José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Wednesday, June 27, 2007

QS PAIS DE MADELEINE RECUSARAM BABÁ ELECTRÓNICA


(*) Mendonça Júnior
Relembramos, com a devida vénia, uma transcrição – aqui formalizada em itálico – do Diário de Notícias e publicada no Google-Internet:

Madeleine, que completou 4 anos no sábado 12/05/07, está desaparecida desde o último dia 3.
Na ocasião, ela dormia com os irmãos gémeos, de 2 anos, em um dos quartos de um balneário na Praia da Luz, quando os pais saíram para jantar

Os pais de Madeleine, Garry e Kate McCann, recusaram a oferta feita pelo hotel português de serviço de babá. O aparelho, sem qualquer custo adicional, permitiria aos pais ouvir, onde os filhos estavam. São dois “walkie talkies”” um tansmissor e um receptor. Um deles fica com os pais e o outro no quarto dos filhos.
Desta forma, os pais podem ouvir o que acontece no local onde os filhos estão.

– “Pensamos nessa alternativa, porque nos parecia estranho o casal jantar todos os dias calmamente no restaurante, com amigos da mesma nacionalidade inglesa, enquanto os três filhos dormiam sozinhos no quarto, localizado a cerca de 30 metros de distância” – disse ao jornal português um dos funcionários do The Ocean Club.

Os pais receberam com alegria os dois advogados contratados, que chamaram, para cuidar do caso. Ambos chegaram no último sábado e são conhecidos na Grã-Bretanha por cuidar de casos famosos e também por cobrar caro. Segundo a imprensa britânica, a hora chega a 500 libras (cerca de R$ 2 mil).

Segundo a imprensa portuguesa, ambos não podem representar o casal oficialmente, mas têm total liberdade para dar conselhos jurídicos. "

Há promessas de pagamento de milhões de libras por pistas e até de motoqueiros que irão viajar por Portugal para encontrar informações do paradeiro de Madeleine.

– “Desde que os advogados chegaram nos tirou um peso dos nossos ombros para nos podermos concentrar no nosso bem estar físico e emocional, e para nos ajudar sobre a forma de melhor usar estas ofertas de ajuda”, afirmou o pai, Gerry. "

As polícias portuguesas e internacionais revelam-se impotentes…

Por acreditarmos que o cerne da questão se encontra numa provada negligência com circunstâncias agravantes:
- a recusa do alarme electrónico…
- porta aberta dos fundos do apartamento…

Nesse sentido, dado o internacional relevo mediático da ocorrência, transcrevemos o significado de NEGLIGÊNCIA:
1 – Em francês:
– Le Petit Larousse, “Faute non intentionnelle résultant d’un manque de vigilance’’
2 – Em inglês:
– LELLO-Novo dicionário de Português/Inglês de Setembro de 1997 “Carelessness; dereliction of duty”.
3 – Em português:
- Código Penal, Artigo 138.º (Exposição ou Abandono)
1. Quem colocar em perigo a vida de outra pessoa:
a) expondo-a em lugar que a sujeite a uma situação de que ela, só por si, não possa defender-se, ou
b) abandonando-a sem defesa, sempre que ao agente coubesse o dever de a guardar, vigiar ou assistir;
“o agente é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos”.
2. Se o facto for praticado por ascendente;
“o agente é punido com pena de prisão de 2 a 5 anos”.
3. Se do facto resultar:
a) Ofensa à integridade física grave;
“o agente é punido com pena de prisão de 2 a 8 anos”;
b) A morte;
“o agente é punido com pena de prisão de 3 a 10 anos”.

Resta a decisão entre a Lei e a Dor.

(*) Coronel de Cavalaria

Saturday, June 09, 2007

O ALENTEJO É UM DESERTO!


(*) Mendonça Júnior

O cerne do fundamental objectivo resume-se a uma corajosa e descomplexada pergunta. Querem ou não os europeus da União Europeia constituir-se, numa realística federação: Os Estados Unidos da Europa?

