José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Sunday, March 30, 2008

SALAZAR... visto por...


(*) Mendonça Júnior

Muito recentemente tive acesso a uma interessante observação de Leon Poncins, ilustre pensador francês do século XX, publicada algures em Maio de 1935 o que – aqui reproduzo em itálico – pelo seu sintético conteúdo anteviu a personalidade da insigne figura histórica daquele que hoje, em tão pouco tempo, volta a ser recordado.

«Vós que não estivestes em Portugal, não podeis compreender aquilo que representa só por si o facto de se ter recebido por Salazar.

Oliveira Salazar, o homem que soergueu um mundo, o solitário inacessível que dirige os destinos do país e que protege uma reputação lendária de invisibilidade. (…)

Já conheci vários indivíduos que dirigem os destinos do mundo mas creio nunca ter conhecido um que me impressionasse tanto de antemão como este, de tão extraordinário que é o prestígio que o rodeia. (…)

Um dia, já há seis anos atrás, no infeliz Portugal agonizante, este homem, que não queria o poder para si e que, por isso, lhe foi imposto, este homem veio até aqui, sozinho, desconhecido.

Sentou-se nesta grande mesa de carvalho, nesta mesma mesa na qual agora me apoio.

Baixou os seus olhos calmos e ordenados sobre a desordem do país e a desordem transformou-se em ordem; numa folha de papel em branco, apontou alguns números e a desorganização financeira, com um século de idade, endireitou-se; com os seus olhos claros, enfrentou a violência e a violência desapareceu; nos seus olhos puros, teve a visão de um mundo melhor e esse mundo está a assumir essa forma»

Retomando o meu pensamento julgo oportuno referir aos que classificam Salazar como um execrável ditador por não se enquadrarem na vigência do tempo dos regimes que vigoravam nessa altura.

Nessa altura a moda, passe a expressão, era a de regimes de forte autoridade e repressão onde os direitos humanos, os ambientalistas e todos os “istas” de hoje: partidos, sindicatos, greves, manifestações, revindicações de rua, não eram amplamente noticiadas como o “ganha pão” da Comunicação Social.

Relembramos que alguns ditadores como Hitler, Mussolini, Mao, Franco, Estaline…etc, tinham ao seu serviço forças policiais secretas e abertas que lhes permitiam governar a seu belo prazer, por vezes: prendendo, torturando exilando e matando…

Salazar também tinha a sua PIDE, que hoje é acusada da morte do general Humberto Delgado (“O General Sem Medo”) por se ter virado em total oposição ao Presidente do Conselho e fundador do Estado Novo.

Mas Salazar governou, no seu tempo, em termos de Serviços Distintos e Relevantes à Nação, a ponto de ser hoje recordado como A Maior Figura da História de Portugal.

O que já foi reconhecido pelo Povo – por dever do legado que deixou – mas que ainda não foi, por cobardia da actual discriminação das forças políticas da democracia de hoje, para ser publicamente exposto, em corpo inteiro em bronze, no Museu Salazar.

(*) Coronel de Cavalaria
NOTA: Os negritos são da responsabilidade de SENADO NEWS.

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Thursday, March 20, 2008

EMIGRAÇÃO DOS PORTUGUESES (VII)


Carta Alentejana
(*) José Pegado
Estamos em meados de Maio, de 2007, e tudo à nossa volta nos indica que temos a Primavera de malas aviadas, pronta para dar lugar a um Verão que este ano se anuncia muito quente. Logo mais se verá.

Se não estou mal informado e sendo a sucessão das estações a mesma nos dois hemisférios, acabo que concluir que podemos ter um pequeno problema de continuidade muito agravado pelos meus fracos conhecimentos na área da astrofísica.
Apresentar o problema em si não é fácil mas o melhor será tentar na esperança de que alguém entre os leitores seja capaz de o entender e de me dar uma ajuda.

O conceito de estações do ano resulta de observações fáceis e muito antigas, nas quais se podem apoiar umas poucas teses:

– Pontos do globo nos quais as quatro estações surgem bem definidas serão aqueles situados em zonas intermédias entre os pólos e o equador, dir-se-ia para as latitudes entre 30 e 70, daí o verificar-se que, fora dessa faixa, o ciclo anual tenda a apresentar apenas duas:
Uma muito ensolarada e quente para zonas adjacentes à faixa equatorial ou outra muito escura e fria para as zonas polares.

