José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
Esta tese é enviada por http://senadonews.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail senadonews@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

Tuesday, December 12, 2006

ESTE ADMIRÁVEL MUNDO NOSSO (XIV)

(*) Marcos Vinicios
Bruxelas e Vaticano de Candeias às avessas.
A Comissão Europeia, esse organismo que, cómoda e principescamente sediádo em Bruxelas, dirige a chamada Europa Unida, endereçou recentemente ao Governo Espanhol um documento no qual o arguiu claramente de estar a favorecer a Igreja Católica de uma forma ilícita, ao isentar do pagamento do IVA (o imposto comunitário) artigos e produtos importados ou adquiridos localmente para serem utilizados ou consumidos nas cerimónias religiosas que promove: procissões, funerais, etc.

Arguiu – repete-se – e simultaneamente exigiu, sob pena de ter de aplicar as sanções adequadas, que o IVA passasse a ser cobrado.

A notícia deste “ultimato” bruxelano foi publicada na Imprensa italiana, sem a adopção de mais pormenores, como, por exemplo, o conhecer-se a atitude assumida pelo Executivo de Zapatero perante tão mesquinha (é o termo adequado) exigência do organismo dirigido pelo luso Durão.
Dizemos mesquinha, já que, como é fácil de entender, o que a Igreja Católica importa ou adquire na localidade para utilizar nas cerimónias que publicamente promove (velas, insenso, caixinhas de fósforos etc) não tem verdadeiramente qualquer valor em termos económico-financeiros.

Não se entende, pois, essa atitude do chamado “governo europeu” que, em boa verdade, devia ter mais em que pensar. Como, por exemplo, preocupar-se com a crescente perda de prestígio e de influência que o Velho Continente tem vindo a acumular à escala mundial, sobretudo pelo facto de se ter transformado em pau mandado de interesses alheios, como ilustram os casos do Iraque, do Afeganistão e mais recentemente do Líbano.

Na opinião de alguns analistas, essa original exigência da Comissão Europeia é mais uma prova das discrepâncias que se criaram e se vêm acentuando entre Bruxelas e o Vaticano.
As quais tiveram a sua primeira manifestação há cerca de dois anos e meio, quando o Parlamento Europeu se opôs ostensivamente à candidatura do italiano Butiglione, um católico convicto e político brilhante.

Esse não do Parlamento Europeu suscitou, na altura, claras manifestações de desagrado por parte de um dos cardeais da Cúria Romana, para quem ela só teve uma explicação:

É que tanto a Comissão Europeia, como o Parlamento de Estrasburgo – disse claramente – estão dominados por figuras políticas, conhecidas como manifestantes de comportamento sexual duvidoso que os identificam como adeptos e simpatizantes do chamado “gaysmo”. Que é, como se sabe:

“uma prática que a Igreja Católica condena, por ser contra a natureza e contra os desígnios de Deus, que, ao criar o homem e a mulher, logo lhes deu como directiva de comportamento esse maravilhoso “crescei e multiplicai-vos”.

De facto, tem razão plena esse cardeal que, como facilmente se intui, homem com homem não dá, do mesmo modo que é inútil mulher com mulher.

E dizemos mais: se, por acaso, a teoria da homossexualidade viesse um dia a triunfar, certamente o homem teria os seus dias contados: desapareceria da face da Terra muito mais rapidamente do que pensam alguns políticos do nosso tempo, como o judeu-americano Kissinger, para quem homem que é pobre e não consome não tem razão de existir.
(*) Jornalista


0 Comments:

Post a Comment

Subscribe to Post Comments [Atom]

<< Home