José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
Esta tese é enviada por http://senadonews.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail senadonews@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

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Tuesday, September 29, 2009

O GOVERNO


(*) José Pegado
As sociedades existentes assentam sobre uma série de códigos, uns morais/religiosos e outros materiais, e muitas vezes gera-se alguma confusão causada pelo entrelaçar e conflito entre uns e outros e a confusão pode aumentar quando da introdução de novos conceitos, por exemplo quando a palavra liberdade cai na rua em mãos de quem antes não assimilou o sentido de responsabilidade.
Ser livre é uma alegria, ser responsável pode ser uma chatice.

Nenhuma sociedade pode viver justa e socialmente equilibrada sem que os seus membros tenham, desde tenra idade, a noção de que tudo tem os seus custos e de que qualquer liberdade individual tem necessáriamente de assentar sobre duas responsabilidades fortemente ligadas, a individual e a colectiva.

Uma sociedade justa, saudavel e generosa precisa de uma maioria de membros hábeis que possam manter as instituições em bom funcionamento e quando necessário dar ajuda efectiva em casos de natureza imprevisível.

A gestão das coisas do grupo é, por razões fundamentalmente práticas, normalmente entregue a um determinado número de gestores especialistas que reunimos debaixo do nome de Governo.

Governo é um conjunto de individuos por nós escolhidos para em nosso nome e a nosso soldo tratarem dos assuntos da coisa pública, ou seja de cada um de nós e de todos nós em conjunto. Isto por razões maioritariamente económicas pois absurdo seria tentar resolver individualmente problemas que em conjunto permitem alcançar soluções melhores e mais económicas.

A diversidade de assuntos sendo geralmente grande obriga a uma delegação de diferentes especialistas, todos eles responsáveis não só face à chefia do grupo como ainda e principalmente perante os cidadãos.

Porém, uma das razões talvez a principal, para que o governo não funcione resulta do facto que a sua escolha ter sido a de uma maioria o que logo por definição implica a existência de uma ou mais minorias as quais não vêm os seus interesses salvaguardados do que resulta oposição que sempre constitui um forte empecilho aos trabalhos correntes.
No entanto, este é o modelo democrático mais em voga no mundo ocidental.

Uma outra razão e nessa – a culpa é inteiramente nossa - é que ao longo dos processos eleitorais acabamos dando mais importância a caras do que a programas e competências e regaladamente deixamos a loja ao abandono esquecendo de exigir contas e responsabilidades aos governantes por nós assalariados.

Claro que com um ambiente destes facilmente surgem os fenómenos de falsidade, prepotência, arrogância, nepotismo e corrupção, que deram rédea à mais larga pecapinosa natureza humana no actual regime democrático, onde os brandos costumes dos direitos humanos se sobrepuseram escandalosamente aos seus deveres.

Como resultado é preciso que os cidadãos aprendam a poder exigir contas e responsabilidades aos governantes para que legal e passivamente lhes poderem aplicar sanções jurídicas e materiais pelos erros cometidos mas que em contrapartida e como regra, são premiados com situações já previstas e altamente remuneradas – salvaguardando raras históricas e honrosas atitudes - quando gestores responsáveis pela maior relevante empresa como o Estado.

(*) Engenheiro Electrotécnico formado no IST, em Lisboa; e na Universidade de KYH em Estocolmo.

SENADO NEWS esclarece:

NOTA1:
Achou por bem desmistificar a ideia corrente, de alguns anos atrás, que os emigrantes portugueses, como regra, chegavam lá de “mala de cartão”, eram uma fonte de invisíveis para Portugal e regressavam, por força da saudade, construindo nas suas raízes uma casa fruto do trabalho e dedicação profissional, onde acabavam os seus dias.

Nota 2: Entretanto os “Ventos da História”, cada vez mais fortes, passaram a soprar numa outra direcção. Muitos, por força dos seus legados familiares que vão crescendo e multiplicando nos Países que os receberam… e avançada idade, acabam por vender os seus bens em Portugal e juntar-se aos seus no estrangeiro.