Hoje através do natural mas muito lento desaparecimento dos actuais “Velhos do Restelo” os primeiros passos já estão a ser dados, pelas novas gerações, onde os símbolos tradicionais nacionalistas se reforçam na Europa, mas, em contrapartida, se vão diluindo nas estrelinhas sobre o azul celeste, quando se jogam os superiores e orgulhosos interesses intercontinentais.

Mas há ainda muito que fazer com perdas e ganhos europeístas…

1 - Um exemplo:
Na União Europeia, onde a exiguidade da terra é cada vez mais premente, existem milhares e milhares de hectares de terra no Alentejo, de notória exiguidade.
– Henry Kissinger opina… quem não consome não tem o direito de viver.
- Mário Lino confirma… é um deserto o que não contribui para a global sobrevivência e qualidade de vida dos europeus.
- Almeida Santos alerta… é um desperdício em termos da cimeira dos Açores.

Nada mais verdadeiro.

2 – Porém o Alentejo, salvo alguns meros espaços, pode valorizar-se para a localização de uma região autónoma de Portugal que, conjuntamente com as de Espanha, se constituir a Federação Ibérica:

«A MELHORIA DA VIVÊNCIA DOS PORTUGUESES E ESPANHOIS, EXCEPCIONAL PRESENÇA NA UNIÃO EUROPEIA E NO MUNDO, RESIDIRÁ NUMA UNIÃO IBÉRICA CONSTITUIDA POR ESTADOS FEDERADOS DAS SUAS REGIÕES E ILHAS».

3 – Basta que se abram as portas do Alentejo à imigração de genuínos israelitas, “os novos portugueses” e simultaneamente é:

Um notável contributo para a de Paz Mundial.

(*) Coronel de Cavalaria

Tuesday, June 05, 2007

O ABISMO PLANETÁRIO


(*) Mendonça Júnior
Será que poderemos estar em vias de caminhar para a voragem, um sorvedouro, de um precipício que não se conhece o fundo?
O tema tem vindo a ser tratado por cientistas, de maneira muito realista com especial relevância nos últimos decénios sobre o futuro da vida neste Mundo em que vivemos.

Jacques-Yves Cousteau abordou,
com especial relevância, as consequências da explosão demográfica que estava a acontecer, muito especialmente, nos países subdesenvolvidos.

Por essa altura, um canal da televisão de Portugal projectou um documentário muito preocupante sobre o que poderá acontecer no nosso planeta.
Mostrava três miniaturas separadas, mas todas iguais, com cerca de um metro quadrado cada uma, representando um terreno ricamente urbanizado e em relevo.
Os habitantes eram 12 ratinhos branquinhos como neve.
No primeiro quadrado vivia um casal; no segundo dois casais; no terceiro três casais.
Todos lá colocados ao mesmo tempo. Eram alimentados com a mesma diária de qualidade e quantidade.
Na primeira paisagem viviam felizes e sobrava comida.
Na segunda já não tanto. Os pequenos roedores arreganhavam-se sempre que se cruzavam.
Na terceira reinava o caos. Combatiam-se ferozmente, feriam-se em lutas territoriais, o branco ensanguentou-se, urinavam no ribeirinho, escavacaram a rodinha do exercício, a linda paisagem transformou-se numa fétida lixeira.

Lester R. Brown na entrevista que concedeu a Geraldine Correia publicada no Público em 20 de Março de 2006, cognominada A NOVA ECONOMIA VAI TER FOME, e aqui condensada no SENADO NEWS em 19/05/07 alerta sobre o problema da demografia no Planeta Terra em que vivemos e que aqui apontamos em breves sínteses.
A população mundial aumenta em 70 milhões por ano.
Nos últimos seis anos a produção de cereais foi cinco vezes inferior ao consumo, ou seja, temos recorrido a reservas.
Os novos hidro-combusíveis vão roubar uma parte da produção agrícola.
Muitos países do terceiro mundo que importam alimentação não poderão suportar o aumento de preços e haverá sérios problemas sociais e revoltas terríveis.

