José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
Esta tese é enviada por http://senadonews.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail senadonews@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

Sunday, May 31, 2009

OS DOADORES


(*) José Pegado


Carta do Alentejo.
O milionário Berardo está a construir junto à sua quinta de produção vinícola no Bombarral um monumental parque chinês. Mais uma espantosa exibição ! Será obra mecenária fiscalmente deduzível ? Não haverá maneira de canalizar capital para obras de maior necessidade nacional?

Certamente nos lembramos da campanha lançada pelo Jardim Zoológico há uns anos atrás quando foi financiamento necessário ajudar na manutenção de alguns animais.

Não poderíamos aceitar fundos privados de berardos, de belmiros e de outros talvez mais tímidos para financiar aquilo que Portugal mais precisa e para que os dinheiros públicos nunca chegam, particularmente para um necessário e sério esforço de educação e formação profissional dos Portugueses?

Temos gente que mais tarde, quer queiram quer não, será a sociedade de amanhã.

Talvez ainda da venda daqueles iates esquecidos e daquelas segundas ou terceiras residências de luxo vazias em grande parte do ano, pudessem resultar algum bem para a comunidade, para as consciências de alguns e principalmente para a salvação deste pobre país.

O mérito dos doadores deveria receber justo reconhecimento nacional talvez pela atribuição de placas, porque não de uma medalha?

Para um país como Portugal, desprovido de petróleo, ouro, diamantes, de indústria ou agricultura de qualidade e dimensão, tudo o que resta será um aproveitamento dos recursos humanos e turísticos.

Um projecto nacional de exploração dos recursos turísticos obriga a preparação e utilização de infraestruturas materiais e humanas não só para o projecto e construção como também para operação e manutenção, o que não virá a acontecer se não houver estudo, análise e valorização das ofertas e dos esforços praticados por outros destinos.
Trata-se de uma questão básica de marketing, a de conhecer os concorrentes, um aspecto que é frequentemente esquecido e minorizado por muitos empresários em Portugal.

As ideias acima apresentadas aparecem com um carácter essencialmente socialista, seguramente nada afim ou mesmo ideais de grupos políticos em que o nome social e socialista aparece sem que tal na realidade se veja reflectir na sua actuação gestora do país.

Considerando a dimensão tomada por problemas sociais nos últimos 50 anos, e que sem margem de dúvida constituem uma terrível ameaça para a sobrevivência presente e futura das populações, torna-se escandaloso não termos um governo que publicamente reconheça a necessidade de seriamente investir na questão da educação profissional e cívica da população e de levar a cabo necessárias campanhas para informação, apoio e concentração de esforços de todos no objectivo de levantar o nível cívico nacional.

Temos governantes que, explorando e mantendo o individualismo e a ignorância da população, atingem os seus objectivos de retenção do poder e de acumulação de riqueza.

As procissões, fados e touradas de outrora são agora os espectáculos de greves e protestos, de telenovelas e de futebol e de lamentáveis sessões de colegial diarreia no hemiciclo de Lisboa.

Vamos ainda este ano fazer um teste para saber do acolhimento destas ideias por um município declaradamente situado na bancada esquerda.

(*) Engenheiro Electromecânico formado no IST, em Lisboa; e na Universidade de KYH em Estocolmo.

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Tuesday, May 26, 2009

MISCELÂNEA (XII), "comentários"


