José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Saturday, April 14, 2007

CHEIRA A ESTURRO


(*) Belmiro Vieira
Depois da NATO, é agora a NASA que chega a Cabo Verde, o pequeno, simpático e acolhedor arquipélago atlântico, sediado na encruzilhada de rotas que ligam a Europa, África e América do Sul.

A NATO, como se sabe e aqui foi explicado recentemente, chegou ali e instalou-se, não para apreciar a nobreza do seu povo ou a beleza das suas praias de areia branca, que estão fazendo deste pequeno pais um dos grandes destinos turísticos internacionais.
Mas sim – como foi explicado oficialmente – para ali instalar uma base e assim poder combater eficazmente o narcotráfico e a gira de mão-de-obra clandestina.

Repetimos “para combater, para deste modo justificar o riso gracioso de alguns que, como nós, sabem que tanto o narcotráfico como a mão-de-obra clandestina são negócios do interesse dos “patrões dos patrões”, por isso que não são combatíveis.

Mas deixemos a NATO e olhemos para a NASA para formular a pergunta:
O que foi ela fazer em Cabo Verde?

A resposta foi dada, por alguns dos seus responsáveis, durante uma entrevista que a RTP-África transmitiu recentemente.
E é assim :
A Agência Espacial norte-americana vai instalar uma base no arquipélago, com vista a estudar formas de combater furacões que, a partir dali e com origem presumível em fenómenos geológicos na sua plataforma continental, fustiguem todos os anos o território norte-americano.

Ao ouvir isso, nós – que sempre estivemos convencidos de que a maioria dos “furacões” que assolam o Mundo têm origem nos “States” – ficamos estarrecidos.
Por outro lado, conhecendo bem o arquipélago, asseguramos aos nossos leitores que tudo ali é calmo.

Há de facto um vulcão, o da Ilha do Fogo, mas esse está adormecido há décadas e das raras vezes que pestaneja só consegue acordar a vizinha ilha Brava.

Assim sendo, essa de instalar ali uma base para estudar furacões é coisa que não nos convence.

Cheira-nos antes o que a NASA pretende é pôr ali uma base dos chamados “satélites espiões” semelhantes aquele que tem desde há muito na zona austral africana e que tem por missão vigiar territórios potencialmente ricos do que chama “reserva estratégica”, como , por exemplo, Angola e o Zaire.
Será?

(*) Jornalista

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