José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
Esta tese é enviada por http://senadonews.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail senadonews@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

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Wednesday, March 28, 2007

ESTE ADMIRÁVEL MUNDO NOSSO (XVII)

(*) Marcos Vinicios

1 – AINDA PESA A PESADA HERANÇA!!!
A notícia de fonte credível: na última semana de 2005, o Banco de Portugal vendeu mais 50 toneladas de ouro, retiradas das célebres reservas ali postas e deixadas pelo governo de Oliveira Salazar, que as obteve, como se sabe, através da África do Sul, no âmbito de um acordo sobre a mão-de-obra moçambicana que Pretória recrutava anualmente.

Na altura em que Salazar desapareceu da cena política essas reservas estavam estimadas em cerca de 850 toneladas – uma enormidade para um país tão pequeno e tão pobre então como o de hoje.

Depois do 25 de Abril – ainda de acordo com as mesmas fontes de informação – elas começaram a ser aliviadas, havendo neste momento no cofre do banco central apenas umas 500 toneladas.

E chega! Digam agora os detractores do “BOTAS” que foi mau tudo o que ele fez ou deixou.

PARA QUÊ???

2 – DURÃO o duro???
Eleito como “o europeu do ano” o Luso Durão Barroso, que um dia trocou Lisboa por Bruxelas, onde está acomodado regaladamente, na qualidade de presidente da Comissão Europeia, o tal “governo dos 25” passou há dias por aqui e deu uma entrevista no semanário “Expresso”.

Nessa entrevista , cuja temática pouco nos interessou como leitor, houve no entanto uma afirmação que mexeu com o nosso raciocínio, porque simplesmente absurda no seu conteúdo.

Ei-la:
«Se a Europa quer contar – disse ele – se quer ter uma palavra a dizer, terá de estar pronta, nalguns casos, para envolver recursos militares».
Logo a seguir, para que não restassem dúvidas sobre o significado dessas palavras; rematou com uma espécie de ordem:
«Importa avançar para um exército europeu».

Conhecedor como somos do percurso político de Durão, não de pormenor mas sim nas suas linhas gerais, sempre o consideramos como um adepto do diálogo e não de força.
Pese embora aquele triste episódio da cimeira das Lages, onde alinhou com Bush, Blair e Aznar no plano de levar a guerra ao Iraque.

Surpreendo-nos, pois, essa afirmação feita em público: e meditando nela, acabamos por ficar na dúvida sobre se ela reflecte o seu pensamento pessoal ou se é antes uma espécie de sondagem à opinião pública encomendada ou mesmo uma ordem recebida de cima.

Seja, porém qual for o seu significado, o que nós, como filhos da Europa, pensamos, é que o nosso Continente o de que precisa, antes de tudo, é de desenvolvimento económico mais consistente:

de personalização política para que tenha e imponha uma vontade própria e uma personalidade respeitada;
e igualmente de uma contínua promoção da valorização social para que os seus habitantes se sintam orgulhosos, e, deste modo, se disponibilizem prontamente para dar ao seu continente o que lhes for pedido.

Como se sabe, excepção feita à Suiça, todos os países europeus têm hoje em dia forças armadas próprias, que garantem a segurança e a soberania nacionais.

Não se vê, pois, o porquê de uma constituição de um exército europeu!!!.
A Europa, como toda a gente sabe, é hoje um continente pacífico:

Não ameaça ninguém, nem ninguém a ameaça, que se saiba.

(*) Jornalista

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