações dos mais diversos grupos profissionais, aos portões de empresas falidas, nos campos e balneários do Desporto Rei.

Nas entrevistas televisivas com toda a classe de entendidos, responsáveis ou não, pouco tempo sobra ao cidadão mais atento e participativo para acompanhar os relatos diários sobre a fluidez da situação rodoviária neste mesmo instante na Ponte do Freixieiro ou na A13 onde tal informação directa e actualizada infelizmente não pode interessar quem se encontra nela embrulhado e menos ainda a quem está em casa e nada pode fazer.

Os noticiários televisivos em Lagutropia são geralmente muito mais alongados do que aqueles que se praticam nos serviços televisivos dos países nórdicos o que, pelas leis do mercado, apenas pode significar que nesses países as populações não foram capazes de desenvolver um mais apurado gosto pelo acompanhamento das práticas e das conversas particulares protagonizadas por heróis da nação.

Tudo isto que acima se aponta tem a ver com actores bípedes de ambos os sexos, particularmente bem vestidos e bem falantes o que de resto leva a crer que, contrariamente ao que se poderia supor, certa parte da população frequentou estabelecimentos universitários e tem, sem margem de dúvida, qualificação superior à média verificada na União Europeia.

Só assim se entende a fluidez da diarréia verbal com que a maior parte dos elementos das classes dirigentes em áreas politicas, financeiras, empresariais, sindicais, desportivas e jornalísticas, habilmente distribui pelos rebanhos de aficionados.

No entanto, trata-se de um país claramente marginal em tudo o que tem a ver com simples noções de produtividade, economia, justiça e responsabilidade.

Em questões económicas directamente relacionadas, não com a qualificação ou capacidade produtiva, mas com as necessidades individual ou familiar surgem disparidades socialmente inaceitáveis mas para os quais os dóceis filhos de Lagutrópia não reagem aceitando que um funcionário ou professor tenha de viver com um rendimento bruto anual na ordem dos 17.000 Euros quando esse é o rendimento bruto mensal de uma grande parte da classe média privilegiada para não mencionar os rendimentos absurdos recebidos no sector semi-público por altos dirigentes, politicamente escolhidos para cargos puramente representativos, em que nada fazem senão colher para encher não se sabe o quê.

Desigualdades existem em todas as sociedades e algumas são até necessárias para evitar uma estagnação mas convém sempre haver consciência do que é justo e razoável.

(*) Engenheiro Electromecânico formado no IST, em Lisboa; e na Universidade de KYH em Estocolmo. Hoje tem dupla nacionalidade: é um Luso – Suéco.

NOTA 1: SENADO NEWS achou por bem desmistificar a ideia corrente, de alguns anos atrás, que os emigrantes portugueses, como regra chegavam lá de “mala de cartão”, eram uma fonte de invisíveis para Portugal e regressavam, por força da saudade, construindo nas suas raízes uma casa onde acabavam os seus dias.
Actualmente, pelo trabalho, formação profissional e suas descendências, adquirem estatos privilegiados de não retorno conforme terminamos nesta série de 18 artigos

NOTA 2: Entretanto já nos finais do século vinte os “Ventos”, cada vez mais fortes, passam soprar numa outra direcção em que o factor Luso começa a ser perturbado por força de legados familiares que vão crescendo, nos Países que receberam os seus progenitores emigrantes.

NOTA 3: Finalmente grande parte dos nossos emigrantes por lá vão criando novas raízes onde a SAUDADE LUSA se vai dissipando através da avançada idade.

EDITORIAL
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Saturday, December 26, 2009

MISCELÂNEA (XVII), comentários


(*) Mendonça Júnior

Há relativamente pouco tempo resolvi “dar uma olhada” aos “comentários de notícias, publicadas em alguns jornais, na Internet. Para o efeito preenchi os respectivos registos, como era pedido, para poder “entrar” e colaborar de igual modo. Nos meus comentários – que envio simultaneamente para todos os jornais onde estou registado – “dou a cara” assinando em vez de um pseudónimo: «MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de cavalaria», como sempre faço, em quaisquer das minhas públicas manifestações.
*
67 – OVO DE COLOMBO
Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria
Publiquei na internet um artigo (O PAÍS QUE VIA PASSAR OS COMBÓIOS (II), da autoria de, J. Sá Carneiro... do qual reproduzo a seguinte passagem:

«Porque é que todos os nossos técnicos, ou políticos, abordam o "Tema TGV", falam de verbas astronómicas que é preciso dispenderem em "Material Circulante" e ninguém tente sequer avançar com a ideia, mais barata, de simplesmente nos limitarmos, por enquanto, a construir a "Ferrovia"»?