– As estações constituem na sua globalidade um ciclo anual e repetitivo caracterizado por uma ordem de sequência (Primavera – Verão – Outono – Inverno) na qual a duração de cada uma, tal como também a duração horária, por exemplo da parte mais luminosa, o chamado dia, depende da época do ano e da latitude do ponto de observação.
A maior ou menor caracterização de cada estação é afectada por factores tais como a altitude e a proximidade a grandes massas aquáticas.

Num determinado período do ciclo anual, digamos na última semana de Dezembro, teremos Inverno em Valence/França (lat. 45N) e Verão em Malaspina/Argentina (lat. 45 S).

Surge agora o meu problema, ou seja o da descontinuidade ou salto sazonal que um viajante percorrendo o globo num mesmo dia (31 de Dezembro), de Sul Para Norte e ao longo de um mesmo meridiano poderia facilmente observar:

– Verão em Cape Town latitude 33,55 S
– Inverno em Praga latitude 50,05 N

E a pergunta é: onde está a primavera?

(*) Engenheiro Electromecânico formado no IST, em Lisboa, e na Universidade de KYH em Estocolmo.

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Wednesday, March 12, 2008

BILDERBERG (II)

(*) Mendonça Júnior
Em 04/02/08 publiquei na internet, num dos meus blogs da União Ibérica, o site: « http://uniaoiberica.blogspot.com/ » sob o título BILDERBERG e IBÉRIA, um artigo assim iniciado:
Acaba de me chegar às mãos, emprestado por uns escassos dias, a tradução de uma das edições de um livro – título original inglês: The Road to Tirany: Total Enslavement – de autoria de Daniel Estulin. Foi traduzido em português em três edições – 1ª Novembro de 2005, 2ª Março de 2006, 3ª Março de 2007 – intituladas: CLUBE BILDERBERG OS SENHORES DO MUNDO.

O livro veio até mim através de um velho amigo que me disse que o tinha recebido, por empréstimo, de um outro seu amigo – não me disse quem era nem me interessei em perguntar – a título confidencial e insistente promessa de retorno.

– Fiquei a saber:
* Porque se reúnem
os cem mais poderosos do mundo todos os anos durante três a quatro dias.
* O porquê do silêncio dos média em relação a estas reuniões.
* Que vínculos existem entre o Clube Bilderberg e os serviços secretos ocidentais.
* Quais os planos do Clube Bilderberg para o futuro da humanidade.

O que mais despertou a minha curiosidade foi a razão de ser de determinados extractos das páginas 49 a 52 do citado livro, o que passo a citar, aqui transcritas textualmente em itálico,
«O Clube Bilderberg procura a era do pós-nacionalismo: quando não haverá países, mas sim apenas regiões da Terra e valores universais. Isto é, uma economia universal, um governo universal (nomeado e não eleito) e uma região universal. Para garantirem estes objectivos, os bilderbergers defendem “mais abordagem técnica e menos conhecimento por parte do público”. Isto reduz as possibilidades de a população se inteirar do plano global dos senhores do mundo e criar uma resistência organizada».

O seu objectivo final é o controlo de absolutamente todo o mundo, em todos os sentidos da palavra.

– Segundo o livro de Daniel Estulin, Clube Bilderberg OS SENHORES DO MUNDO, entre os seus planos figura estabelecer:
– Por razões de espaço transcrevo somente o primeiro dos seus 15 objectivos:

«Um Governo Único Mundial com um único mercado globalizado, policiado por um exército mundial, uma moeda mundial única, regulada financeiramente por um banco Mundial».

É evidente que:
– O cidadão comum acredita ou não na tese defendida pelo Club Bilderberg.
De igual modo…
– O cidadão comum acredita ou não na tese defendida pela União Ibérica.
Ambas publicitadas na internet…

Há, e sempre houve, os que baseiam a credibilidade no engenho humano – na criação e aproveitamento dos chamados Ventos da História… e os outros, os Velhos do Restelo, que sempre a contrariaram e obstinadamente a contrariam.

Em resumo:
– Os bilderbergers acreditam num Governo Único Mundial…
«Como se fossem Deus na Terra».
– Os iberistas acreditam numa Federação Ibérica…
«A melhoria da vivência dos portugueses e espanhois, excepcional presença na união europeia e no mundo residirá numa união ibérica constituída por estados federados das suas regiões e ilhas».

Porém, no primeiro caso, parece ser mais credível aceitar um futuro para além do presente século, enquanto que o segundo caso se constituirá nas próximas décadas.

(*) Coronel de Cavalaria

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