José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inesquestionavél integridade de caracter.
 
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Sunday, September 24, 2006

FUTEBOL-ARTE E FUTEBOL-ARTIFÍCIO


(*) Belmiro Vieira

Nos bons velhos tempos, o futebol era acima de tudo um espectáculo, que fazia delirar multidões, e sobretudo com os golos, que consagravam vitórias para uns e derrotas para outros.

E era também uma arte, que tinha a sua expressão máxima nos “driblings” ou fintas, que, sobrevalorizando o espectáculo, também distinguiam ou premiavam, em termo de popularidade apenas, – já que outros ganhos eram apenas simbólicos, – áqueles jogadores mais bem dotados em atributos para iludir os adversários, criando assim condições para mais facilmente chegar ao golo e garantir o triunfo para a sua equipa.

No que concerne a esse futebol-arte, a História e a memória popular registam autênticos génios.
Como o inglês Mathews, o “feiticeiro”; o brasileiro Garrincha, o das “pernas tortas”; o argentino Madona, o da “mão de Deus”; o moçambicano-português Eusébio, a “pantera negra”; e – aquele que é considerado o maior de todos – o também brasileiro Edson Arantes do Nascimento, dito Pelé, o “rei”.

Hoje, o futebol é algo diferente: os golos são cada vez mais difíceis de acontecer, dentro do rectângulo, obviamente. E arte, que outrora produzia tantas emoções, já praticamente não existe, substituída como foi por artifícios. Que existem e se manifestam, quase sempre fora do rectângulo e sem conhecimento dos jogadores, de múltiplas formas e feitios e com finalidades as mais variadas:
– Para driblar, o guloso fisco;
– Para facilitar, o enriquecimento pessoal;
– Para “branquear”, o que muita gente considera, o futebol, como um detergente sem igual – uma dessas pessoas é, recorda-se, a dra. Maria José Morgado, ex-directora da Polícia Judiciária, a qual, numa entrevista dada a um diário lisboeta exaltou essas novas “virtudes” do desporto rei.

«O futebol – disse ela – é um mundo de branqueamentos de dinheiros sujos, com promiscuidades políticas que não se sabe onde começam nem onde acabam».

(*) Jornalista

Sunday, September 10, 2006

OS CRISTÃOS EM PERIGO NA "U.E."


(*) Rainer Daehnhardt

Sentir-se cristão e julgar-se seguro na Europa é como ser-se Pele-Vermelha no continente norte-americano século XVI e não se dar conta de que os grandes perigos já estão a desembarcar.

Parece inacreditável, mas é um facto , ainda que escondido pelos media: a Europa cristã encontra-se cercada por 600 milhões de famintos islâmicos, cada vez mais fanáticos, mas com o pior de todos os cancros bem no seu centro.

Não falo no facto de haver mais mesquitas em França do que igrejas cristãs abertas ao culto, nem de a soma dos imigrantes muçulmanos radicados no centro da Europa ser 20 vezes superior aos exércitos otomanos que tentaram tomar o continente europeu, nos séculos XVI e XVII. Falo sim do ataque directo, não islâmico, que os declaradamente ateus, seguidores de MAMMON, lançaram a cristão individuais e à cristandade como um todo.

Veja-se a Folha Informativa “DEUTSCHLANDDIENST” nr. 50/2000, onde se revela que os media não transmitiram: Na “campanha contra a direita” reuniram-se em Bona organizações anti-fascistas e autónomos, levando a efeito uma demonstração contra o “Congresso Evangélico de Necessitados na Alemanha” (ENID). As intimidações dos grupos de esquerdistas atingiram tal nível de terror, que o Instituto Gustav Stressemann, que estava a organizar o congresso, optou por cancelar o mesmo.

Os ataques dos anti-cristãos (marxistas) não se dirigem apenas contra os evangélicos, como podemos ler na Folha Informativa da Irmandade dos Padres São Pio X. Esta revela-nos o inferno que passaram alguns padres católicos na bem católica cidade de Freiburg im Breisgau.