Não será este um bom início, mais barato, para se começar? Assim como temos, as autoestradas, os aeroportos e os portos maríitimos para usufruto nacional e estrangeiro?
Eu estou no “google” em MENDONÇA JÚNIOR.
*
68 – OUTRO VIRÁ ACIMA DO CHINELO
Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria
AMIGO CAVACO… Foi esta: (…) estarei aqui para defender os superiores interesses de Portugal (…) a última expressão dos 11 minutos com que justificaste a tua atitude ao País, «para falar do caso das escutas de Belém», na noite de 29 de Setembro de 2009.

Nós, todos nós, não temos qualquer dúvida sobre isso. Porém, hoje, precisamos de um CHEFE…
Acabaste de nomear o governo acabado de ser sufrajado agora demite-te.

As tuas memórias de bon homme serão úteis quando forem recordadas no Portugal do Futuro.
Eu estou no “google” em MENDONÇA JÚNIOR.
*
69 – A HISTÓRIA JÁ ASSIM O CONFIRMOU
Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria
Afeganistão: A guerrilha é invencível enquanto tiver o apoio da população.
Eu estou no “google” em MENDONÇA JÚNIOR.
*
70 – IDEM
Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria
Iraque: A guerrilha é invencível enquanto tiver o apoio da população.
Eu estou no “google” em MENDONÇA JÚNIOR.
*
71 - IDEM
Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria
Pakistão: A guerrilha é invencível enquanto tiver o apoio da população.
Eu estou no “google” em MENDONÇA JÚNIOR.
*
72 - IDEM
Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria
Irão: A guerrilha é invencível enquanto tiver o apoio da população.
Eu estou no “google” em MENDONÇA JÚNIOR.
*
73 – A CORAGEM TAMBÉM ENGANA
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
Amigo Marcelo: a razão porque mantens a recusa em ser candidato à liderança dos sociais-democratas é simples:
És um bom comentarista, “o blá... blá… de bancada… das politiquices internas do país”.

Mas actualmente o PSD precisa de um lider que reunifique o que dizes – e muito bem – a sua gente. Esperas que apareça alguém para avançares na principal qualidade que um CHEFE tem de ter.

Não haverá por aí uma total ausência de coragem? Diremos COBARDIA?
Eu estou no “google” em MENDONÇA JÚNIOR.

(*) Coronel de Cavalaria

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Eu estou no “google” em MENDONÇA JÚNIOR.

Tuesday, December 15, 2009

OBRAS PÚBLICAS, DERRAPÁGENS, COMPETÊNCIA, E HONESTIDADE


(*) José Pegado
jjop28@hotmail.com 2009-12-11

Vivemos numa sociedade que há muito sofre com avultados custos na realização de projectos que mais tarde quando publicados são ligeiramente tratados encaminhando os desvios para contas de derrapagem assumindo estas como factores simplesmente naturais e sem que alguém minimamente se preocupe em assumir responsabilidades dando a entender ao cidadão pagante que se trata de inevitáveis e que o interesse agora fazer é andar para a frente e deixar de lamúrias e acusações.

O Governo ou seja os funcionários do Estado nunca tem culpa nos atrasos nem nos escandalosos aumentos de custo nas obras contratadas e quando encurralados contentam-se em eventualmente nomear mais uma Comissão de Inquérito para apurar à verdade dos factos que, depois de gastar mais tempo e mais dinheiro, entrega um relatório que habilmente se conserva na gaveta.

Quem se lembra agora passados dois ou três anos dos tais inquéritos ou relatórios quando temos agora para novos escândalos à porta e novos inquéritos a ser feitos e novas comissões a ser nomeadas ?

Faz parte da experiência adquirida que qualquer empreiteiro, mesmo dos mais sérios, jubila quando lhe é contratada a construção de uma moradia com base numa memória descritiva, num conjunto de desenhos aprovados e num contrato quando descobre que o dono da obra está cheio de ideias que lhe vão surgindo à medida que a obra vai avançando e as alterações vão surgindo.
Na realidade a memória descritiva está incompleta, faltam desenhos de detalhe e o contrato não contém clausulas reguladoras de ajustes de preços e de prazos de execução.