(*) Mendonça Júnior
Há relativamente pouco tempo resolvi “dar uma olhada” aos “comentários de notícias, publicadas em alguns jornais, na Internet. Para o efeito preenchi os respectivos registos, como era pedido, para poder “entrar” e colaborar de igual modo. Nos meus comentários – que envio simultaneamente para todos os jornais onde estou registado – “dou a cara” assinando em vez de um pseudónimo: «MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de cavalaria», como sempre faço, em quaisquer das minhas públicas manifestações.
*
38 – Ainda sobre os palavrões usados nos comentários do SAPO – e em nalguns dos seus correligionários – o que já foi referido no MISCELÂNEA (VIII):
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria.
« Subitamente no rodapé das notícias passou a ler-se o seguinte aqui reproduzido em itálico: «Devido a utilizações menos próprias da área de Comentário das Notícias, o SAPO decidiu fechar temporariamente o sistema. Estamos a trabalhar numa nova plataforma, mais segura e mais robusta, que brevemente estará disponível para que possa continuar neste espaço».
*
39 – Tortura:
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
Na espécie humana sempre existiu a tortura como meio para se tentar ou obter a verdade. Se alegado terrorista da Al-Qaeda, Abu Zubaydah, esteve implicado no 11 de Setembro nos EUA ou em acções similares... eu justifico e concordo para exemplos vindouros.
*
40 – Federação Ibérica:
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria.
Trata-se de um bom exemplo na tese que defendo num dos meus 4 blogues:
«A melhoria da vivência dos portugueses e dos espanhois, excepcional presença na União Europeia e no Mundo, residirá numa UNIÃO IBÉRICA constituída por Estados Federados das suas regiões do continente e das ilhas».
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*
41 – Federação Ibérica e os “Velhos do Restelo”:
Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria.
Obrigado por ter respondido da maneira habitual o que me não surpreendeu.
Refiro-me ao futuro. Não aos Velhos do Restelo de hoje.
Que daqui a dez anos já não estarão em condições de usar o computador.
Que daqui quinze anos estarão incapacitados.
Que aqui a vinte anos estarão mortos.
Entretanto mais um Ano Bom para si
Esta minha tese pode ser consultada em:
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(*) Coronel de Cavalaria

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Friday, May 22, 2009

"GUERRA, PAZ E FUSILAMENTO dos GUERREIROS"



(*) Krus Abecasis
SENADO NEWS teve acesso, a um documento cedido pelo Major-General Krus Abecasis onde se ressalvam, com a devida vénia e maior consideração, alguns extractos em itálico, aqui reproduzidos como notáveis ditos e acontecimentos da vivência militar em guerra:

1 – De um Autor Americano desconhecido, 1967:
“...you can fool all of the people some of the time, and some of the people all the time, but you cannot fool all of the people all of the time.”

2 – De Krus Abecasis:
Não correram de feição para as Forças Armadas Portuguesas os tempos decorridos entre o final do ano de 1966 e 1973… por causas determinantes da evolução negativa… como insuperáveis razões da desarticulação e capitulação de um dispositivo militar, aliás do antecedente reduzido à defensiva estática de quadrícula.
Idiossincrasias indissossiáveis da personalidade de Comandantes – Chefes, no exercício de funções, autocracia de conceitos pessoais ditados por narcisismo autonomista, tudo levando ao desmantelamento precipitado de uma orgânica de campanha e redes de apoio operacional, com provas testáveis de eficácia; atentados à disciplina e hierarquia tradicionais da cadeia de Comando.

3 – Testemunhos que enobrecem.
Na II Grande Guerra Mundial, auge da ofensiva da ROYAL AIR FORCE contra o potencial da indústria de guerra alemã, o Air Chief Marshal Sir Charles POSTER decidiu que a “sua” Aviação de Bombardeamento destruísse as barragens dos rios RUHR e WESER, reputadas de indestrutíveis, com o total de 346 milhões de toneladas de água as de MOHNE e de EDER, para além da barragem de SORPE, a mais bem defendida contra ataques aéreos.
Eram vitais para o esforço de guerra e estavam defendidas pela mais potente A.A.A. postada nas margens das albufeiras.
Entre Março de 1943 e Abril de 1944 o “Bomber Command perdeu mais de 2800 aviões e tripulações.
Só no ataque à barragem da Mohne, dos 133 tripulantes dos 18 “Lancaster” envolvidos na Operação, 56 foram abatidos pela defesa anti-aérea alemã.
O Preço do ataque posterior à barragem da Sorpe, no vale do Weser, foi muito superior em perdas de quadrimotores e tripulantes.
Não obstante, as tripulações de bombardeiros que evitassem o confronto com o inimigo arriscavam-se a severas punições em Inglaterra.
Para a maior parte dos tripulantes o mais infamante era serem apodados de “LMF”(“lack of moralfiber”).
Este veredicto implicava, consoante as circunstâncias, “Tribunal Marcial” (“Court Martial”), com penas de prisão ou transferência para o Exército ou, mesmo, demissão das fileiras, indo escavar carvão para as docas.

