José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
Esta tese é enviada por http://senadonews.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail senadonews@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

Thursday, June 26, 2008

MISCELÂNEA (II)


(*) Mendonça Júnior

Tem esta epígrafe coligir escritos, em termos de perguntas à publicitação de opiniões, de acordo com o devido respeito pela nossa actual vivência democrática.

9 – Não seria do maior interesse sabermos o que está oficialmente legislado sobre o tempo que medeia entre os programas televisivos e as suas interrupções publicitárias que por vezes chegam a ser superiores a 12 minutos exasperando o mal-estar dos telespectadores?

10 – Porque não avançar sem “o não” da Irlanda, a grande beneficiária dos fundos estruturais onde 700mil pessoas decidiram do rumo de centenas de milhões, – como outros que não estão interessados a entrar para a União Europeia sejam quais forem as suas razões, – só com os europeus que quiserem aderir ao Tratado de Lisboa?

11 – A qualidade de vida, a auto-estima e o orgulho nacional, não seriam muito mais enaltecidos pela a nossa Comunicação Social – través de um global consenso entre os seus agentes, jornalistas e comentadores – se cada notícia deprimente envolvendo a Nação fosse geminada, em igual espaço e tempo, com outra distinta e relevante da vivência portuguesa no Mundo?

12 – Depois do 25 de Abril, como relevar novamente ao mais alto nível os valores tradicionais da bandeira, hino e raça – o que sucedeu somente em efémeras e delirantes manifestações patrióticas nas populações lusas de todas as classes sociais por esse mundo fora – o que só foi conseguido, através do extraordinário mérito, da batuta de um brasileiro e duas dúzias de portugueses na selecção de futebol?

13 – Não vos parece caros leitores que algo de parecido, com a dita especulação dos preços do petróleo se está a desenvolver em relação ao “não” da Irlanda, – em termos de interesses de poder político-económico-financeiro dos 27 e próximos aderentes, - o que parece ser intuído por Durão Barroso quando declarou?
– Le Monde, 21 juin 2008, «Je pense qu´il serait tout à fait inconcevable qu´un gouvernement signe un traité et ne tente pas de le ratifier».

14 – Porto, 23 Jun 2008 (Lusa) - O ex-líder do PSD, Luís Filipe Menezes, escusou-se hoje a fazer qualquer comentário sobre a situação interna do partido, na sequência do congresso que terminou domingo, reafirmando a intenção de manter o silêncio até às eleições legislativas de 2009.
– Não será esta uma irreverente atitude de “mau perdedor” no momento tão importante para “o contar das espingardas” de unificação do PSD?

(*) Coronel de Cavalaria

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Saturday, June 21, 2008

EU POSSO, TU PODES, MAS ELE NÃO


(*) Belmiro Vieira

O negócio com armas é um fenómeno quotidiano e envolve praticamente todo o Mundo, onde há quem as fabrica e vende e quem as compra, para eventualmente as utilizar ou apenas para as ter disponíveis.

Certo que há determinados tipos de armas cuja venda se mantém sob regime de controlo; e há outras, como as chamadas armas atómicas, que, devido ao seu grande poder destrutivo (caso de Hiroxima e Nagasaki), têm o seu fabrico proibido e utilização negada em absoluto.
O que não quer dizer que não haja hoje quem as fabrique e armazene, mais para gerar medo aos outros do que propriamente para as utilizar.

Como é do domínio público, todos ou quase todos os países do Mundo dispõem de forças armadas (exército, marinha, aviação, polícias, etc) que se constituem com vista a garantir eventuais tarefas de defesa e segurança dos respectivos territórios e populações.
De entre eles, há os que as fabricam directamente e outros que, não tendo possibilidade de as fabricar, as adquirem no Exterior, sem qualquer espécie de limitação senão as que resulta de possibilidades financeiras próprias.

Assim sendo, não se compreende a barulheira infernal que se fez, tanto lá fora como cá dentro, quando se soube que um barco chinês havia tentado ancorar em alguns portos de países do extremo sul do continente africano, para descarregar as armas, compradas ao governo de Pequim ou por este oferecidas ao Zimbabwe, um país dessa região africana que, como se sabe, não dispõe de portos próprios.

Perante tamanho alarido, a questão que nos ocorre colocar é esta:
– porquê essa atitude discriminatória em relação ao Zimbabwe um país independente e com direito portanto a ter forças armadas e policiais próprias;
e que, pelo facto de estar actualmente na extrema penúria em termos económico-financeiros, não pode constituir uma ameaça para ninguém.
– Porquê?

A resposta, para nós, não é difícil de ser encontrada.
Tudo indicia que se trata de mais uma acção de propaganda anti-Zimbabwe com presumível origem em Londres.

Campanha que, como se sabe, teve origem no facto de o presidente zimbabweno, Robert Mugabe, ter, pouco depois da sua investidura, publicado uma lei pela qual foram expropriadas, aos cidadãos britânicos residentes no país, as propriedades agrícolas que, durante o período colonial, haviam sido retiradas aos nativos, seus proprietários, e entregues a súbditos britânicos que viviam na vizinha África do Sul.

Essa medida teve como consequência o boicote – deixar de comprar ou vender os seus produtos no Exterior para fazer guerra económica – ao Zimbabwe.
Contrariamente ao que sucedia no território, ao tempo chamado Rodésia, exemplo de extraordinária vivência das suas populações.

