José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
Esta tese é enviada por http://senadonews.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail senadonews@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

Thursday, October 29, 2009

EUTANÁSIA


(*) Mendonça Júnior)

Há já alguns anos que me represento na internet por quatro blogues aqui abaixo referenciados no "EDITORIAL, Temas e Debates"
Comento, devidamente registado no espaço, que os principais orgãos de comunicação escrita do Continente: Expresso, Sol, Diário de Notícias, Jornal de Notícias e Correio da Manhã, reservam para esse efeito.
Não estou só.
Enquadro-me assim nas opiniões que reflectem o panorama idiossincrásico dos portugueses.

São às centenas.
Não é difícil tentar adivinhar a sua generalizada proveniência.
A sua quase totalidade provém de reformados de avançada idade que se identificam por um pseudónimo. Esses eu cognomino de “Velhos do Restelo”: são os do “contra”… tudo e todos.

Para eles enviei um comentário que publicitei da maneira costumeira:
« MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
AMIGOS COMENTARISTAS, com todo o respeito e melhor consideração, sugiro que aceitem os mesmos termos de identificação das notícias publicadas na nossa Comunicação Social e na Internet. Isto é: iniciando os Vossos “Registados Comentários” com nome, profissão e demais elementos que julguem apropriados, para uma real valoração dos julgamentos e desejos da vivência actual dos portugueses».

Tive só quatro excepções de concordância que, de imediato classifiquei como sendo de portugueses corajosos, que dão a cara, da boa cepa genética de antanho.

A outra “guerra” inferiu-se no seguinte apelo:
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria.
«Apelo ao “sapo.pt” no sentido de não publicarem comentários das Vossas Notícias – enviadas por aqueles que a coberto de um pseudónimo – empregam palavrões que em nada dignificam o elevado prestígio cultural da magnificência do nosso idioma, com más repercussões na educação das crianças, formação e repúdio de adultos, por todo o Mundo.

A minha preferência elege os comentários referidos no Expresso e no Sol, como os grandes Senhores da concordância ou discordância mas sempre revelando um elevado teor de educação e sabedoria».

Sobre este apelo obtive a seguinte resposta:
«Devido a utilizações menos próprias da área de Comentário das Notícias, o SAPO decidiu fechar temporariamente o sistema. Estamos a trabalhar numa nova plataforma, mais segura e mais robusta, que brevemente estará disponível para que possa continuar neste espaço».
Calcule-se:
Já se passaram meses, a linguagem dos comentários passou a ser sem os palavrões… mas a tal plataforma nunca apareceu.

Entretanto já iniciei uma opinião na internet da maneira habitual acima descrita:
« MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
O índice demográfico de Portugal revela que a população de Portugal está sofrendo um preocupante desequilíbrio com um progressivo aumento do envelhecimento em relação aos nascimentos.

São de aplaudir todas as medidas no sentido de os aumentar.

Quanto ao envelhecimento, se nada se fizer nesse sentido o “circulo vicioso” manter-se-à.
Refiro-me à eutanásia – em grego o “eu” significa “bem” e “thanatos” significa “morte” – isto é «o conjunto dos métodos que procuram uma morte sem sofrimento com o fim de encurtar uma longa agonia ou doença muito dolorosa com desfecho fatal».

Em Portugal há milhares, muitos e muitos – visitem-se os hospitais, as residências da terceira idade e as dos amigos acamados nas suas casas – que com o seu desaparecimento concorrerão, em grande parte, para o equilíbrio da sobrevivência do nosso País de acordo com os seus recursos humanos e da natureza.

Porem há que ter cuidado “se hoje somos poucos, amanhã poderemos ser menos”.
Fico esperando os comentários concordantes que também os há… Mas numa certa expectativa pois que:

Nul n’est prophète en son pays.

(*) Coronel de Cavalaria

EDITORIAL
Temas e Debates
– Mendonça Júnior, site: http://mendoncajunior.blogspot.com/ e-mail: mendonca24junior@gmail.com
– Senado News, site:
http://senadonews.blogspot.com/ e-mail: senadonews@gmail.com
– União Ibérica, site:
http://uniaoiberica.blogspot.com/ e-mail: uniaoiberica.federacao@gmail.com
– Liga de Amizade Luso Espanhola-LALE, site:
http://ligaamizadelusoespanhola.blogspot.com/ e-mail: lale.amizade@gmail.com

Wednesday, October 28, 2009

O DESEMPREGO (III)


(*) J. Sá-Carneiro 28 Out. 2009
Continuo a agitar a nossa bandeira de combate. Pois que estou cada vez mais convencido que este é o maior combate que a humanidade já teve que enfrentar.

