José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Monday, March 23, 2009

A VERDADE ORTODOXIA E DIALÉCTICA


(*) José Cruz Abecasis
Pronunciou, em 7 de Maio de 1978 na sessão POLÍTICA DO PDC no Coliseu dos Recreios um inesquecível discurso do qual extrapolamos, aqui no SENADO NEWS, alguns extractos do mais elevado valor patriótico do Notável Português.

«A verdade mostra-nos quanto tem sido possível levar a cabo contra uma entidade nacional, nos últimos anos, um atentado contra a vocação histórica de Portugal e a sua individualidade inconfundível na história da Europa e do Mundo».

É tempo de se dizer que, à data de 25 de Abril de 1974 a ordem social estava entre nós subvertida pela incompetência e pela corrupção – no meio civil como na instituição militar!
A predominância dos interesses pessoais sobre o interesse nacional – intencionalmente confundido e desvirtuado – era escândalo quotidiano numa ocasião grave da vida da nacionalidade e grande número dos portugueses mais aptos neglicenciavam, já a dedicação e sacrifício pela sua Pátria, já a verdade que os atemorizava e confiavam numa generosa providência que lhes preservasse o tranquilo usufruto de bens supérfluos, de vidas sem nobreza.

Esta sociedade decadente era observada pelo seu grande e oculto obreiro – o imperialismo comunista internacionalista.
Sentindo-se com direitos inalienáveis, não deixaria a sua vitória em mãos alheias, por isso, e de acordo com a ortodoxia dialéctica marxista, lançaria no momento apropriado o «salto qualitativo brusco».
O momento histórico chegou em 25 de Abril de 1974.

Portanto, à data de 25 de Abril de 1974, não há uma rotura com o passado próximo mas sim uma precipitação de acontecimentos que se inserem na evolução estudada e programada pela estratégia da revolução mundial vermelha, pelas altas esferas das internacionais comunistas.
Sem efusão de sangue conquistara-se uma vitória só comparável – nas suas últimas consequências – à da Conferência de Yalta de 3 de Fevereiro de 1945!

Para esta vitória trabalhara o Partido Comunista clandestinamente implantado na sociedade portuguesa desde a Guerra de Espanha.

O regime cai sem ter quem o defenda e os novos «príncipes» implantam na chefia política e na administração as normas pelas quais se presidiam de há longos anos, usando-as agora como antídoto eficaz para a eliminação de um nacionalismo que sempre tinham odiado!

Dentro da mais ousada dialéctica marxista exaltava-se o nacionalismo de terroristas criminosos de delito comum e alguns quiçá antropófagos, para se aviltar a memória de Nun´Alvares e profanar a Espada de Mouzinho. Ainda que fosse evidente virem a resultar centenas de milhares de mortos e multidões incontáveis de desalojados, defraudados e famintos.

É uma verdade já que ninguém ousa contestar; o panorama, político, económico e social em Portugal, nos nossos dias é confrangedor.

A miragem de uma aproximação a níveis de vida europeus, dos quais a modéstia dos nossos recursos nos afastava, transformou-se em pesadelo para o povo português, que acorda com os ventos tempestuosos de nuvens negras que ameaçam ocultar em breve o horizonte da nacionalidade.

Não é na ignorância e na histeria das multidões, explorando características temperamentais peculiares, que salvaremos o país e a democracia, como forma ideal de o governar. Essas características é que levaram o português a tomar a democracia como uma consequência inelutável do progresso, quando ela é, de facto, uma conquista do desenvolvimento económico e cultural, acessível às sociedades civilizadas.

Portugueses, portuguesas! Se somos de menos para recuperar tudo aquilo que foi destroçado do património moral, e material que herdamos dos nossos antepassados, não seremos demais para proclamarmos a condenação daqueles sobre quem recai a maldição desses antepassados que edificaram uma Pátria Grande, hoje irreconhecível !

Que as futuras gerações saibam que ousamos condenar, na campa da Pátria, aqueles que a assassinaram e que, aos irreversíveis «ventos da história» respondemos com o brado da Verdade para a fazer ressurgir das cinzas!»

(*) Major General Piloto Aviador (R). Do seu meritório curriculum, de 10.000 horas de voo, SENADO NEWS ressalva:
– A qualificação de Piloto-Instrutor de voo por instrumentos obtida em 1951/54 em Escolas da Força Aérea Americana;
– Comandou a Zona Aérea de Cabo Verde e Guiné 1965/67;
– Foi diplomado do “Industrial College of the Armed Forces”, Estados Unidos da América, com o Curso “The Economics of Nacional Security, 1967;
– Comandou a Direcção do Serviço de Instrução da Força Aérea e a 3ª Região Aérea (Moçambique em 1970/71);
– A seu pedido transitou para a situação de Reserva em Maio de 1971.

NOTA: Os negritos são da nossa responsabilidade.

EDITORIAL
Temas e Debates
– Mendonça Júnior, e-mail: mendoncajunior24@gmail.com
– Senado News, site:
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