José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
Esta tese é enviada por http://senadonews.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail senadonews@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

Sunday, April 20, 2008

EMIGRAÇÃO DOS PORTUGUESES (IX))


Carta Alentejana
(*) José Pegado
Depois de passado os meses, de 2007, em que as pessoas normalmente se dedicam a passear e comprar casas estamos perante a parte do ano em que os tempos livres post-férias são mais aplicados nos acessórios para a estação escolar que se iniciou, para o retomar do trabalho e dos rendimentos e em breve para mais uma estação festiva de Natal e Fim do Ano.

Depois da nossa propriedade alentejana (transtagana será sinónimo) ter sido proclamada para venda em Abril passado, recebemos algumas visitas organizadas pelas agências mas até esta data nada definitivo resultou pelo que teremos de calmamente continuar a aguardar pela chegada do Libertador, o que poderá acontecer no próximo ano, quer dizer continuamos firmes e aparentemente despreocupados.

Outras visitas que nos são bem mais queridas foram as dos filhos, familiares e amigos vindos das mais diversas origens:
– Em Março vieram da Suécia nosso filho Martin e também Marianne irmã da Elly com Lennart seu marido.
– Em Junho vieram de USA nosso amigo Tom e filha Mollie e da Suécia nosso filho Martin com a noiva Maria.
– Em Agosto vieram da Suécia nosso filho Erik acompanhado por seu filho/nosso neto Henrik.
– Em Setembro vieram da Lauchringen/Alemanha nossos amigos Manfred e Vicky sua mulher.
– Em fins de Setembro tivemos no pátio um almoço para irmãos e amigos num total de 13 convidados.

Que o Natal se celebre terá razões múltiplas: umas religiosas de convicção, outras como expressão de cimentação social e familiar e outras ainda de promoção de actividades comerciais.
Dado que no nosso restrito âmbito pessoal não temos motivos de ordem religiosa, política ou comercial para o enaltecimento da quadra natalícia resta-nos como justificativa válida para nela colocarmos as nossas expectativas, a oportunidade social nela concentrada para o sempre louvável exercício de cultivo de amizades.

Que o Fim do Ano se celebre terá muito a ver com a irresolução de questões do ano finante e das expectativas de melhores dias nos mais variados campos:
amoroso, carreiras, estudos e financeiros.
As esperanças são as últimas a perder e gostamos todos de pensar que o Novo Ano será mais cumpridor.

VIAGENS E HIBERNAÇÃO
Todos os anos com a aproximação do Outono dá-se em nós o início a uma activação genético-aventurosa provavelmente do mesmo tipo que ordena a deslocação das aves migratórias das zonas húmidas do hemisfério norte para as zonas meridionais alagadas próximas do equador e que nos incita a procurar um substituto ocupacional para os meses de Outono e Inverno em que somos impedidos das actividades campesinas praticadas durante a outra metade do ano.

Contrariamente aos nossos desejos fomos obrigados a permanecer em Portugal a temporada natalícia e invernosa de 2006/07 mas logo em fins de Janeiro saímos numa excursão Turismo Sénior INATEL para uma semana em Santiago de Compostela.
Tivemos muita sorte com o tempo.
Fazia frio suportável e todo o norte ocidental da península esteve com sol e sem chuva o que nos permitiu andar e ver imensa coisas.

Espanha tem uma grandiosidade muito própria quanto a espaço e a austeridade.

Viajar continua a ser para nós um desporto favorito.
E iremos este ano realizar mais duas deslocações:
– Uma de apenas uma semana em fins de Novembro para a zona de Castelo de Vide em excursão Turismo Sénior da INATEL
– E outra logo depois do início da segunda semana de Dezembro para a Suécia onde contamos permanecer três meses próximo dos filhos e netos e longe do Inverno desagradável de Portugal.

Feliz Natal e Bom Ano Novo

(*) Engenheiro Electromecânico formado no IST, em Lisboa, e na Universidade em Estocolmo.
EDITORIAL
Temas e Debates
– Mendonça Júnior, site:
http://mendoncajunior.blogspot.com/ e-mail: mendoncajunior24@gmail.com
– Senado News, site:
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– Liga da Amizade Luso Espanhola-LALE, site:
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Saturday, April 05, 2008

CARTA ALENTEJANA DE MEADOS DE OUTONO (VIII)


(*) José Pegado
Depois de uma Primavera e de um Verão, de 2007, meteorologica e agriculturalmente um tanto fora do que na generalidade se, classifica de normais podemos nesta altura do ano constatar que, apesar da passagem dos dias e dos meses, continuamos a trabalhar e a movimentar-nos dentro do que consideramos nossos hábitos e direitos adquiridos.

