José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Monday, January 29, 2007

SALAZAR, O PENSAMENTO INTEMPORAL

(*) Ruy Miguel – edição N.E.O.S. de Setembro de 2004.
Não quero deixar de fazer uma chamada de atenção para os leitores menos conhecedores da vida e obra de Salazar.

Ao pretendermos analisar o pensamento de Salazar – intento nada fácil – era apenas o nosso objectivo contestar quantos, volta e meia, vêm tentar contrariar o que é inegável: o valor das suas concepções governativas.

É tal a clareza das suas ideias e das suas palavras que estas não permitem duas interpretações.
Cada palavra vale pelo seu exacto significado, numa clareza que nos prende à leitura como se de viva voz o escutássemos, como tanta vez aconteceu.
Concluímos que, para além de tudo o mais, o pensamento que elas revelam é inegavelmente intemporal.

Não será descabido, tendo em vista os mais jovens leitores, destacar o facto de Salazar ser um homem oriundo de um meio rural e descendentes de uma família modesta.
A sua origem não o impediu de, pelo estudo afincado, alcançar a cátedra e guindar-se ao plano mais alto da intelectualidade.

Salazar foi um português, um nacionalista, na plena acepção da palavra, colocando antes de ser governante, acima de quaisquer interesses, pessoais ou de grupo, o interesse do País.

E isto é algo tão grandioso e verdadeiro que os seus detractores, por mais que o tentem, jamais conseguirão destruir ou ocultar o seu valor.

Salazar não foi um ditador – na vulgar acepção do termo – mas um teorizador.

O seu pensamento, que nos é dado a avaliar e apreender, através das suas palavras e dos seus actos, é disso revelador.

Não nos podemos esquecer que Salazar chefiou um regime de homens e que estes não foram, na sua totalidade, perfeitos executantes das suas directrizes.

São exactamente essas imperfeições de percurso que afectam qualquer regime, por mais democrático que seja ou tente ser.

Quando se comenta, com certa ironia, que Salazar “despedia” os seus ministros com um cartão de visita, escrito a lápis, a verdade é que esses homens haviam cometido alguma falta, mais ou menos grave, de lealdade para com a sua missão.
Há casos conhecidos, que nos dispensamos de comentar, não por mero decoro mas pela sua menor importância.

As alterações à Constituição da República, após o 25 de Abril de 1974, deixaram de considerar referências como Ultramar, Colónias, regime corporativo e ditadura, outras das que figuram nas expressões de Salazar.

(*) Jornalista e escritor










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