José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
Esta tese é enviada por http://senadonews.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail senadonews@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

Tuesday, May 27, 2008

O TEMPO


(*) José Pegado


Medimos hoje o tempo de diferentes maneiras e com diferentes objectivos e preocupações.

O TEMPLO QUE CORRE...
Para recordistas de 100 metros que correm a mais de 36 km/h ou para esquiadores de descidas superinclinadas de montanha que se deslocam a mais de 100 km/h o tempo que interessa mede-se em centésimos de segundo.

Para outros mais mortais trata-se de enquadramentos em horas e minutos e há também quem não se preocupe com tais preciosismos e viva perfeitamente satisfeito levantando os olhos para o sol para saber a quantos anda, isto é no pressuposto que se veja o sol.

Quem não tem sol inventa um relógio e a partir daí começam os sarilhos.

Os madrugadores que por volta das quatro da tarde sabem que já trabalharam mais do que oito horas e que são horas de almoço tarde ou jantar cedo e os outros que por essas horas acabaram de despertar depois de uma longa noitada, e que coitados ainda não refeitos para enfrentar a sessão nocturna do novo dia, são incomodados para ocupar um lugar no banco de escola ou para actividades inventadas pelos madrugadores.

A invenção Tempo ocorreu nos primórdios da humanidade quando alguns descobriram que o conceito Tempo só tinha significado quando ligado ao conceito divisão de tempo, e quando na linha fluida da sua passagem, o que mais interessava era sobre tal linha colocar marcos e divisórias.
Mediam-se distâncias entre lugares com a três dias de viagem ou seja entre três nascentes do sol.

O tempo bem que existia não se interessa por nós, somos nós que o inventamos.

Tanto os nórdicos como os anglo-saxões, ao contrário dos latinos, usam palavras diferentes quando falam do tempo que passa e quando falam do tempo que faz.
Será esta uma expressão da diferente preocupação com o uso e valor do tempo entre uns e outros?

Mas nas origens agrícolas de todos os povos e independentemente da sua situação geográfica, climática ou cultural o tempo decorre e o tempo que faz foi sempre de grande importância para saber quando semear, quando colher e quanto tempo entre os marcos dos ciclos de vida.
Contudo os dois tempos aparecem relacionados em ambos os seus significados.

Com a acumulada observação dos fenómenos naturais e das suas interligações nasceram os dias como o tempo decorrido entre dois consecutivos nasceres do sol, o mês por observação da lua, a semana por divisão segundo as fases da lua e o ano por duas iguais passagens do sol.

O relógio e o calendário aparecem ambos intimamente ligados à actividade agrícola.

Um outro aspecto do conceito tempo aparece ligado às observações dos limites de existência para plantas, animais e humanos.
Ocorre assim o conceito idade acompanhado das observações sobre tudo aquilo que decorre entre o nascer e morrer.
Nos humanos, às forças sobrenaturais da Natureza, impõe-se uma doutrina de conceitos espirituais sobre criação, divindade, religiosidade e meios de comunicação entre vivos e mortos.
O ciclo de vida pode terminar por diferentes razões: acidente, doença, desgaste…

Mas o resultado final parece não oferecer dúvidas ou opções, é a morte.

O TEMPO QUE FAZ...
Sempre teve grande importância para quem pode e sabe precaver-se contra ele, o que já em si parece indicar haver uma constante e interminável obsessão em saber se chove, se faz frio, se está muito calor.
Estou muito inclinado em acreditar que esta preocupação com o tempo que faz sempre afectou o bicho homem desde que se viu sem penugem de protecção e teve de inventar roupa e chapéu.

Assim, por exemplo no inverno, há que ajuizar comparativamente aos incómodos resultantes da existência de neve, gelo e temperaturas abaixo de zero dos países do Norte ao das costas do Atlântico ao Sul quando fustigadas por temporais e saturadas de humidade.
Uma humidade que sem convite nos entra dentro de casa e por dentro da roupa.
Com a humidade aumenta de tal modo a sensação de frio que chegamos a preferir 10 abaixo de zero na Suécia aos 10 acima de um típico inverno em Portugal.

O tempo que agora faz é diferente… faz o que quer e não se importa com o que a gente pensa…

(*) Engenheiro Electromecânico formado no IST, em Lisboa; e na Universidade de KYH em Estocolmo.

