José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Wednesday, November 29, 2006

ESTE ADMIRÁVEL MUNDO NOSSO (XI)


(*) Belmiro Vieira
BONS VENTOS A SOPRAR DE ESPANHA: O governo, o patronato e os sindicatos estiveram há dias reunidos, com a finalidade de, em conjunto e de forma mais consensual possível, analisar e procurar soluções para a maioria das questões com que ora se confrontam as empresas e os trabalhadores nacionais.

No final dessa reunião, subscreveram uma declaração, que vale como autêntico memorando de entendimento, na qual se exalta a necessidade de um empenho concertado e de todos no sentido de melhorar a competividade empresarial, de promover e garantir empregos estáveis e de tornar mais sólida e efectiva a coesão social, tendo em particular atenção a situação dos jovens, dos envelhecidos e dos incapacitados.

Contrariamente ao que muitos poderão pensar, essa reunião não aconteceu em Portugal, mas sim na vizinha Espanha, onde o governo presidido por José Luís Zapatero, está realmente a governar, de uma forma que surpreende, porque rara no mundo político de hoje.

De facto, nas acções que até aqui tem protagonizado não se descortinam propósitos de promoção pessoal ou partidário. Tão do gosto da maioria dos que sobem a escala do poder. Ao invés, o que nelas se manifesta de maneira inequívoca, é a vontade de, pela via do diálogo e com a colaboração possível de todos, conseguir que se concretize o que é de verdadeiramente nacional.

Aliás, é esse interesse que está explícito na sua decisão, de promover o encontro acima referido. Foi ele também que o levou à decisão de pôr termo à participação espanhola nessa “guerra do outro” que se abateu sobre o martirizado povo iraquiano.

E foi ainda pensando da mesma maneira que, contrariando toda a postura política do passado, entendeu ele, encenar o diálogo com os principais responsáveis políticos do País Basco e da Catalunha, com vista a resolver de forma satisfatória para todos o que vinha alimentando pomos de discórdia entre irmãos.

Por último – e porque em nossa opinião é outro exemplo digno de merecer reflexão entre nós – importa salientar a visita, demorada e pormenorizada, no espaço e nos objectivos, que Zapatero fez, há pouco aos países americanos de expressão espanhola.

É inequivocamente enorme o significado dessa visita tanto em termos culturais como nos políticos e económicos.

Com efeito há uma história e uma vivência comuns que importa preserv
ar; subsistem interesses económicos que convém garantir e, se possível, desenvolver; e um relacionamento político fluido que é necessário defender das “picadas” envenenadas dos que se dizem “amigos e aliados”.

«At last but not least», importa ter em atenção a chamada União Europeia onde a Espanha, país membro que é, terá um peso específico acrescentado perante os seus parceiros, sempre que, na sua bagagem de trunfos, contar com a amizade dos países irmãos do outro lado do mar.

(*) Jornalista
NOTA: Este artigo já foi publicado aqui na INTERNET em 12/05/06

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