José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Saturday, June 21, 2008

EU POSSO, TU PODES, MAS ELE NÃO


(*) Belmiro Vieira

O negócio com armas é um fenómeno quotidiano e envolve praticamente todo o Mundo, onde há quem as fabrica e vende e quem as compra, para eventualmente as utilizar ou apenas para as ter disponíveis.

Certo que há determinados tipos de armas cuja venda se mantém sob regime de controlo; e há outras, como as chamadas armas atómicas, que, devido ao seu grande poder destrutivo (caso de Hiroxima e Nagasaki), têm o seu fabrico proibido e utilização negada em absoluto.
O que não quer dizer que não haja hoje quem as fabrique e armazene, mais para gerar medo aos outros do que propriamente para as utilizar.

Como é do domínio público, todos ou quase todos os países do Mundo dispõem de forças armadas (exército, marinha, aviação, polícias, etc) que se constituem com vista a garantir eventuais tarefas de defesa e segurança dos respectivos territórios e populações.
De entre eles, há os que as fabricam directamente e outros que, não tendo possibilidade de as fabricar, as adquirem no Exterior, sem qualquer espécie de limitação senão as que resulta de possibilidades financeiras próprias.

Assim sendo, não se compreende a barulheira infernal que se fez, tanto lá fora como cá dentro, quando se soube que um barco chinês havia tentado ancorar em alguns portos de países do extremo sul do continente africano, para descarregar as armas, compradas ao governo de Pequim ou por este oferecidas ao Zimbabwe, um país dessa região africana que, como se sabe, não dispõe de portos próprios.

Perante tamanho alarido, a questão que nos ocorre colocar é esta:
– porquê essa atitude discriminatória em relação ao Zimbabwe um país independente e com direito portanto a ter forças armadas e policiais próprias;
e que, pelo facto de estar actualmente na extrema penúria em termos económico-financeiros, não pode constituir uma ameaça para ninguém.
– Porquê?

A resposta, para nós, não é difícil de ser encontrada.
Tudo indicia que se trata de mais uma acção de propaganda anti-Zimbabwe com presumível origem em Londres.

Campanha que, como se sabe, teve origem no facto de o presidente zimbabweno, Robert Mugabe, ter, pouco depois da sua investidura, publicado uma lei pela qual foram expropriadas, aos cidadãos britânicos residentes no país, as propriedades agrícolas que, durante o período colonial, haviam sido retiradas aos nativos, seus proprietários, e entregues a súbditos britânicos que viviam na vizinha África do Sul.

Essa medida teve como consequência o boicote – deixar de comprar ou vender os seus produtos no Exterior para fazer guerra económica – ao Zimbabwe.
Contrariamente ao que sucedia no território, ao tempo chamado Rodésia, exemplo de extraordinária vivência das suas populações.

Actualmente essa hostilidade publicitária contra o Zimbabwe e Mugabe tem sido, como se sabe, perfilhada por alguns governos europeus, assim como pelos “States”, que não morrem de amores por uma África em paz e progresso.

A posição do governo português sobre este caso, agora tão badalado, não é conhecida.

Mas nós, enquanto cidadãos com direito a ter opinião própria, entendemos que, antes de tudo, haverá que fazer um apelo à História e relembrar o que ela regista:
– o Ultimato de 1870;
– o acordo que, em 1938, o primeiro-ministro britânico Chamberlain foi propor a Adolfo Hitler – segundo o qual, desde que o furher se comprometesse a atacar a então União Soviética, para destruir o regime comunista – veria o seu país ser reconduzido à condição de potência colonial, com a oferta de duas colónias em África:
– Angola, então sob a soberania de Portugal
– Congo, na posse da Bélgica.

(*) Jornalista

EDITORIAL
Temas e Debates
– Mendonça Júnior, site:
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– Senado News, site:
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