4– Do General Dwight Eisenhower:
“O moral é o maior factor singular numa Guerra bem conduzida…; mas , sob as ordens de bons Comandantes, ele será sempre mantido entre as tropas, mesmo durante períodos prolongados das maiores adversidades.”

(*) Major General Piloto Aviador (R). Do seu meritório curriculum, de 10.000 horas de voo, SENADO NEWS ressalva:
– A qualificação de Piloto-Instrutor de voo por instrumentos obtida em 1951/54 em Escolas da Força Aérea Americana;
– Comandou a Zona Aérea de Cabo Verde e Guiné 1965/67;
– Foi diplomado do “Industrial College of the Armed Forces”, Estados Unidos da América, com o Curso “The Economics of Nacional Security, 1967;
– Comandou a Direcção do Serviço de Instrução da Força Aérea e a 3ª Região Aérea (Moçambique em 1970/71);
– A seu pedido transitou para a situação de Reserva em Maio de 1971.

NOTA: Os negritos são da nossa responsabilidade.

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Friday, May 15, 2009

BILDERBERG (II)


(*) Mendonça Júnior
Antigamente, os que se propunham dominar e governar o Mundo utilizavam invariavelmente a guerra, ou melhor, a luta armada como via privilegiada para a consecução desse desiderato. Foi por isso, por exemplo, que fizeram o corso Bonaparte, o macedónio Alexandre Magno ou romano Júlio César, para citar, de entre tantos, os belicistas que a História nos celebra.

Mas tempos de hoje, porém, a via utilizada é algo diferente.
As guerras clássicas, com os canhões a troar e os homens a matar homens, são já tão raras que, quando ocorrem aqui ou acolá – caso daquelas que Bush impôs no Afeganistão e ao Iraque – deixam meio mundo de boca aberta, a exprimir espanto ou protesto, mas em silêncio cúmplice.

Em seu lugar, mas com idêntico propósito, surgiram e têm proliferado métodos de domínio muito mais subtis. Os quais, ao fim e ao cabo, comportam características bélicas semelhantes, mas com a diferença de que, em vez de canhões, ou lanças de outrora, as armas empregadas para consagrar o domínio são muito mais sofisticadas e, outro sim não se ostentam. Daí que não são visíveis aos olhos da maioria.
É, pois, esse propósito de invisibilidade que explica a existência, no mundo de hoje, das chamadas sociedades secretas, que, para melhor assegurar o seu sigilo operacional distinguem-se com indumentárias as mais variadas, como a da filantropia, a da solidariedade, a da cooperação e, por vezes, a da religião.

“OS ILUMINADOS DA BAVIERA” – A primeira sociedade secreta que se tornou conhecida nasceu na Alemanha em 1 de Maio de 1776. Foi seu fundador um bávaro de nome Adam Weishaupt, que era, oficialmente, um professor a leccionar Direito Canónico, mas, em privado, lidava com a Política e ambicionava vir um dia a governar o seu país, a Europa e o próprio Mundo de então, como ele próprio se dispôs mais tarde a confessar.

