José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
Esta tese é enviada por http://senadonews.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail senadonews@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

Wednesday, June 01, 2005

Perguntas não ofendem - A importância da Política

(*) Mendonça Júnior
(**) Marco Vinicios

A importância da Política: Vasculhando, há dias, arquivos domésticos de papeis coleccionados ao sabor do acaso, com vista a posterior análise, encontramos lá o recorte de um artigo, publicado vai para quase dez anos no diário madrileno “El país”. O qual, graças ao seu sugestivo título (que acima se transcreve), logo feriu a nossa atenção, convidando-nos a uma leitura imediata e atenta.
O seu autor, José Vital Beneyeto desempenhava na altura o cargo de secretário-geral da Agência Europeia para a Cultura. Embora extenso (quase uma página do jornal), a sua leitura não consente interrupções e, uma vez concluída, convida imediatamente ao raciocínio.
«O descrédito da política – afirma logo de início Beneyeto – é hoje um dos fenómenos mais generalizados e persistentes nos países de tradição democrática. Descrédito por demais paradoxal, já que, em termos económicos, por exemplo, que são os mais significativos para o cidadão médio, a Política custa algo mais de 50% dos seus rendimentos, que o Estado e os políticos – o governo e os seus apêndices – lhes subtraem, em conceito de impostos directos e indirectos».
«A impotência da Política – observa ainda – deriva em grande parte da incompetência dos seus agentes (mediocridade dos líderes, funcionilização dos quadros, assalariaramento dos militantes, etc); da burocratização das suas práticas, convertidas em exercícios rituais, sem outro propósito que não a sua perpetuação; da perversão dos seus instrumentos; e ainda da corrupção dos seus usos, com vista apenas, a gerar proveitos e privilégios».
A seguir e em jeito de conclusão, escreve:
«O Estado, que é a única forma de organização política global que hoje dispomos, alcançou formas tão altas de desprestígio que a sua desclassificação é quase consensual. O ter-se ele tornado num aparelho simultaneamente ineficaz e opressor é, sem dúvida, o resultado do seu forte expansionismo económico, social e político, registado ao longo dos séculos e igualmente da dupla crise de eficácia e de soberania a que está submetido. A complexidade das nossas sociedades é, talvez, a causa principal da inaptidão gestora dos estados, que encontra na degeneração da segurança dos cidadãos, nas deficiências do funcionamento colectivo, no desastre dos serviços sociais, no naufrágio da educação pública, nos efeitos mais insuportáveis pelos cidadãos. E, desta arte, passou-se do Estado do bem estar ao Estado do mal estar».
Mais haveria – pensamos nós – que extrair do artigo e aqui transcrever. De seguro, porém, o que acima está mais que suficiente é para justificar as seguintes perguntas:
– O retrato feito é fiel?
– Dele se poderá obter uma cópia na actualidade?
– Onde?
– Cá no rectângulo também?

(*) Coronel de Cavalaria
(**) Jornalista

0 Comments:

Post a Comment

Subscribe to Post Comments [Atom]

<< Home