Algumas centenas de cristãos juntaram-se para demonstrar o seu desagrado pela total falta de respeito ao se permitir a representação, em teatro, de Cristo e seus Apóstolos como sendo um grupo de homossexuais e de Nossa Senhora como prostituta!

Muitas centenas de esquerdistas começaram a juntar-se, fazendo tal barulho com apitos, cornetas e gritaria, que se tornou quase impossível conseguir ouvir o orador, apesar do sistema de altifalantes. Durante 4 horas o Padre Pietrek (do arcebispado de Paderborn) gritou palavras de verdade, mas tanto ele como os outros padres presentes, Gensbittel e Reinartz, acabaram por ser cobertos por ovos, tomates, cascas de banana, hortaliças e sacos de plástico com tinta.
Até os cartazes e estandartes com imagens de Nossa Senhora, trazidos pelos demonstrantes católicos , foram cobertos com detritos.
Muitos dos contrademonstrantes usaram chapéus com cornos e máscaras de Satanás.
Homens beijavam-se ostensivamente durante horas seguidas, em demonstração da sua homossexualidade.

Um desses “pares” foi ao ponto de vestir robes de cardeal!
Os seus cartazes só traziam inscrições obscenas. Um chegou mesmo a dizer que “para fazer sexo mataria uma criança”.
A gritaria e os insultos chegaram à pancadaria, de modo que um grande número de polícias teve de intervir.
Muitos polícias viram-se em apuros, ficando feridos e com os óculos partidos.
Os marxistas passaram então a formar coros, onde chamavam os cristão de “porcos nazis” por estes rezarem a Deus a pedir pela Pátria.
Os polícias tiveram horas de luta par evitar o pior.

A peça de teatro que causou tudo isto foi financiada por dinheiros da Comunidade Europeia! Os media calaram o assunto porque obviamente não era conveniente.

É esta a Europa multicultural que as democracias nos trouxeram!

(*) Rainer Daehnhardt, é o Presidente da Sociedade Portuguesa de Armas Antigas – Portuguese Academy of
Antique Arms – cargo homologado pelo governo em 1972, mantém-se nessas funções, representando Portugal em congressos internacionais e dando conferências em muitas instituições europeias, americanas e asiáticas. É autor de dezenas de livros e centenas de artigos, na sua maioria ligados à armaria antiga, à História de Portugal ou à preocupação com a evolução da Humanidade.

Nota 1: Este artigo foi escrito em 22 Março de 2001. Os negritos e itálicos são da nossa responsabilidade.

Nota 2: Dada a controvérsia que este artigo suscitaria, na opinião de Jacques-Yves Cousteau, se ainda fosse vivo, sobre a necessidade do controlo da população mundial… Senado News interroga-se sobre soluções humanitárias – repetimos – soluções humanitárias do actual (2006) crescendo excesso da população planetária –, com os seus reflexos de destabilização através das suas migrações –, a aplicar, com maior incidência, nos países terceiro-mundistas e ainda com vista ao que a China preconiza, no seu país, sobre o problema.

Thursday, September 07, 2006

ESTE ADMIRÁVEL MUNDO NOSSO (IX)


(*) Belmiro Vieira

Aconteceu em Lima, no Peru, o país que outrora foi dos incas; até há pouco tempo foi do senhor Fugimori (o tal que, à última hora teve que fugir para não morrer); e, ao que tudo indica será em breve do senhor Garcia.

Tudo se passou em pleno Congresso nacional (a AR lá do sítio), precisamente no momento em que ali decorria a cerimónia da posse dos deputados escolhidos, para uma nova legislatura, num dos mais contestados actos eleitorais de sempre, ali realizado.

O momento era, pois, de redobrada solenidade: homens e mulheres vestidos a rigor e ostentando a circunspecção que a cerimónia requeria; a mesa da presidência completa e bem desperta; as câmaras de Televisão ensaiando as primeiras focagens; etc.

Enfim, todo um “decor” que, tanto no Peru como cá ou em qualquer outro país que cultua a chamada democracia, soe ser montado, com vista a exaltar a importância da missão que cabe aos representantes do povo.

