ESTE ADMIRÁVEL MUNDO NOSSO (XIV)
Bruxelas e Vaticano de Candeias às avessas.
A Comissão Europeia, esse organismo que, cómoda e principescamente sediádo em Bruxelas, dirige a chamada Europa Unida, endereçou recentemente ao Governo Espanhol um documento no qual o arguiu claramente de estar a favorecer a Igreja Católica de uma forma ilícita, ao isentar do pagamento do IVA (o imposto comunitário) artigos e produtos importados ou adquiridos localmente para serem utilizados ou consumidos nas cerimónias religiosas que promove: procissões, funerais, etc.
Arguiu – repete-se – e simultaneamente exigiu, sob pena de ter de aplicar as sanções adequadas, que o IVA passasse a ser cobrado.
A notícia deste “ultimato” bruxelano foi publicada na Imprensa italiana, sem a adopção de mais pormenores, como, por exemplo, o conhecer-se a atitude assumida pelo Executivo de Zapatero perante tão mesquinha (é o termo adequado) exigência do organismo dirigido pelo luso Durão.
Não se entende, pois, essa atitude do chamado “governo europeu” que, em boa verdade, devia ter mais em que pensar. Como, por exemplo, preocupar-se com a crescente perda de prestígio e de influência que o Velho Continente tem vindo a acumular à escala mundial, sobretudo pelo facto de se ter transformado em pau mandado de interesses alheios, como ilustram os casos do Iraque, do Afeganistão e mais recentemente do Líbano.
Na opinião de alguns analistas, essa original exigência da Comissão Europeia é mais uma prova das discrepâncias que se criaram e se vêm acentuando entre Bruxelas e o Vaticano.
As quais tiveram a sua primeira manifestação há cerca de dois anos e meio, quando o Parlamento Europeu se opôs ostensivamente à candidatura do italiano Butiglione, um católico convicto e político brilhante.
Esse não do Parlamento Europeu suscitou, na altura, claras manifestações de desagrado por parte de um dos cardeais da Cúria Romana, para quem ela só teve uma explicação:
É que tanto a Comissão Europeia, como o Parlamento de Estrasburgo – disse claramente – estão dominados por figuras políticas, conhecidas como manifestantes de comportamento sexual duvidoso que os identificam como adeptos e simpatizantes do chamado “gaysmo”. Que é, como se sabe:
“uma prática que a Igreja Católica condena, por ser contra a natureza e contra os desígnios de Deus, que, ao criar o homem e a mulher, logo lhes deu como directiva de comportamento esse maravilhoso “crescei e multiplicai-vos”.
De facto, tem razão plena esse cardeal que, como facilmente se intui, homem com homem não dá, do mesmo modo que é inútil mulher com mulher.
E dizemos mais: se, por acaso, a teoria da homossexualidade viesse um dia a triunfar, certamente o homem teria os seus dias contados: desapareceria da face da Terra muito mais rapidamente do que pensam alguns políticos do nosso tempo, como o judeu-americano Kissinger, para quem homem que é pobre e não consome não tem razão de existir.
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