“Ordo Illuminati Germanicus” – em português “Os iluminados da Baviera” – foi a designação sonante atribuída a essa primeira sociedade secreta.
E tão sonante que imediatamente se repercutiu pela Europa toda e sobretudo na vizinha França, onde a filosofia do secretismo como arma para alcançar o poder inspirou as primeiras lojas maçónicas, que foram, como se sabe, o epicentro do movimento revolucionário que derrubou a monarquia e, tempo depois, animou Bonaparte na sua frustrada arrancada para o domínio da Europa e do Mundo. Nesta fase inicial, e como é no domínio público, a luta pelo poder assumiu aspectos violentos, produzindo vítimas de um lado e do outro. Daí, certamente, a necessidade de correcções de comportamento no sentido de fazer valer mais a subtileza e o disfarce, tornando assim mais fácil o caminho do êxito.

“AS SOCIEDADES DA ACTUALIDADE” – As lojas maçónicas acabaram por ser sol de pouca dura. Um fracasso que talvez se explica pela carência de meios operacionais mais eficazes: é que, nos tempos de hoje, só o verbo não chega, já que sem o apoio económico nada se concretiza.

E assim chegamos às sociedades secretas da actualidade.
De entre as mais conhecidas e de seguro as mais poderosas estão localizadas nos Estados Unidos.
Que é onde está também centrado o supra-sumo da economia mundial. Quem são elas? Como funcionam? O que desejam? Quem são os seus componentes?
Eis algumas das questões que a natural curiosidade suscita.
Mas que, como é óbvio não podem ter uma resposta cabal e completa.
Já que, em termos do domínio público, delas se sabe apenas a designação oficial, a localização, a identificação de alguns dos seus quadros e convidados de circunstância, as datas e os locais de reunião periódicas e pouco mais.
Todo o resto, como, por exemplo, as matérias discutidas nessas reuniões, as decisões tomadas, e as estratégias definidas se mantém sempre “off the recorder”.

Todavia, e porque, como diz o Zé, as paredes às vezes têm ouvidos lá se vai sabendo alguma coisa mais. Uma dessas paredes com ouvidos é, por estranho que pareça um jornal, que se publica com edições regulares, vai para mais de uma década, na capital dos Estados Unidos.
Intitula-se “The Spotlight”: a voz da maioria e da resistência à tirania.

Não se sabe como o jornal consegue obter as informações que veicula regularmente, pois é um segredo que ele próprio tem bem guardado.
Ao certo, a única coisa que se sabe é que só os integrantes dessas sociedades e os convidados especiais têm acesso aos locais das reuniões, que são invariavelmente vigiados por forças de segurança especiais, que impedem o acesso a qualquer elemento estranho.
Daí que haja quem assegure que todas as informações que “The Spotlight” veicula lhe são fornecidas por quem certamente assistiu ás reuniões. Será?
Seja qual for a sua origem, inequívoco é que o que o jornal tem publicado não deixa de ter interesse.
É pois a ele que recorremos para alinhavar e reproduzir o que se segue.

A mais antigas dessas modernas sociedades secretas é a C.F.R. (The Council on Foreign Relations).
Está sediada em New York e foi fundada em 1921, por iniciativa do multimilionário David Rockefeller.
Objectivamente, o CFR foi um meio escolhido para obrigar o resto do Mundo a reconhecer a liderança absoluta dos Estados Unidos, que, no final do conflito mundial, havia evidenciado uma esmagadora superioridade em termos militares.

No âmbito dessa estratégia, o CFR, logo a seguir á sua constituição, assumiu a iniciativa de fundar a ONU (Nações Unidas), cuja actividade esteve durante muito tempo sob o seu controle, mercê do financiamento que lhe assegurava regularmente. Situação que, na opinião de alguns analistas, ainda hoje se mantém, embora de forma menos clara que nos primeiros tempos.

De acordo com as informações inseridas no “The Spotlight”, nas reuniões regulares do CFR participam, além de personalidades do mundo político, económico-financeiro norte-americano, professores das principais universidades do país, figuras marcantes das cadeias de televisão: ABC, CBS, CNN, NBC, etc; e da imprensa: “Los Angeles Times”, “New York Times”, “Times Mirror”, “Wall Street Jornal” e “Washington Post”; e ainda, dirigentes de grandes empresas comerciais e industriais, fabricantes de meios electrónicos para os média e outros.

