José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Thursday, December 11, 2008

AVALIAÇÃO TOTAL


Já foi dito e um sem número de vezes repetido que qualquer sociedade na sua fase de crescimento e evolução tem necessariamente de operar sobre uma base económica sólida e que essa base não pode ser garantida senão pelo trabalho produtivo de um grande número dos seus membros dentro de um contexto social justo e bem definido e em que responsabilidades e objectivos comuns são cumpridos por todos.

O ME está preocupado com a correcta avaliação dos professores o que é louvável mas pergunta-se qual o objectivo e se basta encontrar os melhores para que problema nacional do insucesso escolar fique resolvido.
Melhores em quê?
Em policiamento para substituição dos pais que não sabem educar seus filhos e que lhes permitem a práticas de abusos diários sobre pseudo direitos?

Não creio que a oposição dos professores se deva exclusivamente a uma sobrecarga de trabalho com o preenchimento de fichas de avaliação.
Faltam sinceramente avaliadores isentos e qualificados.

Depois da Internet me ter facilitado acesso às referidas fichas descobri que o NIF é um dado inicial e possivelmente da mais alta importância para a avaliação individual dos professores.

George Orwel já morreu e 1984 também já passou, mas ao que tudo indica, e assumindo que a racionalidade dos professores é superior à dos políticos,
o processo de avaliação será cumprido.

As despesas de administração geral e os gastos com os serviços públicos são totalmente suportados por impostos colectados à actividade económica individual e empresarial da sociedade.
Esta é a simples razão porque este e outros conflitos de natureza política e laboral dizem respeito a toda a população independentemente desta ter ou não ter filhos em idade escolar e de ter ou não transmitido os necessários bons padrões de comportamento social aos mesmos.

A população não pode ignorar as perturbações causadas pelas lutas entre professores sindicalizados e o ME, face ao relevo dado através de meios escritos e falados sobre um conflito que nas últimas semanas se agudizou e que parece ter surgido que desde que o ME decidiu, para bem de uma melhoria de resultados, que se procedesse a uma avaliação de mérito e produtividade de cada professor mas que na realidade poderá ter raízes em águas mais turvas e infectadas.

Estamos a pagar por um serviço que além de ser de qualidade duvidosa, se encontra agora alimentado por gente que gasta o nosso tempo, o nosso dinheiro e a nossa paciência.

Seria bom que o sistema de avaliação dos professores agora apresentado pelo ME se estendesse a toda a função pública e governamental pois melhor ferramenta teríamos ao nosso dispor quando de eleições vindouras.

Quando uma coisa não funciona é natural procurarem-se causas antes de aplicar remédios.

A escola não funciona porque os resultados estão à vista.
Indisciplina, absentismo, e fuga ao trabalho por parte dos alunos nada têm a ver com a capacidade de manutenção de ter a ordem por parte do professor pois por muito mérito que se queira atribuir a um Karajan ou a um Bernstein nada de bom virá resultar se os membros da orquestra não entendem a necessidade de disciplina e de responsabilidade individual e conjunta.

Acontece no esquema de desenvolvimento das sociedades, a ocorrência de uma fase ascendente marcada por muito trabalho e sacrifício mas que depois de consolidada constitui a estrutura funcional e económica sobre a qual a sociedade poderá alcançar objectivos futuros dentro de um plano evolutivo sujeito a sucessiva análise e correcção.

O ideal seria viver e participar numa dessas sociedades durante a sua fase ascendente porque a historia humana contém exemplos de degradação e destruição quando a situação se tornou tão perfeita que não existem valores mais altos a aspirar.
Ao horror ao vazio junta-se o horror à estagnação.

Será que a sociedade portuguesa já atingiu tão alto nível de saturação e que agora só pode descer?
Duvido.

(*) Engenheiro Electromecânico formado no IST, em Lisboa; e na Universidade de KYH em Estocolmo.

EDITORIAL
Temas e Debates

– Mendonça Júnior, site:
http://mendoncajunior.blogspot.com/ e-mail: mendoncajunior24@gmail.com
– Senado News, site:
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– União Ibérica, site:
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– Liga da Amizade Luso Espanhola-LALE, site:
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