José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
Esta tese é enviada por http://senadonews.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail senadonews@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

Tuesday, October 30, 2007

INTERROGAÇÕES!!!???


(*) Mendonça júnior

Recordando a secular expressão da gota de água em pedra dura… parece oportuno reproduzir o secular ditado:

1 – …a gota de água seria:
«A MELHORIA DA VIVÊNCIA DOS PORTUGUESES E ESPANHOIS, EXCEPCIONAL PRESENÇA NA UNIÃO EUROPEIA E NO MUNDO RESIDIRÁ NUMA UNIÃO IBÉRICA CONSTITUIDA POR ESTADOS FEDERADOS DAS SUAS REGIÕES E ILHAS».

2 – … a pedra dura seria:
«Os que ainda persistem em confundir a Federação Ibérica, que se defende na União Ibérica aqui exposta na internet, como “mais uma região autónoma de Espanha”, por exemplo, como foi ultimamente opinada por Saramago».

3 – Sobre este ponto apraz reproduzir as últimas opiniões que têm chegado verbalmente ou por esta via:
3.1 – “Gostava de não ter de aceitar uma decisão de Federação, porque o mais forte tem sempre mais potencialidade de impor a sua vontade e os seus interesses”.
3.2 – “Nós estaríamos nas actuais condições dos Bascos, para pior, porque os Bascos têm grande riqueza mineral e industrial e são pessoas válidas”.
3.3 – “Enquanto nós, pelo contrário, não dispomos de recursos naturais e, como pessoas, só temos defeitos... desorganizados, preguiçosos, calaceiros, desonestos, invejosos, desconfiados...”
3.4 – “Por vezes, perante a incapacidade dos governantes que nos têm gerido nas últimas décadas, poder-se-á concluir que nada seria melhor sob a pata de um poder ibérico.”
3.5 – “Mesmo que essa hipótese pudesse ser actualmente encarada só o deveria ser depois de na Península haver vários Estados dispostos a federarem-se”.

De igual modo parece também ser oportuno, reproduzir um outro secular ditado que recorda que Roma e Pavia não se fizeram num dia:

4 – Sobre este ponto apraz reproduzir as últimas razões de ser, verbais ou por esta via, que se têm vindo a contrariar a “pedra dura”:
4.1 – Há que dar tempo ao tempo.
4.2 – Mas atenção...já há cerca de um terço de portugueses que aceitariam a opinião de Saramago. Esse número irá aumentar... não tenhamos qualquer dúvida.

4.2.1 – Os portugueses de hoje só cerca de 5% têm valoração aos níveis dos melhores do Mundo. A genética dos outros 95% é muito inferior. Sobre isto existe um blogue, http://senadonews.blogspot.com/ , no SENADO NEWS de 22 de Outubro de 2005 intitulado "IDIOSSINCRASIAS DOS PORTUGUESES.

4.3 – Por outro lado há que evitar soluções independentistas como sucedeu nas nossas ex-colónias... atenção à Madeira "que já está com o pé no estribo".
4.4 – A União Ibérica defende a FEDERAÇÃO IBÉRICA que será resolúvel a prazo.
4.5 – Será uma atitude – que irá novamente substituir os “Velhos do Restelo” – a tomar pelas Novas Gerações Portuguesas de acordo com os actuais “Ventos da História” que por cá só começaram a ser aceites há cerca de três décadas.

4.6 – Numa federação de estados federados são respeitados os valores tradicionais de cada um e os mais fracos são apoiados pelos mais fortes sob uma constituição para ser cumprida igualmente por todos.

*) Coronel de Cavalaria

Friday, October 05, 2007

UMA PROPOSTA MAQUIAVÉLICA


(*) Belmiro Vieira

REUNIÃO NO BEATO: Pequeno em área, mas com um recorte que não ignora de todo a beleza. o Beato, localizado na vizinhança do Tejo, é hoje um dos poucos bairros da Lisboa antiga onde ainda não se fez sentir o “tsunami” da demolição renovadora que por aí se campea, inspirado mais pela loucura do lucro fácil do que propriamente pelo objectivo de assegurar a utilidade pública. Daí, seguramente, ser ele um dos bairros alfacinhas de que raramente se tem ouvido falar.

