José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Tuesday, April 25, 2006

O MOTOR E A ESPERANÇA


(*) Mendonça Júnior

MOTOR é tudo o que serve para movimentar ou impulsionar qualquer coisa.
ESPERANÇA é a confiança na aquisição de um bem que se deseja.



Em relação ao MOTOR que parou no recém-passado:
Vem a propósito recordar a minha resposta – que foi publicada no Diário de Notícias, em 03 de Maio de 2003, sobre o Estado da Nação – a um inquérito que formulou, aos seus leitores, em termos da seguinte pergunta: «Que significam para si as datas de 25 de Abril e 1 de Maio?»
A resposta escolhida foi:
– O 25 de Abril:
«A transformação de um grandioso Portugal do Minho a Timor num quase mendigo de Portugal de Trás-os-Montes às Selvagens», sic.
– O 1º de Maio: «Festejos de uma vã tentativa de esconder dos trabalhadores a perda de um mundo de postos de trabalho no Ultramar», sic.

Em relação à ESPERANÇA que perspectiva o próximo-futuro:
1 – Recordamos o Cotex-Portugal, o protocolo de cooperação assinado com organismo congénere de Espanha, onde Jorge Sampaio apelou: «fazer de Portugal um país de inovadores e de inovação», sic. Ao que Juan Carlos acentuou: «Com este acto abrimos formalmente uma nova via de cooperação entre os tecidos produtivos de Espanha e Portugal», sic.

2 – Aplaudimos a visita oficial de José Sócrates, entre 4 e 7 de Abril de 2006, que ficou marcada por declarações do primeiro-ministro português e do próprio José Eduardo dos Santos: «os dois países estão a iniciar uma nova fase no seu relacionamento», sic. Foi um êxito político.
E em termos económicos foram assinados vários acordos entre os quais sobressaem linhas de crédito para co-financiar projectos de ajuda ao investimento.
É neste sector que os 80 empresários portugueses, que seguiram na comitiva, estão mais interessados.

Para eles: não é essencial saber que dois terços da população indígena, estimada em 11 milhões, continuam a viver abaixo do nível de pobreza

Para eles: é essencial analisar a experiência dos portugueses que lá conseguem sobreviver. Alguns até em vivência sócio-económica digna de grande sucesso: em Luanda e em algumas, muito poucas, cidades.

Dizem estes: «quem procura o El Dorado Angolano terá de se munir de muito dinheiro e entrar num bom “esquema” de corrupção; aqui, chama-se “gasosa”», sic.
O interior, por agora, está fóra de questão. Os terrenos estão infestados de minas que impedem, a anterior riqueza da produção-exportação de café robusta, que chegou a cotar-se como a terceira a nível mundial», sic.

Dizemos nós: «Quanto ao desenvolvimento de uma nova via de cooperação entre os tecidos produtivos de Portugal e Angola esperamos para ver, com optimismo, não isento de uma certa preocupação…
Há que enquadrar as tais linhas de crédito com as chamadas “parcerias” que se poderão transformar, a prazo, na “bomba atómica das nacionalizações”, comum, nos países africanos.
Para já “enquanto o pau vai e vem folgam as costas”. Há grandes oportunidades, no primeiro-emprego por conta de outrem, para os jovens portugueses que desesperam em Portugal.

CONCLUSÃO: Em termos metafóricos tudo leva a crer que um notável esforço da actual política de desenvolvimento de Portugal que se está a desenvolver no sentido de se enquadrar nos seus dois grandes “vizinhos”: Espanha e Angola, como os novos MOTORES para movimentar ou impulsionar a ESPERANÇA, de ajudar o NOSSO QUERIDO PAÍS a vencer a CRISE que atravessamos.
(*) Coronel de Cavalaria

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