The Bilderberg Group”, outra das ressonantes sociedades secretas dos nossos dias, nasceu em 1954, por iniciativa do príncipe Bernardo da Holanda, fortemente apoiado por elementos da alta finança europeia, entre ao quais os Rothschild da França e os Agnelli da Itália.
Não se sabe, ao certo, se a iniciativa surgiu como forma de a Europa se opôr ao domínio norte-americano ou se, ao invés, foi no sentido de concorrer com os aliados do lado de lá, evitando assim mais perdas para a Europa, além das que havia experimentado com a guerra em 1945.
Logo de início, o “Bilderberg Group”, ganhou enorme ressonância graças sobretudo aos “vips” que conseguiu mobilizar para as suas reuniões. Em breve, porém, e na opinião de alguns analistas, essa aura foi perdendo a luminosidade, mercê sobretudo de um caso de suborno em que apareceu envolvido um dos seus líderes – o Príncipe Bernard de Lippe Biesterfeld.

Entretanto, nos “States” e novamente por iniciativa de Rockefeller, viria a surgir em 1973, mais um rebento da “Ordem dos Iluminados”, ou seja:.

“The Trilateral Commission” que, tal como foi a CFR, foi ideia de Rockefeller. Que, segundo “The Spotlight”, é internacional... (e) ... tem como objectivo a multinacional consolidação dos interesses comerciais e financeiros pelo controlo político do governo dos EUA.

A expressão trilateral foi escolhida para significar que, no rol dos seus membros permanentes e convidados estariam representantes das três zonas, então como hoje, as mais ricas do Mundo: os Estados Unidos, a Europa do Oeste e o Japão.
Com a entrada em cena da “Trilateral”, o “Bilderberg” sofreu nova quebra de prestígio, de tal modo que, hoje, quase se pode afirmar que a criatura do príncipe Bernardo funciona, em termos práticos, como uma sucursal da sua congénere norte-americana.

Na “Trilateral”, a dar crédito às informações vinculadas pelo “The Spotligth”, estão quase todos os “vips” que têm por costume participar nas reuniões do “Bilderberg” e do “CFR”; e mais alguns, como Bill Clinton e sua mulher Hillary, Margaret Thatcher; Tony Blair, George Sores, Donald Rumsfeld, Henry Kissinger e surpresa não muito surpreendente (!), antigos e novos membros da Comissão Europeia como: o irlandês Peter Sutherland, os italianos Monti e Emma Bonino, o espanhol Javier Solana e o português António Vitorino.

PARTICIPAÇÃO PORTUGUESA – País europeu e ademais pertencendo à “Europa dos 25”, Portugal não podia eximir-se a prestar toda a colaboração possível a essa sociedade, onde se agrupa tanta gente importante nos campos da Política, das Finanças e da Economia.
E, como não podia, tem-na prestado, quer fornecendo grupos de “vips” nativos, quer aceitando convites para se fazer representar de quando em vez, quer mesmo acolhendo reuniões, tanto plenárias como sectoriais.

Assim, por exemplo, na reunião que o “Bilderberg” teve, de 14 a 17 de Maio de 1998, no Turnberry Hotel de Ayshire (Escócia), estiveram presentes várias personalidades portuguesas, entre as quais Pinto Balsemão, presidente do Grupo Impresa e antigo primeiro-ministro; Vasco Pereira Coutinho, presidente da Holding IPC; Miguel Horta e Costa, vice-presidente da Portugal Telecom; e, Marcelo Rebelo de Sousa, então líder do PSD.