SENADO NEWS medita:
– Acordado o filho (11 anos) entendeu o que é a política.
– Enquanto o pai (o poder económico) fode a classe trabalhadora (a criada); a mãe (o governo) dorme profundamente; o povo (o irmão mais novo) borra as fraldas na cama; o futuro do país fica na merda !!!

EDITORIAL
Temas e Debates
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Tuesday, September 08, 2009

SEGURANÇA PRIVADA, transporte, guarda, tratamento, e distribuição de valores


(*) E. Matos Guerra
A série de assaltos que têm ocorrido com o transporte de valores a cargo da Segurança Privada, obrigam-nos a uma vista de olhos sobre o assunto, em ordem, não só a tentar entender o que se passa, bem como, a ponderar no que deverá ser feito para sair da actual situação.

O serviço de Segurança Privada (SP), surgido no País na década de 80, na esteira do que vinha sucedendo noutros lugares (e que há muito se impunha pela impossibilidade das Forças de Segurança poderem desempenhar ou acorrer atempadamente a todas as situações) é um serviço que se dirige, globalmente a zelar pela segurança de pessoas e bens, o que, não deixa de se traduzir num complemento à actuação das autoridades de Segurança, cujo desenvolvimento, não pode deixar de ter em conta as necessidades que vão surgindo para o cumprimento das missões exigidas.

Todo o serviço de segurança, tenha o objectivo que tiver, tem sempre uma inalienável vertente de perigosidade, ainda que de grau variável, de acordo com a missão.
No particular que estamos a tratar, isto é, da SP existente , podemos , em matéria de perigosidade considerar 4 escalões:
– desde baixa , como por exemplo o serviço de controlo em portarias de edifícios;
– passando por média, como por exemplo, no controlo de entradas e da conduta interna em locais de diversão, nomeadamente discotecas e similares;
– prosseguindo em elevada, como por exemplo, na guarda nocturna de instalações cujo recheio possa ser apetecível;
– culminando em alta, do que é típico o transporte e manuseamento de valores, em especial numerário.

É sobre o transporte e acções que lhe são inerentes ( antes, durante e depois ) que nos vamos debruçar.
Antes porém, e para melhor perceber a questão, 3 pontos importantes:

1º) As entidades que prestam serviços de segurança, são obrigadas a dispor de meios em pessoal e material “adequados ao serviço” que prestam, de acordo com o artº 2º do Dec Lei 35/2004 de 21.2 que estabelece o respectivo regime jurídico.
Duvido que assim seja, pelo menos em matéria de armamento.

2º) O pessoal está sujeito ao regime geral de uso e porte de arma, só podendo – em serviço – usar arma se tal fôr permitido, por escrito, pela entidade patronal (Dec Lei 35/2004 – artº 14º).
Ridículo. O pessoal não desempenha funções de nível pessoal, mas sim de serviço.
Assim, as armas a utilizar deverão ser, não suas pessoais, mas da empresa, obedecendo a sua utilização a normas específicas que em nada podem responsabilizar a direcção da empresa, quando não respeitadas.

3º) A preocupação que tem havido por parte do Governo em relação aos assaltos a transportes de valores ( onde se engloba os carregamentos de ATM ) incide quase em exclusivo sobre as características das viaturas transportadoras (Portaria 247/2008 de 27.3 alterada pela Portaria 840/2009 de 3.8), ainda que ultimamente se comece a considerar a intervenção policial, na detecção de situações de risco em relação às ATM.

É verdade que encontramos a cada passo, elementos da SP que sem favor podemos classificar de “impróprios para consumo”, o que se deve a uma deficiente instrução e falta de competente fiscalização das próprias empresas e não só.
A solução contudo, não é acabar com ela ou deixar andar, mas sim corrigir a situação, o que a não suceder, acabará por empenhar Forças de Segurança em serviços escusados, em detrimento de outros onde fazem falta.

