José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
Esta tese é enviada por http://senadonews.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail senadonews@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

Monday, April 10, 2006

QUO VADIS PORTUGAL?


(*) Fernando Xavier de Brito

Assiste-se de maneira assustadora às mais variadas reacções às determinações ou leis emanadas pelos Governos ditos “Democráticos”. Basta-nos, para isso, estar atentos à Comunicação Social.

1 – Recordo um episódio, passado há pouco tempo, em que um Chefe do Estado-maior da Armada, devido a cortes orçamentais, mandou regressar uns navios que tinham saído para o mar. Imediatamente o Ministro da Defesa (não militar), deu contra ordem, desautorizando frontalmente o Chefe de Estado-maior.

2 – Recordo ainda quando Salazar, tomou conta da Pasta da Defesa, teve conhecimento da situação em que estavam os militares gravemente feridos em combate (1962) e que tinham de ser evacuados para a Metrópole, passando ao fim de um mês a receber o vencimento da Metrópole com os descontos inerentes à sua ida para o Ultramar colocando-os numa situação económica extremamente difícil e injusta e em que lhe era chamada a atenção de que não era naquela situação que se poderia exigir a um Exército moral e espírito combativo (em referência ao seu discurso de Salazar quando da invasão indiana), pois era necessário que se legislasse de forma a que se morressem ou se ficassem deficientes, eles ou as Famílias ficassem em condições de não ter de andar a estender a mão à caridade.

A resposta de Salazar não se fez esperar. Disse que desconhecia em absoluto o assunto, que os militares estavam cheios de razão, mas que o assunto teria de ser resolvido por Decreto-Lei e iria envidar todos os esforços para que rapidamente lhes fosse feita justiça. Cerca de duas semanas depois saía um Decreto-Lei que garantia os vencimentos que auferiam no Ultramar até serem sujeitos à Junta Superior de Saúde.

É interessante não é? Esta diferença de reacções entre o “Ditador” e os ditos-democratas…

3 – A sabedoria popular diria:
– “Queres ver o vilão? Mete-lhe a vara na mão”.
Ou então
– “Todo o conselho ouvirás, a tua decisão tomarás”.

4 – Aplaudo as medidas de reestruturação que estão a ser propostas, demonstram coragem e determinação
. Contudo, é bom que haja uma certa ponderação. Consta que se pretende concentrar os Esquadrões do Regimento de Cavalaria da GNR num só Quartel, aventando-se a hipótese de serem instalados em Santarém, no edifício da Escola Prática de Cavalaria!!!

Já há alguns anos atrás se cometeu um erro ao acabar com o 1º Esquadrão de Cavalaria da GNR situado no Carmo. Agora repetem-no em muito maior escala…

Será que os governantes que antigamente colocaram um Esquadrão na parte oriental da cidade (Braço de Prata), outro no Centro (Carmo) e outro a Ocidente (Ajuda), eram assim tão burros?
Ou tinham a noção que esses eram mesmo os pontos estratégicos para colocar tropa destinada à manutenção da “ordem pública”?
Será que o Regimento de Cavalaria da GNR vai ser incumbido de missões bélicas? Ou será Santarém um ponto nevrálgico em termos de “ordem pública”? Quem souber que responda.

Não quero terminar sem fazer uma pergunta ingénua: Já repararam que há alguns indivíduos, tão eclécticos que, assumindo funções de responsabilidade em determinado sector, se não satisfizerem, vão para outro absolutamente diferenciado. Por que será???

(*) Coronel de Cavalaria

1 Comments:

Blogger Macillum said...

Ingénuamente, respondo: porque a maçonaria age através do tráfico de influências.

macillum@gmail.com

10:38 PM  

Post a Comment

Subscribe to Post Comments [Atom]

<< Home