O DESEMPREGO (III)
Continuo a agitar a nossa bandeira de combate. Pois que estou cada vez mais convencido que este é o maior combate que a humanidade já teve que enfrentar.
E parece-me estarmos todos a incorrer num "falso problema", pois que o Desemprego é Inevitável.
Falso Problema porque não é possível criar mais "Emprego" para resolver o "Desemprego".
Pois que isso, com os actuais gigantescos meios de fabrico, iria gerar uma "sociedade de 'ainda mais' consumo", o que seria incomportável.
Acho que temos é que aceitar e estabilizar o "Desemprego", que só terá tendência para aumentar.
E o desafio tem que ser enfrentado de outra maneira.
Não sabemos como, mas todo o aparato social em que vivemos tem que ser remodelado.
Talvez passando a trabalhar só duas ou três horas por dia, por exemplo.
Mas isso num mínimo de deslocação à fábrica, ou ao escritório, porque senão iriamos aumentar ainda mais o tremendo tráfego que já temos.
A Internet, ou qualquer outro meio de comunicação à distância, poderá fazer muita coisa.
Até no comando de máquinas… "Cibernética online", porque não?
Penso que o excesso de trânsito auto é o problema que se segue ao desemprego.
Entretanto os "donos do mundo", os tais "liberais", que poderiam ajudar a resolver esta miserável situação, que por eles próprios foi criada, só pretendem é vender-nos mais "gasolina", que roubam em toda a parte, na mais completa indiferença para as dolorosas consequências do panorama monstruoso que arranjaram.
-Como é que ainda não se compreendeu que a "Moeda Forte" do capitalismo já não é o Dolar, nem o Euro, mas a "Gasolina"?
-Voltámos assim à "permuta" dos primórdeos da humanidade.
Quando vejo na TV o louco tráfego automóvel das horas de ponta, sinto-me a viver numa "Civilização de baratas tontas", que correm para a frente e para trás como idiotas.
Afinal para encher os cofres dos "patrões" das gasolineiras.
Na verdade: "Patrões de Tudo"!
Não faz qualquer sentido que numa época de tão fácil comunicação (Internet, por exemplo) se faça tanta e tão estúpida deslocação automóvel, conhecendo-se as suas terríveis consequências, de poluição e desastres.
Para depois as estatísticas virem dizer que os automóveis matam mais gente do que as guerras.
E isto só referido aos choques, não ao câncer.
(*) J. Sá Carneiro
– Licenciado em História pela Universidade Aberta de Lisboa
– Diplomado em Service Marketing Management S.A.M.A. de Johannesburg
– Curso ONC/ONA, 2002/3, Alfândegas
– Despachante das Alfândegas desde 1952, em Angola, e em Portugal desde 1980
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