Ora, em matéria de transporte de valores ( antes, durante ou depois) considerando a possibilidade de assalto aos mesmos, há a considerar 3 situações distintas:

a) O pessoal está desarmado, sendo a sua defesa constituída pela própria viatura. Em caso de assalto, não oferece resistência, sendo os valores protegidos entregues sem resistência.
É a solução ideal em matéria de segurança individual, mas altamente desagradável
para o proprietário dos valores e/ou para seguradora interveniente.
É uma opção preferencial, nas cargas e descargas (que não no trajecto), quando
estas se processam no interior de edifício.

b) O pessoal é portador de armas , preferencialmente da Classe E ( aerossóis, armas
eléctricas até 200.000 V, armas de fogo de projécteis não metálicos ).
É uma solução que autoriza esperar um muito melhor desempenho da
respectiva missão, ainda que possa não ser eficaz em todas as situações, sem
prejuízo de admitir poder ser eficaz na maioria das mesmas. Embora importe
para o pessoal um grau de perigosidade superior ao anterior, tem a vantagem de lhe
incutir uma confiança indispensável ao cumprimento da missão.
A maior desvantagem desta situação, é poder obrigar ao possível desempenho
simultâneo de duas actuações de tipologia diferente: protecção dos bens transportados
e defesa pessoal, o que prejudicará sempre uma das mesmas.

c) O pessoal encontra-se desarmado ou armado com simples spray ou arma eléctrica, para defesa imediata, sendo a segurança atribuída a escolta própria para o efeito.
É a melhor solução.
Existirão 2 grupos: um, exclusivamente preocupado com os valores, desarmado ou
exclusivamente portador de spray defensivo ou arma eléctrica para defesa imediata,
outro, preocupado com a segurança, dispondo de armas de fogo das Classes E e B 1,
ainda que em nada repugne admitir o uso de revolver da Classe B (.38)

É evidente , que nas situações b) e c), não só as empresas têm de adquirir as armas necessárias ao uso do pessoal, efectuar os respectivos seguros de responsabilidade civil, como, e principalmente, submeter o pessoal a competente instrução técnica e cívica, para o que deverão frequentar adequados cursos, culminando com prova de tiro eliminatória para os integrantes das escoltas.

Se não querem aceitar estas condições, então, só há uma de 2 soluções:
- Ou continua tudo como está, até que as seguradoras se recusem a segurar transportes de valores sem a adequada segurança;
- Ou solicita-se (devidamente remunerado como serviço especial) escolta policial às viaturas da Segurança Privada, com os inconvenientes já atrás referidos.

(*) Coronel de Cavalaria ,
Linda-a-Velha, 5 de Setembro de 2009

Saturday, September 05, 2009

MISCELÂNEA (XVI), "comentários"


(*) Mendonça Júnior
Há relativamente pouco tempo resolvi “dar uma olhada” aos “comentários de notícias, publicadas em alguns jornais, na Internet. Para o efeito preenchi os respectivos registos, como era pedido, para poder “entrar” e colaborar de igual modo. Nos meus comentários – que envio simultaneamente para todos os jornais onde estou registado – “dou a cara” assinando em vez de um pseudónimo: «MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de cavalaria», como sempre faço, em quaisquer das minhas públicas manifestações.
*
57 – CADA COISA A SEU TEMPO
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
AMIGOS COMENTADORES, com o devido respeito e melhor consideração sugiro que aceitem erguer uma “ bandeira de paz” – uma trégua muito especialmente para pôr de lado a forma zangada, destilada de ódio e por vezes insultuosa, com que se processam os debates no Parlamento.
Seria um salutar exemplo de confiança e optimismo (sabe-se ser difícil) a seguir pelos Portugueses, enquanto não for ultrapassada a actual crise (com graves repercussões no nosso Portugal).
Seria “um braço dado de conjugação de esforços temporário” a recompor, nos amplos termos democráticos, logo que uma natural normalidade – não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe – ressurgisse no Mundo através da força de vontade e inteligência para cada um sobreviver, legalmente, com ambicionada felicidade.
*
58 – “LA LOI DU TALION”
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
BARACK OBAMA disse que iria acabar com GUANTÁNAMO… o que se está a revelar de difícil execução, interna e externa, em relação a certos presos de “alto risco”.
Acredito que estes “terroristas” serão distribuídos em prisões especiais nos EUA ou em qualquer outro país e que o assunto se irá resolver assassinados pelos presos locais.
*
59 – BOM TRABALHO
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
Fragata Corte Real: "Que seria desta gente se não fôssemos nós a aparecer-lhes no caminho?".
A resposta é simples: Estariam todos mortos.
*
60 – EXEMPLIFICA-SE TAMBÉM NA EUROPA?
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
Cavaco Silva vetou hoje, 09/06/09, a nova lei do financiamento dos partidos, na véspera, na véspera do dia de Portugal.
Acabas de dar um real passo a nível europeu.
Finalmente com este exemplo, aproximas-te dos “grandes” que procuram resolver a “crise no Mundo”.
*
61 – DECISÃO DO PERDEDOR ?
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
Já se pensou nos 1.300 milhões de EUROS a ter que restituir à UE e nos milhares de empregos a criar se não se avançar com o TGV?
*
62 – “TRINCAR A MAÇÃ A QUANTO OBRIGAS !!!
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
– Maria… eu estou grávida…diz-se que o preço do pão vai baixar?!
– Jorge… por favor vai já para Espanha a minha mulher não pode saber… envia telegrama quando o assunto estiver resolvido…
– Maria… foram cinco pães… dois com linguiça e três sem…
*
63 – NASCER NA ESPERANÇA E MORRER COM DIGNIDADE
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
O índice demográfico de Portugal revela que a população de Portugal está sofrendo um preocupante desequilíbrio com um progressivo aumento do envelhecimento em relação aos nascimentos. São de aplaudir todas as medidas no sentido de os aumentar.
Quanto ao envelhecimento se nada se fizer nesse sentido manter-se-á o “circulo vicioso”.

