José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Saturday, October 22, 2005

NÃO MATARÁS


(*) Carlos Galvão de Melo

De entre alguns excelentes e oportunos programas culturais, exibidos pela TV Cabo no canal História, um presenciei eu, vindo a público não há muitas semanas, que sobre todos me surpreendeu pela originalidade do tema e sua trágica actualidade.

Nomeando, entre outros, Alexandre da Macedónia, o Mongol Gengis Kan e Pedro O Grande da Rússia, o apresentador comentava os seus modos violentos, impiedosos de governar: exerceram o poder como tiranos e como tiranos atacaram, destruíram e roubaram povos de além fronteiras, conquistando triunfos militares e apoderando-se de riquezas que glorificaram e acrescentaram bem estar às Nações de que eram senhores. Foram tiranos, foram ferozes, foram sanguinários, ao lutarem pela glória e fortuna de que eram governantes responsáveis.

Continuando, o mesmo comentador da História, e aqui inicia a tragédia, saltando séculos, passou a denunciar alguns governantes actuais ou recentes que comparados com os do passado, foram igualmente ferozes destruidores mas, fenómeno nunca antes visto, esses novos tiranos, tais como Staline, Mao Tzé Tung, Fidel de Castro, Mobutu Sese Seko, Eduardo dos Santos, elegeram como objectivo imediato, permanente, destruir, matar e roubar os povos de que foram ou ainda são chefes poderosos.

Usando tácticas “caseiras” pelas armas, pelo suplício, pela fome Staline fez desaparecer milhões de russos; enquanto Mao o fez a muitos mais chineses; embora mais modestos Fidel de Castro, Mobutu Sese Seko e Eduardo dos Santos, seguindo critérios muito idênticos entre si, são responsáveis pela morte, sofrimento, miséria abaixo de todo o limite humano, de milhares de cubanos, congoleses e angolanos, enquanto eles, os poderosos chefes de estado, suas famílias e apaniguados foram ou vão acumulando propriedades luxuosas, opulentas riquezas que põem a resguardo em bancos ou empresas fora das suas fronteiras.

O programa TV da História acusava tiranos que atacavam e destruíam povos vizinhos; e acusou tiranos que destruíram o povo a que eles próprios pertenciam usando exércitos poderosos. Em ambos os casos os «meios usados consumiam tempo, evitavam grandes riscos e custavam caro».

Inspirado por tão maus exemplos, e neles meditando, comecei a compará-los com o que tenho vindo a observar em Portugal chegando a uma verdade – tão extraordinária como imprevista – de certos políticos portugueses com o «objectivo de caça ao voto». Com esse fim, esse novos tiranetes portugueses de hoje conceberam e pretendem pôr em prática uma nova táctica, onde «os meios usados não consomem tempo, evitam grandes riscos e não lhes custa caro». Por essa nova táctica não só destroem o povo a que eles próprios pertencem…

...Mas preparam-se para matar os filhos do povo enquanto na barriga das mães…

Justificam-se declarando que é melhor matar o filho antes de nascer do que matar a mãe. Ao proferirem semelhante mentira esquecem ou escondem a estatística que diz, ou dizia, que os partos de perigo para a mãe mal chegam a um por cento do total (1%); os restantes 99% são preenchidos pelas meninas de treze ou catorze ano que engravidaram e precisam a todo o custo esconder, pelas mamãs que puseram os cornos aos maridos e aflitas o querem esconder; pelos casais que se “distraíram” e tantos outros “acidentes” semelhantes que dia a dia, noite a noite, são divertimento das sociedades contemporâneas ditas civilizadas.

Há século e meio Portugal, antes de todos os povos europeus, aboliu a pena de morte: a partir daí nem aquele que matou outro e está preso pode a Justiça condenar à morte. Esta lei perfeita, humaníssima que não permite sequer matar criminosos adoptada segundo a Fé e a sólida Moral de nossos antepassados, vem, agora, uns tantos pretender substituí-la por outra que não só permite como instiga matar inocentes!

Deus não se molda pela Justiça dos homens. Deus que é origem de vida não aprova o homem que se arroga o direito de matar outro homem que está prestes a nascer.

(*) General Piloto Aviador com o Curso Complementar do Estado Maior do Exército.

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