E parece-me estarmos todos a incorrer num "falso problema", pois que o Desemprego é Inevitável.
Falso Problema porque não é possível criar mais "Emprego" para resolver o "Desemprego".
Pois que isso, com os actuais gigantescos meios de fabrico, iria gerar uma "sociedade de 'ainda mais' consumo", o que seria incomportável.

Acho que temos é que aceitar e estabilizar o "Desemprego", que só terá tendência para aumentar.
E o desafio tem que ser enfrentado de outra maneira.

Não sabemos como, mas todo o aparato social em que vivemos tem que ser remodelado.
Talvez passando a trabalhar só duas ou três horas por dia, por exemplo.
Mas isso num mínimo de deslocação à fábrica, ou ao escritório, porque senão iriamos aumentar ainda mais o tremendo tráfego que já temos.

A Internet, ou qualquer outro meio de comunicação à distância, poderá fazer muita coisa.
Até no comando de máquinas… "Cibernética online", porque não?

Penso que o excesso de trânsito auto é o problema que se segue ao desemprego.

Entretanto os "donos do mundo", os tais "liberais", que poderiam ajudar a resolver esta miserável situação, que por eles próprios foi criada, só pretendem é vender-nos mais "gasolina", que roubam em toda a parte, na mais completa indiferença para as dolorosas consequências do panorama monstruoso que arranjaram.

-Como é que ainda não se compreendeu que a "Moeda Forte" do capitalismo já não é o Dolar, nem o Euro, mas a "Gasolina"?
-Voltámos assim à "permuta" dos primórdeos da humanidade.

Quando vejo na TV o louco tráfego automóvel das horas de ponta, sinto-me a viver numa "Civilização de baratas tontas", que correm para a frente e para trás como idiotas.
Afinal para encher os cofres dos "patrões" das gasolineiras.

Na verdade: "Patrões de Tudo"!

Não faz qualquer sentido que numa época de tão fácil comunicação (Internet, por exemplo) se faça tanta e tão estúpida deslocação automóvel, conhecendo-se as suas terríveis consequências, de poluição e desastres.
Para depois as estatísticas virem dizer que os automóveis matam mais gente do que as guerras.

E isto só referido aos choques, não ao câncer.

(*) J. Sá Carneiro
– Licenciado em História pela Universidade Aberta de Lisboa
– Diplomado em Service Marketing Management S.A.M.A. de Johannesburg
– Curso ONC/ONA, 2002/3, Alfândegas
– Despachante das Alfândegas desde 1952, em Angola, e em Portugal desde 1980

EDITORIAL
Temas e Debates
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O DESEMPREGO (II)


(*) J. Sá-Carneiro 25 Out. 2009

O Tema é de tal modo grave que me sinto coagido a voltar a agitar, com todas as minhas forças, a tal bandeira negra com que resolvi representá-lo, até que consiga chamar a atenção dos sectores responsáveis, ao menos da comunidade que me rodeia, só lamentando não poder chegar mais longe.

É que o Problema do Desemprego está a ser encarado duma Falsa Maneira!

Claro que seria dos maiores consolo e conveniência conseguirmos criar mais empregos.
Mas, muito para além disso, o aflitivo é que o desemprego vai manter-se, vai ampliar-se, cada vez mais, como um fenómeno aterrador, mas natural, que não podemos evitar, porque ele é precisamente o resultado do progresso e do desenvolvimento que a civilização atingiu.

O Desemprego veio para ficar.
E a sua permanência é inevitável.

E este é um assunto que já devia ter sido defrontado, pelo menos, desde o início do Milénio.
Porque num esforço para ir mantendo o emprego, nestes últimos anos, acabou-se por produzir demais, por fabricar demais, com péssimos resultados.

Antes da última Grande Guerra, pelo menos no ocidente, a agricultura e as industrias – Sectores Primário e Secundário – ocupavam cerca de 60% das existentes forças de trabalho. Hoje, com o grau atingido pela motorização e maquinização, de tudo quanto há, parece estarem já no caminho dos 10%.

Mas tinha ficado de fora o sector dos Serviços.

O Terciário, que continuou a empregar muita gente.
Presentemente, com a adopção das electrónicas e das informáticas, em suma, dos computadores, evidentemente que imenso emprego terá também que ser dispensado, e isto sem hipótese de remissão.

Mas as pessoas precisam de viver: Abrigo, Alimentação, Higiene, etc.
E a solução romana do Pão e Circo já não se adapta.
Já não podemos resolver o problema com Pensão de Sobrevivência e Foot-ball.
Estamos novamente, em moldes um pouco diferentes, perante o ameaçador Espectro de Malthus.

Mas então cabe aos nossos Maiores; aos Estados, ao Banco Mundial, MFI, ao G-20, etc. resolver a situação. Têm que ser criadas novas Culturas, novos Esquemas Sociais, até mesmo iniciar uma nova Civilização. Porque do que existe…nada serve.