Refiro-me à EUTANÁSIA – em grego o “eu” significa “bem” e “thanatos” significa “morte” – isto é, «o conjunto dos métodos que procuram uma morte sem sofrimento com o fim de encurtar uma longa agonia ou doença muito dolorosa com desfecho fatal».
Em Portugal há milhares, muitos e muitos – visitem-se os hospitais, as residências da terceira idade e as dos amigos acamados nas suas casas – que com o seu desaparecimento concorrerão, em grande parte, para o equilíbrio da sobrevivência do nosso País de acordo com os seus recursos humanos e da natureza.

Porem há que ter cuidado “se hoje somos poucos amanhã poderemos ser menos”.
Fico esperando os comentários concordantes que também os há. Mas numa certa expectativa pois que… Nul n’est prophète en son pays.
*
64 – QUEM ROUBA A LADRÃO…
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
Acredito que os assaltantes das carrinhas de valores, depois de devidamente encarcerados, sejam mortos pelos seus congéneres se não lhes revelarem onde esconderam o dinheiro roubado.
*
65 – ALCÁCER-QUIBIR A QUEM SE DEVE…
MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
AMIGOS COMENTARISTAS, com todo o respeito e melhor consideração, sugiro que aceitem os mesmos termos de identificação das notícias publicadas na nossa Comunicação Social e na Internet.

Isto é: iniciando os Vossos “Registados Comentários” com nome, profissão e demais elementos que julguem apropriados, para uma real valoração dos julgamentos e desejos da vivência actual dos portugueses.
Tenho recebido contactos dizendo que "não dão a cara" porque são COBARDES e assim só se identificam por "pseudónimos".

Fico triste e por realizar que a lista desses é cada vez maior. Já há quem os vai identificando nos moldes acima sugeridos para em breve os publicitar antes de morrerem, dada a suas avançadas idades, para dar lugar aos destemidos valentes novos portugueses que vão crescendo no Portugal do Futuro que deles se orgulha.
*
66 – OLHO POR OLHO…
Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria
Aqueles que matarem ou tentarem matar agentes das forças policiais devem ser mortos no local. Para isso é que os polícias estão armados com as pistolas que lhes foram distribuidas ou pelas que se apoderarem dos bandidos.

EDITORIAL
Temas e Debates
– Mendonça Júnior, e-mail: mendoncajunior24@gmail.com
– Senado News, site:
http://senadonews.blogspot.com/ e-mail: senadonews@gmail.com
– União Ibérica, site:
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– Liga da Amizade Luso Espanhola-LALE, site:
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