António Vitorino, quer quando era membro do Governo de António Guterres, quer como comissário europeu, assistiu a várias reuniões do grupo; e a social-democrata Teresa Patrício Gouveia, que foi MNE do Governo de Barroso, participou, como convidada especial, na reunião do mesmo grupo que, há cerca de quatro anos, decorreu em Chateau du Lac, nos arredores de Bruxelas.
Para além de tudo isto, pasme-se, Jorge Sampaio faz parte de uma longa lista do livro “Democracia e Secretismo”, página 287, de Oswald Le Winter, que em 1965 ingressou na CIA e serviu até 1985 onde chegou a ser Chefe do ITAC.

Portugal também já hospedou, como se disse, algumas conclaves do Bilderberg-Trilateral.
Uma delas realizou-se, no final da década de 90, na Quinta da Penha Longa, nos arredores de Lisboa.
Tornou-se muito falado em alguns meios políticos do Exterior, precisamente porque nele foi aprovada uma resolução, obviamente mantida sob sigilo, que convidava à utilização de meios no sentido de boicoitar negociações secretas de paz que então decorriam em Angola, entre o Governo e a Unita, que haviam sido sugeridas pelo Papa João Paulo II em mensagens pessoais enviadas ao presidente Eduardo dos Santos e a Jonas Savimbi.

Uma outra reunião decorreu no Porto em Outubro de 2003 e dela se soube algo mais que nas antecedentes, já que a organização se permitiu fornecer “Press Release” com o relato de alguns factos.
Daí ter-se sabido que a presidência esteve a cargo do irlandês Peter Sutherland, colaborado pelo prof. Braga de Macedo, ambos membros do Grupo Europeu da Trilateral; e que durante os trabalhos, intervieram os portugueses: Durão Barroso, então nosso primeiro –ministro, que deu conta o que estava a fazer o seu governo; o comissário europeu António Vitorino, que informou sobre a criação de uma agência para a gestão de fronteiras da União Europeia; e o socialista João Cravinho, que arguiu o governo de Durão de «andar a reboque da Espanha» na questão do TGV, de figuras políticas e de gente do mundo empresarial, têm igualmente assistido às reuniões da Bilderberg-Trilateral alguns jornalistas lusos, convidados presumivelmente pelo seu bom relacionamento com os “vips” locais.

Estão eles perfeitamente identificados, mas omitimos os seus nomes, pois, em nossa opinião, os jornalistas existem para veicular notícias e não para serem objecto delas.

COMENTÁRIO – E para terminar, mais uma observação que entendo pertinente: ser-se membro da Bilderberg ou da Trilateral não é um desprimor. Bem ao contrário: é uma honra, além de que sempre proporciona um acréscimo ao “pedigree social”, o que, nos tempos de hoje, é meio caminho andado para êxito social.

(*) Coronel de Cavalaria

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Monday, May 11, 2009

BILDERBERG (I)


(*) Mendonça Júnior

Acaba de me chegar às mãos, emprestado por uns escassos dias, um livro em inglês “The Road to Tirany: Total Enslavement” da autoria de Daniel Estulin, traduzido em português em três edições – 1ª Novembro de 2005, 2ª Março de 2006, 3ª Março de 2007 – intitulado “CLUBE BILDERBERG OS SENHORES DO MUNDO” e aqui já aqui referido, em síntese, na UNIÃO IBÉRICA em 04/02/08.

O livro veio até mim através de um velho amigo que me disse que o tinha recebido, por empréstimo, de um outro seu amigo – não me disse quem era nem me interessei em perguntar – a título confidencial e insistente promessa de retorno. Limito-me a reproduzir o que despertou a minha atenção:

Primeiro as sínteses da capa do livro:
– Daniel Estulin,
nasceu na Rússia há 39anos e tem nacionalidade canadiana mas reside em Espanha. Jornalista e especialista em comunicação, investiga as actividades secretas do Clube Bilderberg há treze anos. Conquistou três prémios de investigação nos EUA e no Canadá.
– Filho de um oficial do KGB soviético, consultou inúmeras fontes e teve a colaboração dos colegas do seu pai e dos filhos destes, na sua missão monumental de documentar a história do Clube Bilderberg. El Universal.
– Um livro que revela os segredos dos mais poderosos do mundo…Segundo o autor, o Clube Bilderberg prepara um Estado Policial Global que ultrapassa o pior pesadelo de Orwell, com um governo invisível, omnipotente, que actua a partir dos bastidores para controlar o governo dos Estados Unidos, a União Europeia, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e várias outras entidades. Univision.
– Uma investigação aturada sobre o verdadeiro “governo mundial na sombra” e as suas manobras para criar uma Nova Ordem planetária, dotada apenas de um mercado e de um exército. Yahoo! Notícias.
– Imagine um clube onde presidentes, primeiros-ministros e banqueiros internacionais convivem, onde a realeza presente garante que todos se entendem, onde as pessoas que determinam as guerras, controlam os mercados e impõem as suas regras a todo o mundo dizem o que nunca ousariam dizer em público.

– Pois este clube existe e tem um nome, chama-se Clube Bilderberg.

– Ao longo dos últimos cinquenta anos, um grupo seleccionado de políticos, empresários, banqueiros e outros poderosos tem-se reunido em segredo para tomar as grandes decisões que afectam o mundo.
– Se quiser saber quem mexe os cordelinhos nos bastidores dos organismos internacionais conhecidos, não hesite leia este livro.
– Não temendo pôr em risco a própria vida, Daniel Estulin foi a única pessoa a conseguir romper o muro de silêncio que protege as reuniões do clube mais exclusivo e perigoso da história.
– Fique a saber:
* Porque se reúnem
os cem mais poderosos do mundo todos os anos durante quatro dias.
* O porquê do silêncio dos média em relação a estas reuniões.
* Que vínculos existem entre o Clube Bilderberg e os serviços secretos ocidentais.
* Quais os planos do Clube Bilderberg para o futuro da humanidade.

A seguir folheei o conteúdo do livro:
Em termos de forma
o livro tem 297 páginas: Prólogo, Introdução, quatro Capítulos, As Conclusões do Autor, três Anexos e Notas.
Em termos de fundo o livro descreve e comenta as actividades do Clube Bilderberg desde a sua fundação em 1954 pelo Príncipe Bernard de Lippe Biesterfeld, já falecido, e ao qual se atribui a seguinte exclamação:
– «É difícil reeducar as pessoas que cresceram no nacionalismo para a ideia de renunciarem a parte da sua soberania em favor de um órgão supranacional».
Richard Salam, antigo presidente da CBS News acrescenta:
«A nossa missão não é darmos às pessoas o que querem, mas sim o que decidimos que devem ter».

Estas duas declarações, aqui expressas em itálico, aguçaram a minha curiosidade ao ponto de saber se no livro se encontravam os objectivos do Clube Bilderberg. O que verifiquei constarem nas páginas 49 a 52 e que eram precedidas de um esclarecimento:
«O Clube Bilderberg procura a era do pós-nacionalismo: quando não haverá países, mas sim apenas regiões da Terra e valores universais. Isto é, uma economia universal, um governo universal (nomeado e não eleito) e uma região universal. Para garantirem estes objectivos, os bilderbergers defendem “mais abordagem técnica e menos conhecimento por parte do público. Isto reduz as possibilidades de a população se inteirar do plano global dos senhores do mundo e criar uma resistência organizada».

Segundo o livro de Daniel Estulin, são 15 os objectivos do Clube Bilderberg. Após as sínteses anteriores, e por razões de espaço, julgo ser suficiente apontar:
«Um Governo Único Mundial com um único mercado globalizado, policiado por um exército mundial, uma moeda mundial única, regulada financeiramente por um banco Mundial».

O seu objectivo final é o controlo de absolutamente todo o mundo, em todos os sentidos da palavra. Actuam como se fossem Deus na Terra.