A questão meteorológica não é da nossa responsabilidade e daí estarmos conscientes de que sobre ela pouco ou nada podemos fazer.
A escala cósmica ultrapassa as formigas.
Junho surpreendeu-nos com nebulosidade, temperaturas amenas, alguma chuva e ventos fortes e o Verão que para nós só conta quando temos sol e temperaturas acima de 25 C apareceu na primeira semana de Julho.
Cá por baixo, no Alentejo que nos rodeia, Agosto e Setembro foram normais em que nem sequer faltaram uns dias de trovoadas, o suficiente para nos libertar das garras dos telefones e da www.

Administrativamente o Outono teve este ano o início marcado para 23 de Setembro que foi um Domingo cheio de sol, com 25 C de temperatura máxima por volta das 3 da tarde e com uma aragem ligeira que nos permitiu juntar amigos e organizar refeições na sombra norte da casa.

Quando se fala de Alentejo e de Verão é sempre bom saber que qualquer sombra natural ou artificial é um recurso de sobrevivência sem o qual esta região desde há muito estaria transformada em deserto ou em coisa muito próxima disso.

Estamos nesta altura a aproximar-nos dos meados de Outubro com dias inevitavelmente mais curtos mas quentes (ainda na casa dos 22-25 C), cheios de sol e segundo os meus registos a Elly esteve a nadar na piscina no Domingo dia 7.

PRODUÇÃO, COSMÉTICA E EVASÃO FISCAL
Quanto a trabalhos como já disse eles continuam centralizados na horta e nos ajardinados e como também noutra qualquer ocasião anterior já afirmei temos duas zonas: a Zona Produtiva que corresponde à horta reserva da Elly e a Zona Cosmética que são os canteiros e relvados reserva do José.
Algum trabalho, mas pouco, foi aplicado na pintura dos muros.

Na Zona Cosmética nem vale a pena escrever dado que nem a vontade nem a arte do Zelador geralmente chegam para alcançar mínimos desejados.
Aqui a natureza é soberana e faz o que ela quer.

Na Zona Produtiva recebemos frutos e vegetais em qualidade e quantidade suficientes para consumo da casa e dos amigos o que atesta das boas relações existentes entre zeladora e a natureza.
Um sistema de trocas entre vizinhos (pura evasão fiscal) permite frequentemente alargar os horizontes e as escolhas quando tomates, morangos e cebolas são trocadas por alface, pepinos e pimentos e figos.

A visível aplicação aos trabalhos de campo e uma facilidade de aceitação à evasão fiscal garantem a nossa inclusão social ao meio rural em que vivemos.

ENTRETENIMENTO
Descontadas as horas gastas a dormir e em cuidados básicos de higiene, todo o resto do nosso tempo é dedicado a entretenimento o qual pode abranger ocupações tão diversas como confecção de refeições, aquisição de bens de consumo vulgo compras nos supermercados da nossa zona alargada que abrange Santiago e Sines, as quatro refeições diárias, a leitura, a escrita, a solução de problemas administrativos mais ou menos intrincados, a solução de desafios intelectuais (palavras cruzadas e grelhas numéricas japonesas), a música, a televisão e o planejamento de actividades e de situações futuras.

Considerar o planejamento de situações futuras como sendo um entretenimento será por muitos encarado como uma actividade sem sentido dado que assim se rouba toda a sensação de actividade perante o inesperado e em muitos casos nos preocupa com situações que provavelmente não virão a acontecer.

Será talvez que os críticos estejam plenos de razão mas nada me impede de considerar o planejamento e análise de situações futuras como entretenimento, até mesmo útil, pois fazendo agora que tenho tempo aquilo que mais tarde teria de fazer em contratempo, sinto que estou a promover uma filosofia de boa gestão de recurso finito a que chamamos tempo.

(*) Engenheiro Electromecânico formado no IST, em Lisboa, e na Universidade de KYH em Estocolmo.

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