Este é o caso típico de obras feitas a particulares sem experiência própria e sem apoio profissional.
Nestas condições pode dizer-se que o simpático e prestável empreiteiro tem o queijo e a faca na mão pois cada vez que o dono da obra aparece com esclarecimentos ou detalhes estes são encarados como alterações e caem inevitavelmente na conta das derrapagens em tempo e custos.

Isto toda a gente entende, mas o que nos deve preocupar é saber a razão pela qual presumíveis profissionais responsáveis pelas nossas obras públicas se deixam constantemente enganar.
Porque será que os nossos gestores públicos são exímios na preparação de cadernos de encargos técnica, comercial e mesmo juridicamente mal concebidos ?

Ou será que há um propósito nessas contratações necessariamente mal feitas ?
Ou será que existe uma conivência entre O Dono da obra e O Empreiteiro, em que O Dono da obra está a roubar o Financiador ?

Temos certamente entre nós profissionais competentes, independentes e honestos, para os estudos, para as tomadas de decisão, para as contratações e para a vigilância das obras pelo que a questão de fundo é saber qual a razão, certamente de peso, porque tais profissionais nunca são utilizados.
Será porque O Governo = Dono da Obra não gosta de competência e honestidade ?
Ou será que Os Profissionais Competentes não suportam o dirigismo e a corrupção que encontram nas Instituições Públicas ?

Estamos convencidos de que sempre houve e haverá gente honesta e outra menos honesta, gente competente e outra menos competente mas um dos problemas com que agora nos defrontamos é que os assaltantes não precisam de entrar em nossas casas de nos parar na estrada uma vez que nós docilmente todos os dias lhes entregamos o fruto do nosso trabalho, das nossas transacções e das nossas poupanças.

(*) Engenheiro Electrotécnico formado no IST, em Lisboa; e na Universidade de KYH em Estocolmo.

SENADO NEWS medita.

NOTA1:
Achou por bem desmistificar a ideia corrente, de alguns anos atrás, que os emigrantes portugueses, como regra, chegavam lá de “mala de cartão”, eram uma fonte de invisíveis para Portugal e regressavam, por força da saudade, construindo nas suas raízes uma casa fruto do trabalho e dedicação profissional, onde acabavam os seus dias.

Nota 2: Entretanto os “Ventos da História”, cada vez mais fortes, passaram a soprar numa outra direcção. Muitos, por força dos seus legados familiares que vão crescendo e multiplicando nos Países que os receberam… e avançada idade, acabam por vender os seus bens em Portugal e juntar-se aos seus no estrangeiro.

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NOTA 3: Eu estou no “google” em MENDONÇA JÚNIOR

Monday, November 30, 2009

JUSTIÇA À PORTUGUESA


(*) Eduardo Matos Guerra

Meus amigos: Com o taran-tan-tan das escutas que começaram por conter "indícios" e terminaram na " inexistência de elementos " ou " irrelevância criminal ", aliado ao "destrói, não destrói" das mesmas, mais parecendo duas peixeiras agarradas à mesma camisa, puxando cada uma para seu lado, que juristas colocados nas mais altas posições da magistratura.

O artigo do juiz desembargador Rui Rangel, em anexo e publicado no CM que dispensa, pela sua clareza qualquer comentário, apresenta-se oportuníssimo, embora nada avance de novo, que já se não saiba, isto é, que o constitucional "estado de direito democrático", não passa de um "estado dos de direito, partidocrático", em que, ainda por cima, "os mais timoratos da justiça acabam por ser os mais altos responsáveis pela sua administração." (Mário Ramires - sic in SOL).

Ou já se não lembram de um tempo a esta parte do presidente do STA, ao ser conduzido em viatura a 190 Klm/hora, aquando da intervenção da (falecida) Brigada de Transito, ter lavado as mãos como Pilatos e empurrado a responsabilidade para o condutor?

Aliás, e transcrevendo novamente Mário Ramires, num País em que o valor da "palavra" está pelas ruas da amargura

O problema é que são cada vez menos os que honram a palavra...mesmo dada em juramento.
(“E que nada temem em faltar aos compromissos."), já nada é de estranhar.

Carpe Diem.

