MISCELÂNEA (III)

Tem esta epígrafe coligir escritos, em termos de perguntas à publicitação de opiniões, de acordo com o devido respeito pela nossa actual vivência democrática.

15 – Não seria de melhor “bom-tom” que certas notáveis entrevistadoras da nossa televisão se comportassem com menos familiaridade e atitudes omniscientes, – sem interrupções e confrontações, – respeitando as audiências no papel de juiz?

16 – “O prazer de SER” de Luís Portela, BOM senso Pag. 89/90:
«A estratégia da luta contra o terrorismo revelou-se um desastre humano e político. A situação no Afeganistão mantém-se confusa e Osama Bin Laden continua desaparecido. A guerra no Iraque não produziu os resultados desejados, sendo difícil prever-se um desfecho equilibrado para o povo iraquiano. A crise palestiniana continua em aberto, não se descortinando o seu fim. Outros focos de crise surgiram ou se mantiveram. Entretanto muitos civis indefesos foram mortos».
– Será que os norte-americanos ou os europeus conseguiram perceber as razões do fenómeno terrorista tendo apenas tomado medidas para o combater e não para o resolver?

17 – Há quem afirme que um dos pontos mais carismáticos da Democracia foi o aparecimento dos Comentadores Políticos e que todos eles estão enfeudados a Partidos Políticos apesar dos esforços de se manterem isentos em nome da credibilidade. Vejamos dois dos mais notáveis omniscientes televisivos:
– Marcelo Rebelo de Sousa, PSD, em termos de política interna com o fim, dito, de voar mais longe a culminar como Presidente da República?
– António Vitorino, PS, em termos de política externa com o fim, dito, de voar mais altp a culminar num Centro de Poder Mundial?

18 – Alberto João Jardim afirmou no Conselho de Porto Moniz, 13/07/08, que ele é a «verdadeira oposição» ao Governo da República.
Isto sugere duas pertinentes interrogações quando disse:.
As suas obras na Madeira «tanto vão servir as gerações actuais como as futuras que também terão de ajudar a paga-las».
– Como interpretar Alberto João quando o seu partido é contra e o governo é a favor? e interrogou:
«A grande questão do futuro é se o Estado deixa ou não deixa que a Região, dentro da mesma Pátria, consiga as formas adequadas para que os madeirenses sigam o seu futuro. E se o Estado não deixar, o que vamos fazer a seguir».
– Será que Alberto João, garantindo desde já não ser separatista, admite uma solução federalista para a Madeira?

(*) Coronel de Cavalaria

EDITORIAL
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