ESTE ADMIRÁVEL MUNDO NOSSO (XVIII)
1 – O QUE VIRÁ A SEGUIR?
Pré-anunciada com uma ressonância publicitária sem igual e identificada como portadora segura e implacável da morte, a gripe das aves ou o “disco voador”, como alguns lhe chamaram, não quis nada connosco. Passou ao largo e já lá vai e não se sabe bem em que direcção e muito quando estiver de volta.
Não poisou aqui e por isso não fez vítimas mortais.
Mas de seguro que produziu outros estragos, como , por exemplo, aligeirar as já magras bolsas dos portugueses, que, com medo dela, se viram obrigados a consumir carnes de animais sem asa, obviamente de custo mais elevado.
E vai assim durante algum tempo, até que, no cumprimento das chamadas regras do mercado, retorne a peste porcina ou a doença das vacas loucas.
2 – UM COMBATE INGLORIO!
Desiludido, seguramente, com o silêncio que impera lá para os lados de Belém… o líder do PSD, Marques Mendes, decidiu ser ele próprio o desmancha-prazeres, fazendo troar a sua artilharia.
Escolheu com alvo preferencial a chamada corrupção, mas seguramente, e desejoso de poupar munições próprias – no poupar é que está o ganho… como diz o vulgo – apelou ao governo do engenheiro Sócrates para que seja ele o primeiro a abrir as hostilidades.
A resposta não se fez esperar.
Com efeito, passados poucos dias, veio reproduzida na Comunicação Social que temos, uma notícia segundo a qual um estudo da Internacional Amnesty – organismo sediado em Berlin e que se proclama profundo conhecedor desse segredo que é a corrupção – havia qualificado, no ano passado, Portugal como um dos países do Mundo onde o fenómeno tinha menos incidência.
Nós não sabemos como é que a Amnesty consegue saber isso, se a corrupção jamais é publicitada, precisamente porque é um segredo que o corruptor e o corrupto procuram guardar a sete chaves.
Enfim, como já infelizmente os que acreditam em tudo que lhe dizem…
Sobre Portugal e de ciência certa, só sabemos por que é a história que no-lo diz, é o país do Mundo que regista o primeiro caso de corrupção conhecido.
O qual foi o dos aqueles lusitanos, companheiros e amigos de Viriato, o heroi lusitano e ibérico, a quém mataram, a pedido dos invasores romanos, que antecipadamente lhes pagaram para isso.
Cidadãos deste mundo e observadores atentos do que nele quotidiano se passa, estamos convencidos de que a corrupção é por enquanto incombustível.
Aqui e em todo o lado.
Logo, só nos resta aconselhar ao lidar do PSD que vire as sua baterias para outros objectivos ou então que se aquiete.
(*) Jornalista
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