(*) Eduardo Matos Guerra, Coronel de Cavalaria

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NOTA: Eu estou no “google” em MENDONÇA JÚNIOR

Friday, November 27, 2009

O TEOREMA DE A CANÇÃO DE LISBOA

(*) João César das Neves

Com a devida vénia e grata autorização SENADO NEWS transcreve este texto de superior oportunidade.

Portugal está em crise. Mas qual crise? Estamos em crise há dez anos e esta é nova.

Para compreender isto temos de separar duas coisas diferentes. A nossa primeira doença é a obesidade.
Esta é a crise antiga, que vem da década de 90 e nunca mais se resolve.

Portugal está balofo.
Comeu mais do que devia e tem problemas de coração, digestão e locomoção por excesso de peso.
Perdeu competitividade, empolou o orçamento, divergiu da Europa.
A dívida total do país ao exterior (posição de investimento internacional) era de 8% do produto nacional em 1996. Em 2008 atingiu os 100%, sendo metade dívida pública. Isto é viver acima das posses, comendo mais do que devia!

O problema já fez fugir dois primeiros-ministros, o terceiro não teve tempo de fugir e o actual ainda não se sabe se fugirá.
A história é fácil de contar.
Com o Eng. Guterres, que entrou em 1995, o País comeu à farta e engordou à grande.

Em 2001, com a dívida já nos 50% do PIB, ele foi ao médico, recebeu o diagnóstico e... fugiu para a ONU. Depois veio o Dr. Barroso, que leu a dieta e comprou fruta, mas em 2004, com a dívida nos 65%, fugiu para a UE.
O Dr. Santana Lopes disse que "gordura é formosura" e puseram-no fora.
Tão depressa que nem mudou os 65%.
O Eng. Sócrates prometeu jejum, fez lipoaspiração, mas continuou a comer. Chegou-se aos 100%.

O nosso principal problema é esta terrível obesidade. Ou melhor, era.
Porque de repente aconteceu algo que trouxe novos sintomas.
O que sucedeu foi uma coisa impossível: uma epidemia mundial de tuberculose infecciosa, uma doença que não se via desde anos 1930.

De repente, a tísica tornou-se tão dominante que temos de comer muito para ganhar forças.
Para um país como Portugal isto dá a confusão.
Agora o cardiologista exige dieta enquanto o pneumologista aconselha refeições reforçadas para curar a fraqueza.

Que podemos fazer?

A resposta política é evidente.
A prioridade neste momento tem de ser o emprego e para isso devemos usar dois instrumentos principais: orçamento e salários.

Na despesa pública é preciso gastar, mas com cuidado.
Devemos ajudar desempregados, empresas e pobres e é preciso salvar empregos viáveis.
Mas tudo isto com o mínimo de gastos, por causa da obesidade.
Relativamente aos salários é preciso moderação para enfrentar a crise, recuperar competitividade e fazer partilha justa dos sacrifícios. O Dr. Silva Lopes, em conferência recente, chegou a recomendar congelamento salarial.

Tudo isto é muito bonito mas completamente fictício.
Porque a real prioridade política este ano não será o emprego mas as eleições.

A questão obsessiva serão três sufrágios.
Por isso a política , nos dois instrumentos referidos, será muito diferente.
Na despesa pública o que se fará é gastar, gastar, gastar, principalmente no que der votos.
Nos salários, nos salários... bem... eh... vamos casar os homossexuais e pode ser que isso nos distraia.

Quer dizer que estamos perdidos?
Claro que não.
Apenas significa que não podemos contar com os políticos, coisa que sabemos desde a primeira dinastia.

Entretanto, a economia e a sociedade terão de ir fazendo o necessário.
Nesse sentido, a tuberculose até cria condições favoráveis para combater a obesidade.
O novo rating e as taxas de juro superiores da dívida nacional implicam que a dieta será feita, quer se queira, quer não.

É verdade que vem na pior altura, porque agrava as dificuldades da crise conjuntural. Mas isso também é algo que sabemos desde sempre. Quando as coisas são fáceis, metemo-nos em sarilhos, e só pomos a casa em ordem quando não há alternativa.
(*) Professor Universitário
«naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt»

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NOTA: Eu estou no "google" em MENDONÇA JÚNIOR

Thursday, November 12, 2009

AS LÍNGUAS


(*) Francine Dhanis

Actualmente a União Europeia conta 27 países.
As línguas são numerosas e têm uma grande diversidade.

O homem é um animal social e a língua é o seu primeiro meio de comunicação portanto tem uma importância particular na U.E. onde há vários dialectos ou gírias.