EDITORIAL
Temas e Debates
– Mendonça Júnior, site:
http://mendoncajunior.blogspot.com/ e-mail: mendoncajunior24@gmail.com
– Senado News, site:
http://senadonews.blogspot.com/ e-mail: senadonews@gmail.com
– União Ibérica, site:
http://uniaoiberica.blogspot.com/ e-mail: uniaoiberica.federacao@gmail.com
– Liga da Amizade Luso Espanhola-LALE, site:
http://ligaamizadelusoespanhola.blogspot.com/ e-mail: lale.amizade@gmail.com


Monday, May 19, 2008

CAROS LEITORES


(*) José Pegado

Crónicas em Português sobre assuntos sócio-políticos têm surgido com mais assiduidade desde o dia em que recebi uma recepção favorável.
Anteriormente escrevia sobre estes temas porém quase sempre em Sueco ou Inglês, dado que não esperava grande ou entusiástico acolhimento, para este género e classe de opiniões, por parte nem da família cá residente nem dos meus amigos Portugueses.

Somos um país de fracos recursos naturais e humanos que estão não só à vista como também andam por aí à solta sem que algum dos chamados Representantes Gestores da Nação se dê ao trabalho de inventar um objectivo nacional capaz de acordar e de reunir forças contra o individualismo ignorante e inconsciente do Povo.

Para reunir forças, que eu me lembre, só um brasileiro que, por ocasião do Mundial de Futebol de 2006, conseguiu contagiar de entusiasmo toda a população e lhes disse que tínhamos uma bandeira e um hino nacional.

O Objectivo Nacional a que me refiro é outro, por certo menos sonoro, porém um de Sobrevivência:
Alfabetizar, profissionalizar e desenvolver espírito de responsabilidade seriam componentes essenciais de um tal objectivo.

Temos em Portugal amigos, pessoas de quem gostamos e respeitamos, mas exceptuando a euforia de uns dias quentes e de céus límpidos e azuis e ainda de alguns bons pratos resta-nos quase sempre o amargo de um Povo que pouco sabe e faz más escolhas e de uma Nação nem sempre bem dirigida.

Termino com uma pergunta e uma constatação:
– Porque será que a maioria dos Portugueses gostam que se critique o Estado da Nação?
– Porque será que a maioria dos Portugueses gostariam, em nome da justiça e da moralidade, ser exigido um mais apertado escrutínio dos bens, visíveis e invisíveis, dos elementos de alguns profissionais!

(*) Engenheiro Electromecânico formado no IST, em Lisboa; e na Universidade de KYH em Estocolmo.
Casa da Fonte – Catifarras CP 543
7555-030 CERCAL (Portugal)

EDITORIAL
Temas e Debates
– Mendonça Júnior, site:
http://mendoncajunior.blogspot.com/ e-mail: mendoncajunior24@gmail.com
– Senado News, site:
http://senadonews.blogspot.com/ e-mail: senadonews@gmail.com
– União Ibérica, site:
http://uniaoiberica.blogspot.com/ e-mail: uniaoiberica.federacao@gmail.com
– Liga da Amizade Luso Espanhola-LALE, site:
http://ligaamizadelusoespanhola.blogspot.com/ e-mail: lale.amizade@gmail.com


Wednesday, May 14, 2008

UM MISTÉRIO POR DESVENDAR


(*) Belmiro Vieira

Pobre Europa!

Depois de, nos últimos anos, ter perdido tantas coisas de importância vital (império colonial, poder económico, influência no campo político mundial, etc) vê ela agora desaparecer a estabilidade em termos climáticos que permitia outrora aos seus cidadãos conhecer, com certo rigor, quando seria a Primavera ou o Verão, o Inverno ou o Outono, para, deste modo, e por exemplo, saber estar em casa ou sair à rua, programar as férias anuais, vestir-se quotidianamente, etc, etc…

Mas, como é fácil de entender, a instabilidade climática não afecta apenas as pessoas no seu comportamento quotidiano, mas igualmente atinge e de forma mortífera os sectores produtivos de bens alimentares, como a agricultura e a pesca.

Neste particular, o começo do ano em curso foi um autêntico inferno para a maioria dos países europeus (Portugal inclusive), onde chuvas torrenciais, vagas de frio, e ventos ciclónicos se fizeram sentir até há poucos dias, devastando tanto campos como cidades, destruindo inúmeras pontes e estradas e também casas, mandando para o outro mundo centenas de pessoas, e deixando muitos dos sobreviventes na extrema penúria.

