ESCOLHAS MICROMENDES
No nosso histórico consuetudinário há uma característica que se tem vindo a manter até aos nossos dias. Somos individualmente “persona extremis: “…é o melhor que há… ou… não presta…
Este cariz é exemplificado nos debates mensais da Assembleia da República com especial relevância entre o Governo e a Oposição.
O Governo eleito maioritariamente pelo Povo: em defesa dos superiores interesses da Nação e qualidade de vida dos portugueses… é o “melhor que há”.
A Oposição em tudo o que o Governo faça ou pretende fazer… “não presta”.
Aparentemente ambos parecem estar a actuar no âmbito das suas posturas.
Porém o factor de credibilidade, nem sempre abona a favor da Oposição.
Como regra, fogacha a em todas as direcções e efémeras luzes de artifício, com total desrespeito pelo mais notável princípio da estratégia criada por Napoleão, quando sugeriu aos generais franceses a sua aplicação no cerco de Toulon: concentrar o esforço do ataque num ponto e pela brecha criada entrar em força na fortaleza fluindo em imparável turbulência como as águas de um rio.
A Oposição em vez de aplicar esse célebre princípio vencedor da concentração de esforços… enquadra-se no provérbio de antanho:
Homem pequenino é mau ou dançarino.
Senão vejamos alguns exemplos:
É mau: mesmo quando em presença de uma irrefutável concordância insinua a seguir um venenoso “rabo de palha” a coberto da uma visão de Interesse Nacional.
É dançarino:
– OTA…a dança do ora agora viro eu, ora agora viras tu…
– Auditoria… a dança das cadeiras, socragate…
– Impostos… a dança da redução dos impostos… olha pra trás…
Assim a Oposição acaba de se enquadrar no outro provérbio de antanho:
Não batam, mais no velhinho.
(*) Coronel de Cavalaria
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