TODAVIA JÁ EXISTEM INDÍCIOS DA NOVA ECONOMIA:
Os moinhos de vento, a energia solar, as hidro de pequena escala, as iniciativas de reflorestação…
São boas tentativas a imediato enquanto o crude persistir…

Depois?
Sem vento, sem luz solar, sem água e com a depilação das florestas para terrenos cultiváveis e urbanização… será que se resolve o problema em termos de longo prazo?
O nuclear? Porém o fantasma de Tchernobyl ainda paira…!

Vasco Ferreira Pinto opinou num muito interessante artigo, em Novembro de 2005, intitulado MIGRAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO, aqui publicado na integra em 25/04/07, com uma notável interrogação:
Porque é que só se fala em arranjar mais emprego nos países de acolhimento, e não se fala em arranjar emprego nos países de origem?

Sarkozy no debate contra Ségolène,
em 02/05/07, e transmitido no canal francês TV5, considerou esse “Ovo de Colombo”. Cerca de ano e meio depois, o candidato à presidência de França defendeu uma proposta se for eleito; o que sucedeu quatro dias depois.

Ferreira Pinto acrescenta:
Não sou perito na matéria, mas a produção de produtos semi-acabados poderia reformar drasticamente a enormidade economicista actual, a qual mantém baixos os preços nos países ricos à custa dos países pobres, mas também à custa do aumento exponencial da emigração clandestina que é cada vez mais cara em dinheiro e segurança.
Lembro a esse respeito o que dizia um político Zairense à data da independência do Zaire, em 1960:
Uma tonelada de minério de cobre comprava um Volkswagen, hoje talvez não compre um volante!!!

Ferreira Pinto finaliza:
Certo é que para o equilíbrio global, os países pobres têm que desenvolver o sector agrícola e industrial em paralelo com a construção de infra-estruturas, para se auto-alimentarem e criarem emprego de mão-de-obra menos especializada, e depois entrar na economia de serviços e do conhecimento, criando, aumentando e transformando o sistema de educação tradicional e a formação, ao longo da vida, com a ajuda das novas técnicas de informação e dos países mais desenvolvidos.

Brown remata com uma dúvida no “fio da navalha”:
Tal como outras civilizações do passado, podemos continuar os negócios como habitualmente e assistir ao declínio da economia e ao seu colapso…?

Porém como acima dissemos JÁ EXISTEM INDÍCIOS DA NOVA ECONOMIA
São bons os indícios já citados que irão colateralizar de imediato o problema do crescente excesso demográfico que estamos a constatar por esse Mundo fora.
Assim como o que já se aplica na China restringindo a natalidade a um filho por casal.
E, na Europa, pelas modernas exigências das cada vez mais necessárias medidas economicistas, de consequente menor natalidade, no sentido de se acautelar uma sobrevivência cómoda, digna e segura, da família.
Porém por evidência aritmética não se resolverá o problema… a exemplo dos confinados ratinhos.

Henry Kissinger, vai mais longe…acredita que, a logo prazo, a espécie humana terá de aplicar o drástico princípio de:
Quem não consome não tem o direito de viver.

Mas para já:
Brown defende, três caminhos possíveis:
Primeiro – uma restauração da economia global para que se possa sustentar a civilização.
Segundo – um esforço intenso para erradicar a pobreza, estabilizar a população e restaurar a esperança para conseguir a participação dos países em desenvolvimento.
Terceiro – um esforço sistemático para restaurar sistemas naturais.

E finaliza:
Esta será a decisão da nossa geração, sem dúvida.
E vai afectar a vida na Terra de todas as gerações a seguir.

NOTA: os trechos em itálico são da autoria dos citados.
(*) Coronel de Cavalaria