José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Monday, May 23, 2005

Perguntas não ofendem

(*) Mendonça Júnior
(**) Marco Vinicios

Quem te viu e quem te vê: O dr. Marques Mendes, o novo líder do PSD, não é seguramente, um recém-chegado ao mundo da Política. Bem ao contrário! É alguém com muita vivência no sector.
Lembramo-nos dele, por exemplo, do tempo em que, como ministro ao Parlamento, apoiar a bancada do seu do seu partido. Função que ele desempenhava de uma forma original e de certo modo graciosa. Já que, invariavelmente, sempre que um eleito do seu partido entrava no uso da palavra, ele se agitava todo, meneando a cabeça de alto a baixo, em sinal de aprovação ao que o colega ia dizendo. E isso de uma forma tão ostensiva, que, entre muitos espectadores da TV Parlamento, passou ele a ser conhecido como o “mister sim”.
Actualmente já não é assim! Levado ao poleiro partidário e de vara na mão, ele tornou-se num autêntico “mister não”. Que disse não, aberta e sucessivamente, aos seus companheiros de partido: Santana Lopes, Valentim Loureiro, Isaltino Morais e não sabemos que mais. E de uma forma tão pouco usual que mereceu a discordância de muitos.
O não a Santana Lopes foi proferido de uma forma desagradável: explicou que apoiava a candidatura de Carmona Rodrigues à Câmara Municipal de Lisboa, porque ele era sério e competente (sic). Já o desapoio a Valentim Loureiro e a Isaltino Morais foi justificado pelo facto de ambos serem referenciados como arguidos em processos judiciais em curso.
Esse “volta-face” de Marques Mendes justifica-se plenamente que se lhe façam as seguintes perguntas:
(a) – Quando disse que Carmona Rodrigues era “sério e competente”, quis significar que Santana não tinha credênciais semelhantes?
(b) – Sabe ele por acaso que, nos termos da Lei e de acordo com as regras da Moral, ninguém pode ser referido como culpado sem que primeiro tenha sido julgado e condenado pelos tribunais competentes?
(c) – E sabe igualmente que, em democracia, quem deve eleger os representantes do povo é o próprio povo?

(*) Coronel de Cavalaria
(**) Jornalista

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