Se não nos falha a memória, a primeira vez que, na nossa vivência nesta cidade capital, dele ouvimos falar foi há quase meio século.
Ou seja ainda no “tempo da outra senhora”.
Ouvimos e ouviu praticamente o país todo, pois o que então esteve em causa foi algo que, de tão incrível, acabou por operar o milagre de levar à jocosidade e impô-la onde a tristeza reinava.

Algo que se resumiu no facto de um grupo de indivíduos, todos eles figuras bem conhecidas da sociedade lisboeta, ter urdido um teste para comprovar essa propensão que caracteriza o cidadão português comum e o leva a dar crédito a tudo que ouve dizer.

Em síntese,
O que fizeram eles foi isto:

Disfarçados e envolvidos em vestes correntemente usadas em países islâmicos, reuniram-se num dos mais caros e sofisticados restaurantes lisboetas, onde promoveram uma conferência de Imprensa, para anunciar “urbi et orbi” que, no Beato, haviam sido descobertas importantes jazidas de petróleo, cuja exploração iria em breve ser feita por eles próprios, identificados como grandes capitalistas do mundo árabe.

O facto foi naturalmente objecto de notícia que, embora desmentida logo a seguir, acabaria por proporcionar e durante muito tempo, comentários dos mais variados tons.

Bem recentemente, o Beato voltou a ser notícia.

Desta feita, não por qualquer questão relacionada pelo petróleo, – o único que ali continua a existir é o das garrafinhas do que os moradores soem munir-se para alimentar os candeeiros domésticos nos dias em que a EDP fraqueja, – mas sim porque foi palco de uma magna reunião de alguns empresários cá do burgo, preocupados, segundo eles próprios proclamaram, com a penúria que aflige as finanças públicas.

Durou longas horas – soubemos – essa magna reunião de homens de negócios, a qual finalizou com a formação de duas propostas, directamente endereçadas ao governo, e ambas de conteúdo esdruxulamente surpreendente, para não utilizar qualificativo mais apropriado.

Em termos concretos: o que foi sugerido ao Executivo para ser executado de imediato como um dos meios eficazes para ajudar a vencer a crise financeira em que o nosso Estado está mergulhado é que,
por um lado:
– ponha na rua cerca de 200 mil dos seus quase 700 mil funcionários;
e, por outro lado:
– que reduza substancialmente o que os empresários nacionais soem pagar anualmente ao fisco a título de impostos sobre rendimentos obtidos.

Semelhante proposta foi naturalmente objecto de notícias destacadas na nossa Comunicação Social, o que aliás é correcto e não surpreende, já que a originalidade é sempre a essência da notícia em jornalismo.

Surpreende, isso sim, é que sobre ela não tenham sido produzidos comentários de qualquer espécie, que saibamos.

Como, por exemplo, lembrar aos seus autores a incongruência, imoralidade mesmo, que existe querer que o Estado deixe sem trabalho, ou melhor, sem meios de subsistência, milhares de pessoas e ao mesmo tempo reivindicar que o mesmo Estado os favoreça com uma redução de impostos.

Como também é surpreendente que, com tal proposta, tenham evidenciado total ignorância ou desprezo pelo que ensina a filosofia de gestão empresarial que lembra que, em caso de crise financeira, é mais prático e rentável engendrar formas de aumento das receitas do que pensar na redução das despesas.

É certo, em nossa opinião, que o Estado tem actualmente pessoas a mais do que é necessário.

Lembram-nos, a propósito e por exemplo, que no tempo do velho “BOTAS”, quando o Estado tinha a seu cargo a administração de Portugal e bem assim das colónias, ele não empregava mais do que um pouco menos de meio milhão de indivíduos.

Porque é então esse boom?

A resposta só pode ser dada pelos únicos partidos políticos (PS e PSD), que foi quem geriu o Estado nestes últimos trinta anos e quem, como é do conhecimento geral, lá meteu os “boys” e as “girls” que, nestes anos todos, os têm ajudado a ganhar e a consolidar vitórias eleitorais.

(*) Jornalista