Iniciada a cerimónia de posse, os neoeleitos foram-se encaminhando, um de cada vez, para uma luzida tribuna, onde devia ter lugar o acto final da mesma, simbolizado na leitura e assinatura do termo de posse e no juramento de fidelidade. Este, como manda a tradição, feito com a mão pousada sobre a Bíblia, para assim lhe garantir maior credibilidade.

Tudo decorreu normalmente, até que chegou à tribuna um tal Gerardo Rivera, não se sabe bem se eleito pelas hostes governamentais se pelos partidos da oposição. Chegou e, calmamente, com uma das mãos sobre o livro sagrado e voz possante, proclamou:

«Juro por Deus e por la plata...».

E mais não pode acrescentar, já que, de imediato, a assembleia se ergueu em peso, gritando inflamados protestos, culminados com “bombardeamentos” de moedas, que cada um ia tirando das algibeiras, e com outras formas de agressão física.

Gerardo ainda tentou justificar-se, gritando, enquanto se defendia dos pesos (moeda peruana) que caiam sobre a sua cabeça:

«No! Pardon! Por lo que juro es por la Pátria».

Mas de balde. Os seus colegas não se comoveram, crentes como pareciam estar de que ele não fora vítima de um “lapsus linguae”, antes quisera atingi-los a todos.
De modo que a serenidade só viria a ser restabelecida, minutos mais tarde, graças à intervenção dos serviços de segurança do Congresso.

Vivendo a milhares de quilómetros de distância, não nos compete formular um juízo sobre quem tem razão, no caso antes relatado: se o desbocado deputado Gerardo, se os seus indignados colegas.
Mas não repugna admitir que, por esse mundo político fóra, haja muitos a quem serve a carapuça que ele lançou consciente ou inadvertidamente. Melhor dizendo:

Há muitos para quem a “plata” é simultaneamente Deus e Pátria.

(*) Jornalista

Sunday, September 03, 2006

OS NOSSOS FEITOS RESPONDERÃO POR NÓS


(*) Mendonça Júnior
De acordo com a divulgação de acontecimentos, factos e opiniões relacionadas com o tema do SENADO NEWS: “Com o fim de dinamizar a solidariedade através de comparticipação de cidadãos com inquestionável integridade de carácter”, condenso –, com a devida vénia –, um artigo publicado na Internet, do coronel Vítor Santos que serve de base a esta crónica.

«Especialistas ingleses e norte-americanos estudaram comparativamente o esforço das Nações envolvidas em vários conflitos em simultâneo, principalmente no que respeita à gestão desses mesmos conflitos, nos campos da logística geral, do pessoal e das economias que os suportaram».

Assim, chegaram à conclusão que em todo o Mundo só houve dois países que mantiveram três Teatros de Operações em simultâneo:

A poderosa Grã-Bretanha, com frentes na Malásia (a 9.300 Kms de 1948 a 1960); no Quénia (a 5.700 Kms de 1952 a 1956); em Chipre (a 3.000 Kms de 1954 a 1959).

O pequeno Portugal, com frentes na Guiné (a 3.400 Kms); em Angola (7.300Kms); em Moçambique (a 10.300 Kms).
Todas as frentes em simultâneo de 1961 a 1974 (13 anos seguidos).

Esses especialistas chegaram à conclusão que Portugal, dadas as premissas económicas, as dificuldades logísticas para abastecer as três frentes, bem como a sua distância, as vastidões em causa, e a enormidade das suas fronteiras, foi aquele que maiores sacrifícios teve de suportar. Consideraram, por último, que as performances obtidas por Portugal:

Se devem sobretudo à capacidade de adaptação e sofrimento dos seus recursos humanos, à sobrecarga que foi possível exigir aos grupos reduzidos de quadros dos três Ramos das Forças Armadas, comissão atrás de comissão, com intervalos exíguos de recuperação física e psicológica.

Isto são observadores internacionais a afirmá-lo.

Quanto a nós aplaudimos a imediata disponibilização do nosso querido país na colaboração logística e militar na gestão dos conflitos, nacionais e internacionais, com vista à sua pacífica estabilização.

(*) Coronel de Cavalaria