José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Sunday, January 13, 2008

EMIGRAÇÃO DOS PORTUGUESES (IV)


Carta Alentejana
(*) José Pegado
Reciclar materiais e produtos é um conceito global de economia de recursos associado a custos que, por um princípio de justiça, deveriam atingir quem os utiliza e muito se tem feito nos últimos 50 anos para introduzir regras de moralidade tais como “quem usa paga, quem suja limpa”.

Muito tem sido sem dúvida alcançado nesta área, por parte da maioria dos países de economia mais desenvolvida.

Para os outros as desculpas são variadas.

Trata-se evidentemente não apenas de uma questão de justiça e de capacidade económica mas principalmente de uma questão de solidez das fundações culturais que unem cada indivíduo a uma família e a uma sociedade.

Até aqui estamos todos de acordo e é fácil apresentar uma breve lista de transgressões diariamente praticadas pelos cidadãos irresponsáveis desta sociedade, leia-se país.

Cidadãos que impunemente lançam papeis, plásticos, vidros, detritos animais e vegetais, electrodomésticos, automóveis, etc, para os espaços públicos; cidadãos que estacionam viaturas em cima de passeios, passagem de peões, em dupla fila, que utilizam os espaços públicos como propriedade de direito particular; cidadãos que permitem que seus dependentes caninos transformem os espaços públicos em zonas particularmente insalubres; cidadãos que por falta de esclarecimento vandalizam recursos públicos de formação escolar; cidadãos que por habituações danosas oneram recursos públicas de saúde.

Ninguém nasce com fundações culturais de qualquer espécie e não restam dúvidas que será dos exemplos recebidos e gravados nos primeiros anos de vida em ambiente familiar que as crianças poderão aceitar e desenvolver hábitos reflexos considerados benéficos, úteis e justos.

As hipóteses de sobrevivência de hábitos adquiridos entram porém em risco logo que a criança é levada para outros meios sociais, vulgo escolas, onde tais valores só podem ser mantidos á custa de certo esforço moral e físico.

A falta de insistência sobre tais valores está na origem de desvios de integração que afectam directamente o indivíduo e as sociedades onde ele se insere.

Na realidade o que se pretende fundamentar são normas de educação moral e cívica necessárias para um convívio social responsável e justo.

Quando as coisas não funcionam bem e muitos se sentem maltratados naquilo que entendem serem os seus direitos, é comum procurar culpas nos outros, geralmente nos mais bem sucedidos, naqueles que de um modo mais ou menos evidente vivem melhor.

Diferenças genéticas, evolutivas, temperamentais e mesmo circunstanciais criam diferenças materiais que ressaltam quando complementadas por outras de natureza cultural.

Com o decorrer do tempo e ao longo do curso das actividades humanas observam-se duas massas que se distanciam, uma de uma minoria melhor equipada, mais empreendedora, mais preparada a assumir riscos, por vezes mais bem sucedida e outra de uma maioria insuficiente equipada, menos empreendedora e que por força das circunstâncias em que nasceram e se desenvolveram, e das quais têm dificuldade em escapar, inevitavelmente se colocam em oposição, porém ao serviço ou dependência da minoria.

Das diferenças entre modos de vida e recursos de uns e de outros criam-se situações de oposição que raramente se resolvem dado que soluções a curto ou médio prazo não existem enquanto a maioria exige respostas imediatas a problemas concretos e a história lembra e confirma que assim deve ter sempre sido desde que o bicho homem se especializou e conseguiu economizar comercializar as suas sobras.

Descontentamentos, demonstrações e revoluções nunca mudaram a essência das injustiças, apenas justificam a mudança de quem passa a ocupar o trono.

Ter ou não ter já era uma questão, muito antes de W. Shakespeare a levantar a sua versão essencial.

Chega-se a uma conclusão: urge reciclar o cidadão.

(*) Engenheiro Electromecânico formado no IST, em Lisboa; e na Universidade de KYH em Estocolmo.
EDITORIAL
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