José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
Esta tese é enviada por http://senadonews.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail senadonews@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

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Wednesday, October 28, 2009

O DESEMPREGO (II)


(*) J. Sá-Carneiro 25 Out. 2009

O Tema é de tal modo grave que me sinto coagido a voltar a agitar, com todas as minhas forças, a tal bandeira negra com que resolvi representá-lo, até que consiga chamar a atenção dos sectores responsáveis, ao menos da comunidade que me rodeia, só lamentando não poder chegar mais longe.

É que o Problema do Desemprego está a ser encarado duma Falsa Maneira!

Claro que seria dos maiores consolo e conveniência conseguirmos criar mais empregos.
Mas, muito para além disso, o aflitivo é que o desemprego vai manter-se, vai ampliar-se, cada vez mais, como um fenómeno aterrador, mas natural, que não podemos evitar, porque ele é precisamente o resultado do progresso e do desenvolvimento que a civilização atingiu.

O Desemprego veio para ficar.
E a sua permanência é inevitável.

E este é um assunto que já devia ter sido defrontado, pelo menos, desde o início do Milénio.
Porque num esforço para ir mantendo o emprego, nestes últimos anos, acabou-se por produzir demais, por fabricar demais, com péssimos resultados.

Antes da última Grande Guerra, pelo menos no ocidente, a agricultura e as industrias – Sectores Primário e Secundário – ocupavam cerca de 60% das existentes forças de trabalho. Hoje, com o grau atingido pela motorização e maquinização, de tudo quanto há, parece estarem já no caminho dos 10%.

Mas tinha ficado de fora o sector dos Serviços.

O Terciário, que continuou a empregar muita gente.
Presentemente, com a adopção das electrónicas e das informáticas, em suma, dos computadores, evidentemente que imenso emprego terá também que ser dispensado, e isto sem hipótese de remissão.

Mas as pessoas precisam de viver: Abrigo, Alimentação, Higiene, etc.
E a solução romana do Pão e Circo já não se adapta.
Já não podemos resolver o problema com Pensão de Sobrevivência e Foot-ball.
Estamos novamente, em moldes um pouco diferentes, perante o ameaçador Espectro de Malthus.

Mas então cabe aos nossos Maiores; aos Estados, ao Banco Mundial, MFI, ao G-20, etc. resolver a situação. Têm que ser criadas novas Culturas, novos Esquemas Sociais, até mesmo iniciar uma nova Civilização. Porque do que existe…nada serve.

ACABEMOS COM OS PALIATIVOS E ENFRENTEMOS O FUTURO !

(*) J. Sá Carneiro
– Licenciado em História pela Universidade Aberta de Lisboa
– Diplomado em Service Marketing Management S.A.M.A. de Johannesburg
– Curso ONC/ONA, 2002/3, Alfândegas
– Despachante das Alfândegas desde 1952, em Angola, e em Portugal desde 1980

EDITORIAL
Temas e Debates
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