José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Saturday, December 17, 2005

A PROPÓSITO DAS PRESIDENCIAIS



(*) Fernando Xavier de Brito

Tenho seguido com o maior interesse as entrevistas com os vários candidatos, não só em relação aos seus programas, como as qualidades que, nas suas opiniões, deverá ter um Presidente.

Pensando nesse assunto, interroguei-me de quais seriam os cursos que Reagan teria ou Eisenhower. Quais as habilitações literárias que possuíam para serem presidentes de uma das maiores nações do Mundo? Reagan foi jornalista, trabalhou na Rádio, foi actor de Cinema, Eisenhower era Militar e foi Comandante Supremo das Forças Aliadas na Europa Ocidental na 2ª Guerra Mundial.

Em minha opinião, para se ser CHEFE, não digo que não seja necessário um certo grau de cultura, mas o que é primordial é ter carácter, ser honesto, ser humano, ter coragem física e moral. Ter a capacidade de saber escolher para seus colaboradores técnicos honestos e sabedores, ouvi-los e ter o bom senso para analisar os seus conselhos e então decidir.

Mas a propósito de habilitações literárias, a tal instrução de que hoje tanto se fala, que se discute em que ciclo das Escolas e como deverá ser dada a educação sexual, não sei também se quererão pôr à discussão o sexo dos anjos, surpreendo-me não ter ainda ouvir falar de ensinar o hino nacional, o respeito devido à Bandeira Nacional e o que ela significa. E, porque não dar-lhes conhecimentos sobre a nossa Lei Fundamental, a Constituição, para que tenham consciência do que é a Democracia?

Criar-lhes desde criança um sentimento pátrio profundo para que, quando adultos, possam ser cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres, a fim de aceitar os sacrifícios que lhes venham a ser pedidos para a salvação da Pátria.

O mal já vem de alguns anos, mas se este sentimento existisse no Povo Português, talvez hoje houvesse um pouco mais de compreensão. Mas como pedir essa compreensão ao Povo quando verificamos que pessoas com grandes responsabilidades nem sequer sabem a primeira estrofe do Hino Nacional… E quantas saberão que o Hino tem três estrofes? E quem as sabe?

Para os que não saibam, aqui deixo o Hino Nacional completo, quem foram os seus autores e como nasceu.

– Primeira estrofe:
Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

– Segunda estrofe:
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d’amor,
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

– Terceira estrofe:
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir,
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm
Contra as injúrias da sorte.

Refrão: No final de cada estrofe:
ÀS ARMAS, ÁS ARMAS!
SOBRE A TERRA SOBRE O MAR,
ÀS ARMAS, ÁS ARMAS!
PELA PÁTRIA LUTAR
CONTRA OS CANHÕES MARCHAR,
MARCHAR!

“A Portuguesa” escrita por Henrique Lopes de Mendonça, com música de Alfredo Keil, conseguiu fazer ressurgir o Amor Pátrio dos portugueses, quando em 1890 nos é posto pelos “nossos velhos aliados” ingleses o humilhante e arrogante Ultimato.
Posteriormente, pela Assembleia Constituinte de 18 de Junho de 1911, foi considerada como Hino Nacional, bem como foi aprovada a actual Bandeira.
Em 1956, tendo-se verificado algumas variações na parte musical, foi criada uma Comissão encarregada de apresentar uma versão oficial. Versão esta, que é a actual e foi aprovada em Conselhos de Ministro de 16 de Julho de 1957.

(*) Coronel de Cavalaria

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