ACABEMOS COM OS PALIATIVOS E ENFRENTEMOS O FUTURO !

(*) J. Sá Carneiro
– Licenciado em História pela Universidade Aberta de Lisboa
– Diplomado em Service Marketing Management S.A.M.A. de Johannesburg
– Curso ONC/ONA, 2002/3, Alfândegas
– Despachante das Alfândegas desde 1952, em Angola, e em Portugal desde 1980

EDITORIAL
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Thursday, October 08, 2009

O DESEMPREGO


(*) J. Sá-Carneiro 22. 09 2009
De todas as bandeiras negras que se agitam pelo meio desta pavorosa crise económica e financeira que atravessamos, e de que talvez nunca mais consigamos sair, a mais desfraldada e sacudida é com certeza a do Desemprego.
Todavia parece falar-se do "desemprego", como se fosse um flagelo passageiro que, quando passar ou abrandar a crise, também ele irá acabar ou pelo menos diminuir.

Ora a verdade é que "o desemprego veio para ficar", e nunca mais voltaremos aos velhos tempos do século XX, em que se achava normal que toda a gente tivesse um emprego, e em que se apontava um "desempregado" como se tivesse sido atingido por um fenómeno abominável, que a sociedade, pelo menos a ocidental, não devia admitir, e cuja razão de existir era atribuída à avareza do patronato, ou à incompetência dos governos.

O facto é que começa a reconhecer-se que, perante as tais "modernas tecnologias", a total motorização de tudo quanto há, as electrónicas e as informáticas, etc., dentro de meia dúzia de anos, senão desde já, teremos que ter a honestidade de revelar às pessoas que só há trabalho para uns "10% da população", hipoteticamente válida, pelo menos, dos países do Ocidente (Europa e América) …Isto é chocante , …mas é real!

E os governos têm que começar a tomar medidas para reorganizar os estados noutros moldes, reformar as constituições, revolucionar todo o esquema social e económico.

Só os mais aptos e vocacionados poderão "trabalhar". …Os outros não são precisos.
E acabarão por ficar numa situação semelhante à do proletariado romano ao tempo do Império, que só servia para fornecer soldados quando havia campanhas militares.
Também agora terá que lhes ser dado "pão e circo". …Isso, claro, em moldes modernos. …E é assim que fatalmente terá que ser!

Acabou-se a tola ilusão em que temos vivido!

…E até talvez que as mulheres possam voltar para casa, …onde são tão necessárias, para educar os filhos, pois que, com a actual situação, as crianças estão, dum modo geral, a transformar-se em verdadeiros selvagens. Também para que se possa deixar de atirar os idosos para os "depósitos de velhos", que é outro dos horrores do nosso tempo.
Não é que as mulheres não possam fazer o trabalho dos homens. …Claro que podem!
...E, nalguns casos, até muito bem. …Mas para quê? Se fazem falta, …e não é preciso!

Seria um enorme bem para o Mundo voltarmos à tradicional Família a 3 Gerações: Avós, Filhos e Netos, isto é, toda a Família Viva reunida. Precisaríamos de casas um pouco maiores, mas resolveríamos imensos problemas. …E sairia mais barato do que pagar Casa, Empregada, e "Lar". …Além da enorme poupança em transportes.

…Afinal não podemos viver eternamente nesta provisória Economia de Guerra, que já vem de 1914, pois que toda esta infeliz desorganização começou na 1ª Guerra Mundial.
...Até aí os homens trabalhavam no exterior, e havia ocupação para quase todos, embora a grande maioria, fosse geralmente mal paga, pois que tinha tarefas pouco qualificadas, na lavoura ou nas industrias, feitas manualmente e ocupando muita gente.

…E as mulheres trabalhavam em casa., …E não se sentiam infelizes por isso.

Mas porque a guerra obrigou os homens a irem combater, foram chamadas as mulheres para as tarefas que eles deixaram.

E isto teve começo e a expressão máxima na Grã-Bretanha, onde de um dia para o outro apareceram as londrinas a conduzir ónibus, comboios, e até barcos no Tamisa.. …

E como tudo isso coincidiu, praticamente, com o sufrágio feminino, ninguém conseguiu, depois da guerra, fazê-las voltar ao lar.

(*) J. Sá Carneiro
– Licenciado em História pela Universidade Aberta de Lisboa
– Diplomado em Service Marketing Management S.A.M.A. de Johnesburg
– Curso ONC/ONA, 2002/3, Alfândegas
– Despachante das Alfândegas desde 1952, em Angola, e em Portugal desde 1980

EDITORIAL
Temas e Debates
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