(*) Coronel de Cavalaria

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Tuesday, May 05, 2009

MISCELÂNEA (XI)


(*) Mendonça Júnior
Há relativamente pouco tempo resolvi “dar uma olhada” aos “comentários de notícias, publicadas em alguns jornais, na Internet. Para o efeito preenchi os respectivos registos, como era pedido, para poder “entrar” e colaborar de igual modo. Nos meus comentários – que envio simultaneamente para todos os jornais onde estou registado – “dou a cara” assinando em vez de um pseudónimo: «MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de cavalaria», como sempre faço, em quaisquer das minhas públicas manifestações.
*
34 – Refere-se à visita do Papa a Angola
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
Será uma boa "oportunidade" para não poder abençoar antecipadamente as crianças que morrerão, pelo excesso galopante da sua população, mas que o País ainda não pode garantir a sobrevivência da sua maior parte.
*
35 – Ainda sobre o Papa
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
Para além das suas vestes carregadas de ouro, na ctual crise que o Mundo atravessa, é o único hominídeo que não dá um tostão, para os habitantes da espécie humana que vão vivendo com tantas conhecidas dificuldades.
PS: Qualquer dicionário vos dirá que “hominídeo” «é um mamífero que é o homem na sua fase de lenta evolução física e intelectual desde o estado primitivo ao estado de desenvolvimento actual».
Agora em Angola já está a ter boas "oportunidade" para abençoar, antecipadamente, as crianças que morrerão, devido ao excesso galopante da sua população, mas que o País ainda não pode garantir a sobrevivência da sua maior parte
Apesar dos esforços de Eduardo dos Santos comodamente instalado no seu avião particular airbus 380 bem apetrechado com música, livros, cinema e TV.

*36 – Refere-se aos comentários insultuosos
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
«Apelo ao “sapo.pt” no sentido de não publicarem comentários das Vossas Notícias – enviadas por aqueles que a coberto de um pseudónimo – empregam palavrões que em nada dignificam o elevado prestígio cultural da magnificência do nosso idioma, com más repercussões na educação das crianças, formação e repúdio de adultos, por todo o Mundo»
A minha preferência elege os comentários referidos no Expresso e no Sol, como os grandes Senhores da concordância ou discordância mas sempre revelando um elevado teor de educação e sabedoria.
*
37 – Refere-se à “crise” que surgirá no futuro
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
A “grande crise” acabará por suceder a prazo.
Na União Europeia, hoje, somos 27, outros juntar-se-ão.
Os “Velhos do Restelo já morreram no início das descobertas marítimas.
Entretanto os “Ventos da História continuarão a soprar, como sempre o fizeram, reduzindo Portugal e a Espanha à sua actual pequenez contrariamente a um passado quando dominavam o Mundo de Este e Oeste.

Na Península Ibérica somos só dois com uma vontade imperiosa de viver… mas de costas voltadas.
Portugal a constituir por regiões será um notável passo para que não fujam para as independências.
Açores já ameaçou. Madeira já há quem a admite.

No Futuro um só poder governará o Mundo onde cada parcela existirá – ou não - conservando as suas culturas de acordo com a sua hierárquica posição do seu potencial humano, dimensão territorial e recursos da natureza. Uma Federação Ibérica será um escudado passo para a sobrevivência dos seus povos.
– União Ibérica:
– site: http://uniaoiberica.blogspot.com/
– e-mail: uniaoiberica.federacao@gmail.com

(*) Coronel de Cavalaria
EDITORIAL
Temas e Debates
– Mendonça Júnior, e-mail: mendoncajunior24@gmail.com
– Senado News, site:
http://senadonews.blogspot.com/ e-mail: senadonews@gmail.com
– União Ibérica, site:
http://uniaoiberica.blogspot.com/ e-mail: uniaoiberica.federacao@gmail.com
– Liga da Amizade Luso Espanhola-LALE, site:
http://ligaamizadelusoespanhola.blogspot.com/ e-mail: lale.amizade@gmail.com