José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Tuesday, May 02, 2006

!!!ENFRENTAR A CRISE ???(III)


(*) Mendonça Júnior

O discurso do Presidente da República na Assembleia da República, o Doutor Aníbal Cavaco Silva, no dia 25 de Abril de 2006, não cumpriu o objectivo, de honrar esse histórico evento, precursor da implantação da democracia em Portugal. Contrariamente ao que sucedeu na sua visita à Bósnia e Kosovo, onde honrou os militares lá destacados, passando revista à tropa portuguesa – envergando o uniforme camuflado – no cumprimento das nossas responsabilidades na NATO, determinadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Na Presidência da República, onde se homenageava a efemeridade dos 32 anos do 25 de Abril, Cavaco foi diferente:
– Não “envergou” o cravo vermelho símbolo da revolução;
– Não referiu o motor militar que executou a revolução;
– Não referiu o povo, orientado pelos comunistas, que apoiou a revolução.

Em vez disso, e em síntese, o que disse no seu primeiro discurso à Nação, foram umas tantas verdades:
– Referiu que Portugal é no quadro da União Europeia, «o que apresenta maior desigualdade de distribuição de rendimentos. E é também aquele em que as formas de pobreza são mais persistentes», sic. Mas! Isso todos nós sabemos…
– Referiu que o preocupa a situação dos idosos, crianças em risco, o «elo mais fraco dessa cadeia social que alimenta a exclusão, e vítimas de violência doméstica», sic. Mas! Isso todos nós sabemos…
– Referiu que é preciso legar às novas gerações «um País mais livre, mas também uma sociedade mais justa», sic. Mas! Isso todos nós sabemos…
– Propôs «um compromisso cívico para a inclusão social», sic». Mas! Isso todos nós sabemos… através da doutrina divina que CRISTO nos deixou, há dois mil anos, para ser seguida pela sociedade a que pertencemos.

Porém, e em síntese:
– Nada disse, sobre o simbolismo histórico do 25 de Abril, no passado;
– Nada disse, sobre as consequências da revolução, no presente, como por exemplo, sobre a temática das finanças públicas ou o recente episódio da falta de quórum no Parlamento; mensagens essas ansiosamente esperadas pelos portugueses que o elegeram;
– Nada disse, sobre a confiança, no futuro, – o seu ponto forte nos debates televisivos, – mensagem essa ansiosamente esperada pelos portugueses que o elegeram.

Tudo isto, a referir, numa linguagem simples para o povo entender e não escondida numa forma intrincada e difícil, somente ao alcance de pseudo-intelectuais, para depois a descodificarem e publicitarem, de acordo com os seus interesses.

Em resumo FALOU; Mas! AOS COSTUMES DISSE NADA, em termos de honrar o histórico evento do 25 de Abril precursor da implantação da democracia em Portugal. Perdeu-se em assuntos, que, sem a melhor dúvida, são de impulsionar com a maior urgência, em ocasiões mais apropriadas.

O seu discurso não foi consensual na conjugação das “liberdades” dos variados sectores ideológicos dos políticos que representam os portugueses na Assembleia da República, tendo “comprado”, justas e ferozes perspectivas da extrema esquerda – a luta continua – a contabilizar, ao facto de não a ter incluído no Conselho de Estado conselheiros desses partidos – é bom sublinhar – em franca contradição com a sua bandeira eleitoral onde prometeu ser o «Presidente de todos os Portugueses», sic.

Aníbal Cavaco Silva terminou, no seu jeito esfíngico, melhor dizendo, totalmente crispado, a descer os degraus do palanque sob uma notória assembleia dividida onde os comunistas, o bloco de esquerda e os verdes ficaram sentados... e em uníssono não aplaudiram.

Em boa ou má hora publicitei na Internet, em 20/04/06, o epigrafado (II), que agora repito no melhor sentido de dar uma força e melhor confiança ao nosso Amigo Cavaco Silva. Mas! Para ser usada, na altura apropriada, através de alguns exemplos, – hoje considerados históricos, – de anteriores Presidentes da República: que deve ouvir, com antecedência e equilibrada humildade, sem complexos, efémeros orgulhos ou ciumeiras de qualquer natureza:

«Tens de, por vezes, ter “mau feitio” e mostrar o “chicote”, com inteligência e melhor bom senso. Não deixarás por isso de seres um bom democrata. Para começar: pega no bastão do hino do nosso querido país, «contra os canhões marchar, marchar» e, à frente, brandindo o estandarte das quinas dá o exemplo…«para o trabalho marchar, marchar».

(*) Coronel de Cavalaria

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