Perante isso tudo, uma pergunta ocorre fazer:
o que explica afinal essa súbita alteração climática neste nosso agora desafortunado continente?

Na opinião expressa por um grupo de investigadores italianos, especializado na análise de fenómenos que têm a ver com o meteo, tudo resultou do facto de a atmosfera da região vizinha do Polo Norte ter sido “bombardeada” com produtos químicos, que fizeram disparar vagas sucessivas de ar frio e húmido em direcção ao continente europeu, sobretudo na sua parte mais ocidental.

Não se sabe bem se se tratou de uma experiência científica que resultou mal porque foi impossível controla-la ou se antes houve intenção de empobrecer a Europa, para a tornar mais dependente.

Será?

(*) Jornalista

EDITORIAL
Temas e Debates
– Mendonça Júnior, site:
http://mendoncajunior.blogspot.com/ e-mail: mendoncajunior24@gmail.com
– Senado News, site:
http://senadonews.blogspot.com/ e-mail: senadonews@gmail.com
– União Ibérica, site:
http://uniaoiberica.blogspot.com/ e-mail: uniaoiberica.federacao@gmail.com
– Liga da Amizade Luso Espanhola-LALE, site:
http://ligaamizadelusoespanhola.blogspot.com/ e-mail: lale.amizade@gmail.com


Tuesday, May 06, 2008

ERRAR É PRÓPRIO DOS HOMENS


(*) Belmiro Vieira

Patrão e ao mesmo tempo servo fiel da Madeira (um paraíso plantado no meio do mar atlântico) e igualmente senhor da ilha irmã de Porto Santo, Alberto João não é, de seguro, o que se pode chamar de santo. Já que quem é santo mudo é, enquanto ele, ao invés, é um indivíduo que raramente se cala.

Mesmo nos casos em que a maioria das pessoas entende que o silêncio deve imperar, ele não hesita em abrir a boca para soltar petardos em múltiplas direcções, para gládio dos seus admiradores (há-os aos montes, tanto lá como cá), hilariedade de alguns e, como não podia deixar de ser, amuos e protestos de outros.

Como se ensinava na velha Roma, “errare humanum est”.
E ele, naturalmente, não podia constituir uma excepção.

Foi o que aconteceu há escassas semanas e durante a visita que o PR Cavaco Silva fez à Madeira no âmbito das comemorações do aniversário da implantação da autonomia governativa na região.
Entendeu ele, ao falar publicamente dessa visita explicar os motivos que o levaram a não incluir no roteiro presidencial, uma visita ao Parlamento Regional.

E aos costumes, foi directo e claro: não incluir o Parlamento porque “os que estão lá são uns loucos”. E foi ainda mais além, já que se permitiu identificar alguns desses “loucos”.

Hemos nós de convir que, desta feita, Albertone ( como é conhecido por alguns dos seus companheiros e amigos) se
enganou rotundamente.

De facto, como é fácil de comprovar os que estão nos chamados Parlamentos, tanto aqui como lá fora, não são nem nunca foram loucos.

São, isso sim, uns espertos, que tudo fazem para lá estar o maior tempo possível, para garantir os ganhos que essa presença lhes proporciona, em termos de promoção social, regalias políticas, e outras coisas mais depois da saída do Parlamento.

Do mesmo modo que os que estão no Parlamento gozam de remunerações financeiras pagos mensalmente pelo Estado.

As quais, não sendo uma fortuna, são no entanto apetecíveis.
E com uma vantagem: é que elas, diferentemente do que acontece com a maioria dos trabalhadores do Estado, os governos não se atrevem a mexer.

(*) Jornalista

EDITORIAL
Temas e Debates
– Mendonça Júnior, site:
http://mendoncajunior.blogspot.com/ e-mail: mendoncajunior24@gmail.com
– Senado News, site:
http://senadonews.blogspot.com/ e-mail: senadonews@gmail.com
– União Ibérica, site:
http://uniaoiberica.blogspot.com/ e-mail: uniaoiberica.federacao@gmail.com
– Liga da Amizade Luso Espanhola-LALE, site:
http://ligaamizadelusoespanhola.blogspot.com/ e-mail: lale.amizade@gmail.com