RETALIAÇÃO
A Polónia reage vetando as negociações para um novo acordo de parceria UE-Rússia alegando deficiências no controlo sanitário, uma posição vista pela parte polaca como tendo motivações políticas.
A Comissão Europeia tem-se mostrado satisfeita com os controlos sanitários impostos pela Polónia às suas exportações.
Moscovo refere também que Estónia e a Letónia violam os direitos humanos da minoria russa que vive nesses países.
Durão Barroso contra ataca, no mesmo sentido, repetindo que a “situação dos direitos humanos na Rússia causa preocupação” referindo, muito especialmente, o caso da jornalista russa Anna Politkovskaia assassinada em Outubro em Moskovo e quando investigava violações dos direitos humanos na Tchetchénia.
Ângela Merkel manifestou a idêntica preocupação perante o impedimento de um grupo de manifestantes anti-Putin, incluindo o antigo campeão de xadrez Garry Kasparov.
Putin replica que a UE deve primeiro resolver os seus problemas internos e não se intrometer nas relações exteriores da Rússia.
Barroso “arregaçou as mangas”, afirmou à edição da revista alemã Focus:
« A Rússia deve saber uma coisa: nós formamos uma união, que tem por base a solidariedade de uns em relação aos outros. E os interesses dos polacos são tão legítimos quanto os dos franceses dos alemães ou dos portugueses».
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, fez questão de advertir que
«qualquer acção contra um Estado membro da UE seria considerado como contra toda a União».
O primeiro-ministro José Sócrates desloca-se em breve a Moscovo.
A próxima cimeira UE-Russia está prevista para Mafra, em Outubro, sob a égide da presidência europeia da UE.
Os três mosqueteiros e mais um… nos Açores: “todos por um e um por todos…” repetir-se-à em Portugal?
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