MISCELÂNEA (VI), O CARTÃO DE CRÉDITO
Tem esta epígrafe coligir escritos, em termos de perguntas à publicitação de opiniões, de acordo com o devido respeito pela nossa actual vivência democrática.
Nos últimos séculos a Terra foi confrontada com terríveis doenças de que resultaram milhões de vítimas.
A crise mundial que estamos a enfrentar ainda não foi considerada como uma doença mortal apesar de serem já admitidos e se instalarem idênticos resultados através do limiar da pobreza, repressão à criminalidade e suicídio.
Hoje já vamos controlando, com dificuldade, essas endemias de um modo que se considera razoável, de acordo com o desgaste orgânico individual e as colectivas pelas contra-manifestações, nem sempre pacíficas, provocadas pelas cada vez mais exigentes populações que através dos actuais regimes políticos exigem direitos mas não aceitam deveres.
Porém a tal actual chamada crise chegou ao seu limite como as anteriores lideradas por regimes políticos que em síntese recordamos: feudalismos, monarquias, presidencialismos, ditaduras e outros de raíz religiosa...
Nos actuais dias que estamos passando os grandes responsáveis já não foram as pulgas bubónicas, as picadas dos insectos nem as carnificinas das guerras perpetuadas neste nosso planeta... que se vai degradando todos os dias.
O grande responsável...pasme-se...é o cartão de crédito...
É sim este milagroso pedacinho de plástico que populações inteiras abusaram para além das suas posses económico-financeiras contráriamente ao exemplo dos chamados irracionais que se equilibram de acordo com as necessidades disponibilizadas pela natureza onde sobrevivem.
A actual chamada crise estende hoje as suas metástases por toda a parte no sentido de, no mínimo, evitar a perda de uma catastrófica qualidade de vida terrena.
Entretanto os melhores cérebros da espécie humana debatem, para além do impossivel, soluções imediatas.
Acredito que o consigam a exemplo do passado.
Porém ouso lembrar...
- Jacques Yves-Cousteau disse: O nosso planeta não sobreviverá ao ritmo demográfico que está a sofrer.
- Winston Churchill disse: o regime político democrático que estamos a seguir não é bom... porém ainda não conseguimos outro melhor.
- Henry Kissinger disse: quem não consome não tem o direito de viver.
Temas e Debates
– Mendonça Júnior, e-mail: mendoncajunior24@gmail.com
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