Actualmente essa hostilidade publicitária contra o Zimbabwe e Mugabe tem sido, como se sabe, perfilhada por alguns governos europeus, assim como pelos “States”, que não morrem de amores por uma África em paz e progresso.

A posição do governo português sobre este caso, agora tão badalado, não é conhecida.

Mas nós, enquanto cidadãos com direito a ter opinião própria, entendemos que, antes de tudo, haverá que fazer um apelo à História e relembrar o que ela regista:
– o Ultimato de 1870;
– o acordo que, em 1938, o primeiro-ministro britânico Chamberlain foi propor a Adolfo Hitler – segundo o qual, desde que o furher se comprometesse a atacar a então União Soviética, para destruir o regime comunista – veria o seu país ser reconduzido à condição de potência colonial, com a oferta de duas colónias em África:
– Angola, então sob a soberania de Portugal
– Congo, na posse da Bélgica.

(*) Jornalista

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Sunday, June 15, 2008

MISCELÂNEA (I)


(*) Mendonça Júnior

Tem esta epígrafe coligir escritos, em termos de perguntas à publicitação de opiniões, de acordo com o devido respeito pela nossa actual vivência democrática.

1 –
Será que o Tratado de Lisboa foi elaborado pelo actual respeito do sagrado princípio da democracia quando a Irlanda – em termos de ditadura e após ter recebido enormes ajudas financeiras da União Europeia – se sobrepõe à maioria?

2 – Como se pode classificar o Tratado de Lisboa “morto” antes de seis meses do seu nascimento?

3 – Como foi possível a Durão Barroso declarar o velório do Tratado de Lisboa, pela não existência de um “plano B”, que só teria validade em Janeiro de 2009 como estava previsto?.

4 – Não será possível considerar o actual Tratado de Lisboa como um “rascunho” e como tal sujeito a uma “real rectificação a homologar em tempo” pelos membros da União Europeia?

5 – Será que Paulo Portas contribuiu para atenuar a actual crise mundial – em que Portugal também está abrangido – quando em pleno debate na Assembleia da Republica perguntou ao primeiro-ministro o que fará quando os taxistas e os agricultores resolverem proceder como os das últimas destabilizantes manifestações populares – com pesados reflexos para a maioria dos portugueses – após as mesmas terem terminado em notável consenso entre os seus sindicatos e o governo?

6 – Não terá sido também enaltecido pelos Abrilistas a actual Bandeira e o Hino conjuntamente com Raça nas comemorações do 10 de Junho?

7 – Como classificar a publicitação do Correio da Manhã quando na sua edição de 13/06/08 publicou na primeira página: SAÍDA DE SCOLARI TRAI JOGADORES?

8 – Não será correcto responsabilizar Madail, como o primeiro responsável pela saída de Scolari quando disse que só o contrataria depois dos resultados do Euro-Europeu – deixando-o na dúvida – quando poderia obter chorudas mais valias financeiras de outros?

(*) Coronel de Cavalaria
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Monday, June 09, 2008

???COMO DIZER!!!


(*) José Pegado
Para cumprir esta tarefa devo começar por procurar na palavra relatividade – não a da teoria supostamente atribuída a Albert Einstein – a medida de conhecimento necessária para comparar, porque tanto mal-dizer como bem-dizer são necessariamente frutos de uma reflexão comparativa.
Comparar pressupõe a existência e conhecimento de situações geralmente distanciadas em tempo e espaço e pressupõe não só uma memória analítica como também em termos de comparação.

MAL-DIZER: é coisa fácil!
Os temas são abundantes e mal-dizer sempre se praticou com a maior das liberdades tanto em encontros fortuitos quando as coisas nos correm contra-maré como quando perante uma maior plateia somos pagos para ocorrências da semana.

Mal-dizer é como que uma válvula de escape quando nada mais resta fazer para corrigir o que achamos mal e quando de voz alta exigimos que alguém mais assuma os trabalhos de correcção.

BEM-DIZER: é coisa difícil?
No entanto, acordei esta manhã cedo e como sempre bem disposto e logo prometi que iria hoje mesmo dedicar algumas linhas à nobre arte do bem-dizer.

Bem-dizer não é fácil, desde logo porque a escolha de temas merecedores de tal honraria obriga não só a uma procura cansativa como também a uma luta para alcançar e manter um estado de espírito que inegavelmente contraria a natureza humana, onde quer que ela se encontre.

Os temas hoje resumem-se ao bem-dizer das coisas portuguesas e devo confessar que me sinto muito à vontade pois uma lista concentrada na alimentação, onde realmente ainda somos excepcionais, me dá tempo para procurar outras coisas:

– As laranjas, as peras rocha, as nêsperas, a cebola e o tomate maduro
– O carapau miúdo e as sardinhas em Julho
– O azeite, o pão e o chouriço
– A couve, a nabiça e as sopas

– A Antena Dois
– A Maria João Pires
– Um satélite que nos dá acesso à programação Mezzo.

Os nossos vizinhos do outro lado da estrada:

– Gente simples mas não ignorante
– Gente honesta e preocupada com as coisas da natureza
– Gente que nos ajuda e que tem a sabedoria de não recusar a nossa
– Gente que nos ensina coisas da terra
– Gente que tem a curiosidade para aprender coisas lá de fora
– Gente sem a qual viver no voluntário isolamento do nosso monte seria bem mais difícil.

(*) Engenheiro Electromecânico formado no IST, em Lisboa; e na Universidade de KYH em Estocolmo.

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