Os países ao longo da sua História sofreram numerosas influências.

As línguas da U.E. apesar das suas diversidades têm várias similaridades.

Elas têm por origem comum o Indo-Europeu e todas são influenciadas pelo Grego e o Latim.

Não devemos esquecer que durante muitos séculos até XVIII os Europeus utilizaram o Latim – a língua dos filósofos – homens de letras do Clérigo, Descartes, Erasmo e outros.

O Latim enriqueceu as línguas europeias com metáforas e muitas vezes por sintaxe e a construção das frases.

(*) Ex-Professora da Alliance Française

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Thursday, October 29, 2009

EUTANÁSIA


(*) Mendonça Júnior)

Há já alguns anos que me represento na internet por quatro blogues aqui abaixo referenciados no "EDITORIAL, Temas e Debates"
Comento, devidamente registado no espaço, que os principais orgãos de comunicação escrita do Continente: Expresso, Sol, Diário de Notícias, Jornal de Notícias e Correio da Manhã, reservam para esse efeito.
Não estou só.
Enquadro-me assim nas opiniões que reflectem o panorama idiossincrásico dos portugueses.

São às centenas.
Não é difícil tentar adivinhar a sua generalizada proveniência.
A sua quase totalidade provém de reformados de avançada idade que se identificam por um pseudónimo. Esses eu cognomino de “Velhos do Restelo”: são os do “contra”… tudo e todos.

Para eles enviei um comentário que publicitei da maneira costumeira:
« MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
AMIGOS COMENTARISTAS, com todo o respeito e melhor consideração, sugiro que aceitem os mesmos termos de identificação das notícias publicadas na nossa Comunicação Social e na Internet. Isto é: iniciando os Vossos “Registados Comentários” com nome, profissão e demais elementos que julguem apropriados, para uma real valoração dos julgamentos e desejos da vivência actual dos portugueses».

Tive só quatro excepções de concordância que, de imediato classifiquei como sendo de portugueses corajosos, que dão a cara, da boa cepa genética de antanho.

A outra “guerra” inferiu-se no seguinte apelo:
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria.
«Apelo ao “sapo.pt” no sentido de não publicarem comentários das Vossas Notícias – enviadas por aqueles que a coberto de um pseudónimo – empregam palavrões que em nada dignificam o elevado prestígio cultural da magnificência do nosso idioma, com más repercussões na educação das crianças, formação e repúdio de adultos, por todo o Mundo.

A minha preferência elege os comentários referidos no Expresso e no Sol, como os grandes Senhores da concordância ou discordância mas sempre revelando um elevado teor de educação e sabedoria».

Sobre este apelo obtive a seguinte resposta:
«Devido a utilizações menos próprias da área de Comentário das Notícias, o SAPO decidiu fechar temporariamente o sistema. Estamos a trabalhar numa nova plataforma, mais segura e mais robusta, que brevemente estará disponível para que possa continuar neste espaço».
Calcule-se:
Já se passaram meses, a linguagem dos comentários passou a ser sem os palavrões… mas a tal plataforma nunca apareceu.

Entretanto já iniciei uma opinião na internet da maneira habitual acima descrita:
« MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
O índice demográfico de Portugal revela que a população de Portugal está sofrendo um preocupante desequilíbrio com um progressivo aumento do envelhecimento em relação aos nascimentos.

São de aplaudir todas as medidas no sentido de os aumentar.

Quanto ao envelhecimento, se nada se fizer nesse sentido o “circulo vicioso” manter-se-à.
Refiro-me à eutanásia – em grego o “eu” significa “bem” e “thanatos” significa “morte” – isto é «o conjunto dos métodos que procuram uma morte sem sofrimento com o fim de encurtar uma longa agonia ou doença muito dolorosa com desfecho fatal».

Em Portugal há milhares, muitos e muitos – visitem-se os hospitais, as residências da terceira idade e as dos amigos acamados nas suas casas – que com o seu desaparecimento concorrerão, em grande parte, para o equilíbrio da sobrevivência do nosso País de acordo com os seus recursos humanos e da natureza.

Porem há que ter cuidado “se hoje somos poucos, amanhã poderemos ser menos”.
Fico esperando os comentários concordantes que também os há… Mas numa certa expectativa pois que:

Nul n’est prophète en son pays.

(*) Coronel de Cavalaria

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